COM NADA
*Muita gente que está sem receber seus salários durante meses terá que apertar o cinto neste final de ano, por causa dos juros acumulados das contas que deixaram de ser pagas por conta do atraso de seus pagamentos. O pior é que todo mundo sabe que a maioria não pagou porque independe de suas vontades, mesmo assim os juros vieram e continuam a vir e terão de ser sanados. E agora lhes pergunto: se queixar pra quem?
COM TUDO
* Começou o clima de contagem regressiva para a virada do ano e, esse ano, apesar da crise, opção é o que não faltará para o réveillon. São muitas as opções de festas, desde mais reservadas a mais numerosas; a mais chique e glamourosa, as mais simples e populares. Além das festas oficiais, famílias inteiras estão planejando dar as boas-vindas a 2019 em praças da cidade.
Márcia Brito, ladeada por Diego Barreto, Leticia Ferraz (E), Jennifer Trindade e Andreza Amorim (D): Mr. Cat, do Pátio Roraima Shopping, em alta (Foto: Luan Pablo Amarante)
Resenha
* Uma das festas da virada de 2018 para 2019, que será superconcorrida, é sem dúvida o Réveillon da Resenha, no Espaço Vavalândia, lugar paradisíaco de frente pro Rio Branco, que terá decoração fashion by Márcio Lima e som ao vivo e com DJs.
* As bandas serão: Back Country e Xote de Buteco e os DJs Estrela (RR), Natus Vince (RR), Louis Santos (AM) e a atração nacional será o produtor e DJ Enkode (MG). Informações: 98112-9959 e insta: @resenhaproducoes.
Boa Vista Music
* Na recém-inaugurada casa de eventos, Boa Vista Music, também no bairro Caçari, haverá festa de Réveillon. O evento da virada será apenas para mil pessoas (lotação máxima).
* A grande atração na virada de ano nesse estiloso espaço será a descolada Valesca Popuzuda. #bejinnoombro!
Da série locutores da ‘Rádio Folha 100.3 FM’, Katty Morais apresenta o programa Da Hora, de segunda a sexta-feira das 14 às 17h (Foto: Nilzete Franco)
D’Rosi
* É Samir Magalhães Assen quem está àa frente da organização do réveillon D’Rosi Eventos, que terá baile show embalado por Márcio Alexandre e Banda, Ousadia na Pegada e Banda Elos.
* As mesas para o réveillon do D’Rose são limitadas, portanto, os interessados devem se apressar. Mais informações pelos telefones: 99962-8763 ou 99115-2252.
Ecopark
* E para quem preferir passar a virada do ano fora da cidade, recomendamos o réveillon do Ecopark, que disponibiliza pacotes que incluem: hospedagem em chalé ou apartamento, jantar com um champanhe por mesa, show dançante com banda ao vivo, queima de fogos e café da manhã especial.
* Para adquirir os pacotes que poderão ser divididos no cartão, basta se dirigir ao escritório do Ecopark na Rua Sorocaima, 642 – São Vicente. Informações: 99114-0470.
Carlos Raniery Granjeiro e sua Nívea Rocha curtindo a lua de mel em algum lugar da América (Foto: Arquivo Pessoal)
No Pátio
*O Pátio Roraima Shopping está atendendo ao público em horário diferenciado para potencializar e favorecer as vendas. Neste sábado, 22, e domingo, 23, o shopping abrirá às 10h e fechará às 23h, sendo facultativo às lojas permanecerem até 00h.
*Na segunda-feira, 24, véspera de Natal, o Pátio Roraima abrirá das 10h às 19h. Já na terça-feira, 25, feriado de Natal, o empreendimento estará fechado.
#RÁPIDAS
*Quem celebra aniversário neste domingo: Yasmin Medeiros (filha de Berenice Medeiros e Nonato Souza); Elizabeth Pinheiro e Guilherme Malacarne.
*A Primeira Igreja Batista Nova Cidade apresentará o musical de Natal “Anjos preparem-se!”.
* O evento será às 19h deste sábado, 22, e às 18h30 de domingo, 23, na própria congregação, localizada na rua Belo Horizonte, 653, bairro Nova Cidade.
*A Fael (Fraternidade Espírita Amor e Luz) promove neste sábado, 22, a palestra “Drogas e Juventude”, que será ministrada por Volmar Buffi, às 18h50. Será na própria organização religiosa, à avenida Princesa Izabel, 1570, bairro Jardim Floresta.
*O projeto Medita Roraima encerra suas atividades em Boa Vista, neste sábado (22), às 18h, na praça coberta do bairro Cidade Satélite. Por lá, os participantes terão informações sobre técnicas de meditação.
PERFIL
Gustavo Huppes: “Estamos em um período em nossa história que pede mais solidariedade”
Gustavo Huppes é bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Roraima (com um período de estudos na Universidade de Brasília), tem curso de extensão em “Governança Global” no afamado Kings College de Londres e fala português, inglês, espanhol e francês. Foi estagiário do Alto Comissariado da ONU para Refugiados – Acnur; estagiário na Missão Permanente do Brasil junto a ONU em Genebra, onde prestou assistência nas áreas de direitos humanos, humanitário e migração, além de participar junto com diplomatas brasileiros em diversas reuniões na ONU e em outras organizações baseadas em Genebra. Atualmente, ele é assessor do Programa Espaço Democrático da ONG Conectas Direitos Humanos e atua em ações de advocacy nacionais e internacionais em prol da formulação e implementação de políticas públicas em direitos humanos por parte do governo brasileiro e em órgãos internacionais como o Conselho de Direitos Humanos da ONU, além de representar a organização em órgãos nacionais e internacionais de direitos humanos, participando das diversas redes das quais a Conectas faz parte no Brasil e no exterior. Gustavo Huppes está em Boa Vista para passar as festas de final de ano com familiares e concedeu entrevista exclusiva ao Perfil deste sábado.
* O que o levou a estudar Relações Internacionais?
Durante a escola eu nunca pensei, a princípio, em estudar Relações Internacionais. Tinha muita dúvida na escolha e a cada ano pensava em fazer um curso diferente. No ensino médio eu me interessava muito por geografia e história e após algumas pesquisas me deparei com o curso e decidi que era isso que eu queria estudar.
* Você tem intenção de seguir carreira diplomática?
No começo da universidade eu pensava sim, acho que é um sonho comum da maioria dos estudantes de Relações Internacionais. Quando estudei um período na Universidade de Brasília tive a oportunidade de estagiar no Ministério das Relaçõe
s Exteriores, mas lá vi que talvez a carreira de diplomata não se encaixava mais nos meus sonhos profissionais.
* Como foi sua experiência como estagiário no Alto Comissariado da ONU para Refugiados?
Foi muito enriquecedora. Trabalhei com a equipe de proteção em Brasília e ajudava a pesquisar informações sobre os países de origem dos refugiados no Brasil. Pude aprofundar meus conhecimentos sobre direitos dos refugiados e a situação deles no Brasil.
* E junto à Missão Permanente da ONU em Genebra, na Suíça?
Acho que a experiência em Genebra foi determinante na minha carreira. Pude ver na prática as relações internacionais acontecendo, as negociações de resoluções na ONU, o dia a dia do funcionamento do principal órgão de proteção e promoção dos direitos humanos no mundo. Foi um período incrível e de grande aprendizado.
* Como se deu sua entrada na ONG Conectas Direitos Humanos?
Depois de trabalhar em Genebra, eu mudei para São Paulo com o intuito de seguir trabalhando com direitos humanos. Um ano depois da minha mudança, e trabalhando em outra área, eu vi o anúncio da vaga na Conectas e me candidatei. Foi um processo seletivo bem intenso, mas consegui ser aprovado.
* Que trabalhos você realiza como assessor do Programa Espaço Democrático da Conectas Direitos Humanos?
No programa Espaço Democrático trabalhamos com temas de proteção da sociedade civil, migração, militarização e a articulação internacional da organização. Eu fico responsável pela parte internacional onde trabalho com ações de incidência política junto ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, articulação com parceiros internacionais e com o monitoramento da política externa brasileira.
* Como tem sido sua atuação em Genebra, na Suíça?
Em Genebra participo das reuniões do Conselho de Direitos Humanos da ONU que acontecem três vezes ao ano. Lá denunciamos violações de direitos humanos que ocorrem no Brasil, incidimos em resoluções discutidas pelo Conselho, fazemos diversas reuniões de trabalho com funcionários da ONU e também com diplomatas de vários países.
* A Conectas tem tido importante atuação no que se refere à acolhida dos venezuelanos em Roraima. Como você avalia essa questão em particular?
A Conectas tem trabalhado para garantir políticas de acolhida digna para os refugiados e migrantes venezuelanos. A situação na Venezuela é devastadora e quem mais sofre é a população, nesse sentido precisamos ser mais solidários e acolhedores, oferecendo toda a ajuda que podemos para os refugiados que chegam ao Brasil.
* Como se sente sendo tão jovem e desenvolvendo um trabalho de tamanha relevância?
Me sinto com uma grande responsabilidade e é um trabalho que eu amo fazer. Acho que no momento que estamos vivendo com tantas violações de direitos humanos acontecendo no Brasil essa atuação internacional se torna cada vez mais importante.
* Que mensagem você deixa nesse período pré-natalino?
Acho que não só para esse período, mas para todos os dias, devemos ser mais solidários. Estamos em um período em nossa história que pede mais solidariedade, que pensemos mais no coletivo para que possamos garantir uma sociedade mais justa, livre e democrática.