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Coluna Social 23 02 2019 7739

COM NADA

* O que o mundo temia está acontecendo. Começou a guerra na Venezuela com tanques militares, bombas de gás lacrimogêneo, mortos e muitos feridos a bala. Mas o ataque não partiu dos Estados Unidos e aliados, nem da Rússia. Foram os venezuelanos que enfrentaram seu próprio povo, e o que é pior, os mais inocentes e mais indefesos, os indígenas Pemón desarmados. A primeira vitima fatal foi uma mulher que, ao se posicionar diante de um tanque de guerra, foi assassinada pelos militares do seu país!

COM TUDO

* O centro das atenções da cidade neste sábado será sem dúvida o “Bloquinho da Naipe”, que sairá em quatro voltas percorrendo a Av. Ville Roy, com concentração e  partida de frente da Boate, às 18h, embalado pelo Trio Elétrico Canaimé, Marcio Alexandre, Banda Back Country e o grupo Xote de Buteco, no comando do after party. Quem ainda não adquiriu abadá para a ferveção de hoje, deve ir correndo à Casa Freitas, antes que acabe. Informações: 98116 5259.

A diretora-geral do Grupo Folha, jornalista/administradora Paula Cruz, recebendo neste fim de semana kilométricas homenagens por conta de sua troca de data domingo. Na foto, ela divide clic com seu marido, Dr. Gelbson Braga

Guerra

* Este é o fim de semana mais tenso da Venezuela dos últimos tempos. O ditador Nicolás Maduro cortou a Internet e desligou a energia em vários pontos do país e continua se recusando a receber ajuda humanitária internacional.

* Fronteiras seguem fechadas e a situação do povo ainda mais calamitosa. Militares armados estão por toda parte, muitos deles, jovens recém- recrutados sem ao menos preparo para uma situação tensa como essa.

Orações

* Ontem, 22, na fronteira da Venezuela com o Brasil, brasileiros e venezuelanos se uniram em oração, durante a celebração de uma missa entre os dois países.

* Os militares bloquearam inclusive o acesso às trilhas “clandestinas” para impedir que os venezuelanos deixem o país a pé, já que a fronteira está oficialmente fechada. Só mesmo uma intervenção divina pra fazer com que a paz volte a reinar pelos lados de lá.

O Conselheiro do TCE Joaquim “Netão” Souto Maior e sua Márcia, em clic exclusivo para a Coluna  

Resenha

* Enfim, tá chegando o grande dia da festa mais esperada do ano, o pré-carnaval do Bloco Resenha, neste domingo, no Espaço D’Rosi com uma arrojada feijoada da chef Fernanda Fialho.

* As melhores bandas da cidade estarão animando o evento que tem tradição em reunir a maior quantidade de gente bonita por metro quadrado.

Kumon

* Glaucia Domenico, do Kumon local /Centro, participou recentemente do Encontro Mundial de Orientadores do Kumon na cidade de Yokohama, no Japão, evento que contou com a participação de 9.500 pessoas.

* A solenidade é uma grande reunião de confraternização e troca de experiências entre os orientadores. Além disso, a marca Kumon aproveita a oportunidade para lançar os futuros e novos projetos e traçar metas a serem atingidas. 

O cantor Jhon Mayson, de aniversário neste sábado

Yoga

* O professor de yoga Erick Balbas realiza neste domingo, 24, um aulão de yoga e meditação na Praça do Mirandinha, às 17h.

* Os interessados deverão levar uma esteira para yoga (ou uma toalha grande para pôr sobre o chão) e usar roupas confortáveis. Pede-se um aporte de contribuição voluntária.

#RÁPIDAS

* Trocando de data neste sábado, Dr. Evandro Pereira, Yara Gabriela Silva, Maria Eliane Leite, Socorro Peixoto e Luiz Regis Barbosa.

* Amanhã, quem inaugura idade nova é Leila Lima, Mara Bitencourt de Pádua e Ana Ferst.

* Com o hospital de Santa Elena de Uairén e o de Pacaraima lotados de enfermos, os feridos durante o ataque do Exército venezuelano aos indígenas Pemon ontem vieram ser atendidos em Boa Vista.

* Por conta disso, o Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima) está convocando urgentemente doadores de todas as tipagens sanguíneas, principalmente O negativo, para reforçar o estoque por conta da grande demanda de pacientes no HGR (Hospital Geral de Roraima).

PERFIL

Adriano Pistore: “O que virá pela frente será, de fato, transformador para Boa Vista”

Adriano Pistore é o novo vice-presidente nacional de Operações da Estácio. Recentemente, quando ainda era o vice-presidente de Ensino a Distância (EAD) da empresa, ele esteve pela primeira vez em Roraima, para discutir possibilidades de expansão de polos no Estado nessa modalidade. No ano passado, a Estácio registrou um crescimento de 18% na base de alunos em relação a 2017. Ele é natural de Caxias do Sul (RS), formado em Administração, mestre em Administração e especialista na área de negócios. Há oito meses na Estácio, ele é o responsável pelo processo de implantação de polos de EAD da instituição em todo o País. Quando assumiu a vice-presidência da Estácio, existiam 300 polos de EAD. Hoje, já são mais de 600 presentes em 470 municípios em todo o Brasil.

* Ainda existe a descrença de que cursos feitos por meio do ensino a distância não são de qualidade por não ter a aula presencial?

Acredito que essa descrença já passou. O que vemos hoje na educação a distância é uma adesão maior, e sem ficar restrito ao público mais jovem ou a um público mais velho. É uma adesão generalizada. E várias razões. Uma delas pelo avanço das novas tecnologias, o que ajudou na interação on-line.

As aulas são mais interativas, com simulares, algo que no passado era impensável. A tecnologia avançou e criou ambientes interativos. E outro ponto é que, efetivamente, a educação a distância funciona. Acho que esse é o grande diferencial do momento. As pessoas foram aderindo ao modelo e percebendo que, de fato, agrega não só para fins a título de formação, mas de conhecimento para prática profissional, seja qual for o objetivo do estudante. Se observarmos os indicadores do Ministério da Educação (MEC), eles comprovam que alunos de EAD estão obtendo excelentes resultados de avaliação de final de curso [Enade], algumas até superiores ao aluno do método convencional, o presencial.

* Há um perfil específico de aluno para estudar nessa modalidade?

Óbvio que para educação a distância
exige, sim, do aluno uma proatividade maior porque ele é o responsável pela sua aprendizagem. Os recursos tecnológicos estão disponíveis, as metodologias de ensino a distância já estão bem validadas, mas o aluno é o principal ator desse processo. Tem que assumir esse papel.

3. Que tipo de curso pode ser oferecido pelo ensino a distância?

As barreiras cada vez caem mais nesse sentido. Houve um avanço tecnológico que talvez, há cinco anos ou mais, era impossível, por exemplo, imaginar um curso de engenharia a distância. Hoje, temos softwares e aplicativos que permitem a simulação de práticas de laboratórios. Mas o que é mais interessante na metodologia EAD é que existem outros modelos, que é o híbrido. Pegamos o melhor do mundo virtual, que é a aula teórica: estuda, faz exercício e vai avançando conforme o conhecimento avança na plataforma. Mas em algum momento é preciso colocar a mão na massa. E para isso o aluno vai até um campus e faz a sua aula prática em um laboratório. Portanto, tem a aula prática exatamente igual a que ele teria com a aula presencial, com o benefício e a comodidade de poder estudar a teoria a distância.

* Há mudança de perfil dos próprios alunos?

Sem dúvida! Acho que esse é o desafio: trabalhar com o aluno, que de fato tem um perfil novo de estudante. É um aluno cada vez mais conectado, que interage de formas diferentes do que o aluno de dez anos atrás interagia. Então, tem que buscar soluções educacionais que atendam à expectativa do aluno, sem perder a essência que é a aprendizagem. O que é importante: é preciso promover nesse aluno uma capacidade de aprender a aprender. Estudar e ter essa autonomia porque ele vai precisar se atualizar para o resto da vida profissional. Nunca vai parar. A Estácio é apenas uma etapa da aprendizagem. Temos que mostrar para esse aluno que o mundo está passando por transformações cada vez mais constantes: então, como se preparar para esse mundo? Esse é o desafio e acredito que a educação a distância nesse sentido ajuda, pois consigo estar com ele a todo momento, seja na graduação, na pós-graduação.

* E os professores do outro lado, também precisaram mudar?

A profissão do professor está passando por uma das maiores transformações. Ele deixa de ser o centro da atenção, quando as salas de aulas eram construídas ao redor do professor. O modelo muda quando começa tornar o aluno o ator principal do processo de aprendizagem. E o papel do professor, nesse processo, é de mentor. É orientar o aluno a buscar os recursos para sua aprendizagem. Nesse novo cenário, o papel é direcionar para o processo de aprendizagem, sabendo que nunca tem fim.

* Você é a favor do ensino médio por meio da Educação a Distância?

Sim. Acho que é importante já inserir o aluno no processo, mesmo sendo adolescente, porque não se podem tratar esses movimentos [EAD] como excludentes. Eu acho que são os dois. Tem que ter presencialidade quando há necessidade, e já tem a educação a distância quando ela cabe e funciona. É claro que o jovem ou adolescente ainda precisa desenvolver uma série de habilidades e competências que são inerentes a sua fase de vida e ao processo de aprendizagem. Mas a educação a distância também é importante nesse ponto porque ela dá autonomia a esse aluno, ajuda o jovem a criar mecanismos próprios para controlar o seu tempo, controlar suas atividades. A EAD ajuda nesse processo. Mas, obviamente, que não sozinha. Não tem como excluir o ensino presencial. Acredito que tem seu espaço, diferente do que é feito no ensino superior, que é uma educação para adultos. No ensino médio, deve ser complementar.

* Qual sua avaliação até o momento do que já viu por aqui?

Eu acho que em Roraima a Estácio faz um trabalho excelente. Essa operação [EAD] na unidade daqui é destaque no Brasil todo. Tem conceitos excelentes no MEC, na escala de 1 a 5, está com 5. E fiquei muito surpreendido com a cidade e com as instalações físicas do nosso Centro Universitário. Estamos com um campus universitário de fato e em expansão. Em expansão com a EAD, mas temos uma série de oportunidades de cursos presenciais que são fenomenais. Está estruturando o curso de medicina veterinária, por exemplo, que será um diferencial não só para cidade, mas para a região toda. O que virá pela frente será, de fato, transformador para Boa Vista.