Social
Coluna Social de 01 11 2014 227
Em Baixa * Há uma quadrilha especializada em arrombamento de caixas eletrônicos agindo em Roraima, especialmente no Interior do estado. Semana passada, os bandidos agiram na sede do município de Iracema e recentemente, em Caracaraí. Como as duas localidades são próximas, é muito provável que se trate do mesmo grupo. Até agora, não há pistas dos ladrões. Em Alta * Dias 06 e 07 deste mês, estudantes da rede pública, participam do 3º Festival de Contação de Histórias, atividade do Programa Caminhada Literária, da Secretaria Estadual de Educação. Será no Teatro Jaber Xaud – Sesc Mecejana. O Festival tem como meta estimular a criatividade e despertar o prazer de ouvir e ler histórias.
Dra. Luz Marina Belandria, de passagem por Boa Vista, acompanhada do filho, Juan Carlos, das irmãs Francis e Ysamira e da mãe, senhora Maria
Festival * O Festival de Contação de Histórias tem como principal objetivo, valorizar os talentos dos alunos, considerando que, como contadores de histórias, eles próprios são as estrelas do Festival. * O Programa Caminhada Literária, promoverá a oficina “A Vez é agora” dentro do Festival deste ano. Da Hora * Confirmado para os dias 07 e 08 de novembro, o 8º Encontro Internacional de Motos de Alta Cilindrada, que acontece anualmente em Boa Vista, nesse período na Praça Tabajara Pinho (avenida Ville Roy, em frente ao Estádio Canarinho) com várias atrações. * Durante dois dias, haverá uma intensa programação com várias bandas locais e como atração principal, o grupo Capital Inicial. Ingressos: na tenda do Moto Clube no local do evento e na loja Shop Som. Vestibular * Interessados em prestar o vestibular para Administração, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia na Faculdade Cathedral, devem se apressar em fazer as inscrições. * A instituição está disponibilizando 415 vagas, para a prova que será aplicada no dia 22 de novembro, às 16 horas, no bloco II. Outras informações pelo telefone:2121-3460 ou no site:http://www.cathedral.edu.br/boavista/ Novembro * E assim, já chegamos a novembro e daqui a pouco será Natal. Parece que atualmente o tempo está passando muito mais rápido do que antigamente. 2014 então, voou. * Neste sábado, Dia de Todos os Santos, é dia de se preparar para visitar nossos saudosos antepassados, neste domingo, dia 02, é Dia de Finados.
Liziane e Fabiano de Cristo, em click exclusivo para a Coluna
Finados * E por falar em Dia de Finados, tanto no Cemitério Municipal Nossa Senhora da Conceição, quanto no Campo da Saudade, a movimentação tem sido intensa essa semana. * Como muita gente prefere visitar os túmulos dos entes queridos antes do Dia da Saudade propriamente dito, a expectativa é que neste sábado aumente o movimento de pessoas nesses locais. Trânsito livre * Inaugurando idade nova hoje, Dr. Sales Eurico Melgarejo e Hugo Cabral de Macedo Filho. * A Caixa de Assistência dos Advogados de Roraima concluiu nesta quinta-feira, dia 30, parte da segunda edição da Campanha de Saúde do Advogado. * Nesta etapa, a diretoria definiu três diferentes pontos de atendimentos: salas da OAB da Justiça do Trabalho e do Fórum Advogado Sobral Pinto, além da sede da Seccional. *Na próxima semana – dias 03 e 4 de novembro, das 8h às 12 horas e das 14h às 18 horas, o atendimento será aberto aos dependentes, na sede da Seccional de Roraima. Advogados e estagiários que ainda não foram imunizados, também podem se vacinar nesses dois dias.
Patricia Pinheiro, feliz da vida com o sucesso do Festival do Morango, da deliciosa Tortas & Tortas
Perfil Frase:” Antes de ser Juíza Eleitoral sou uma cidadã que, tal qual qualquer outro, almeja ter acesso a serviços públicos de qualidade” Terezinha Muniz é defensora pública do primeiro concurso da Defensoria Pública do Estado de Roraima, onde tem reconhecida atuação, especialmente na Vara da Infância e Juventude da Comarca de Boa Vista. Formada em Direito pela Universidade Federal de Roraima e Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pela USP-Lacri/SP, é presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado de Roraima; diretora-tesoureira da OAB-RR e membro do Conselho Consultivo da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep). Recentemente foi nomeada juíza eleitoral e durante as eleições 2014 se destacou pelo dinamismo e equilíbrio da efetiva atuação que teve durante o pleito, especialmente pela incontestável imparcialidade. * Antes de se formar em Direito, você exerceu outras profissões. Como foram essas experiências? Fui bancária – Caixa Econômica Federal – por período de 20 anos. Depois de sair da CEF integrei o Quadro da Delegacia Regional do Trabalho e, após, do Governo do Estado exercendo, em ambos, cargo comissionado. Sem dúvidas que todas essas atividades contribuíram, em muito, para o acúmulo de experiência para o exercício das atividades posteriores à minha formação em Direito. * Como decidiu ser Defensora Pública? Concluí o curso de Direito em 1999. Com a criação da Defensoria Pública, em 19 de maio de 2000, em junho de 2000, passei a integrar o grupo de advogados contratados pelo Estado para atuar naquela instituição, tendo me apaixonado pela profissão, desde o primeiro dia de atividade. Realizado concurso público para provimento de 30 cargos do quadro de defensores, logrei êxito no certame, fazendo parte desse quadro, com muito orgulho, desde o dia 31 de julho de 2002. * Qual sua opinião sobre a atuação da Defensoria Pública de Roraima? É inegável e, inquestionável, que a Defensoria Pública do Estado, através dos membros que a compõem, procura desempenhar com excelência as atividades institucionais. É a única Defensoria do Brasil com atuação em todas as Comarcas Judiciárias, em que pese o quadro de defensores públicos não estar completo e, não contar com dotação orçamentária e financeira compatível com as necessidades básicas. * E no Brasil? Apesar da competência e da dedicação de membros, todas as Defensorias Públicas do Brasil padecem do mesmo problema: orçamento insuficiente, de forma que, nem sempre conseguem imprimir a no trabalho a eficiência e a cobertura desejável. Dotá-las com orçamento suficiente às necessidades básicas é tópico que precisa assumir posição de maior relevo nas escalas de prioridade do Poder Executivo Estadual e Federal. * Com relação a sua experiência como juíza eleitoral? No início, um imenso desafio, pois sou defensora pública por vocação. Consciente da responsabilidade advinda do cargo assumido e da expectativa da sociedade em relação a uma atuação imparcial e isenta de preferência, por parte do juiz eleitoral, tenho pautado minha atuação na Corte Eleitoral nos mesmos princípios éticos e morais que sempre nortearam minha vida pessoal e profissional. * Como viu o pleito do lado de lá do birô? Antes de ser juíza eleitoral sou uma cidadã que, tal qual qualquer outro, almeja ter acesso a serviços públicos de qualidade. Do lado de lá do birô, vi o mesmo que as demais pessoas, em muitos casos, o total desrespeito para com as regras e normas aplicáveis à matéria e até mesmo para com os eleitores. A diferença é que, na condição de juíza eleitoral pude contribuir para fazer cessar condutas incompatíveis com um processo eleitoral onde deve prevalecer a igualdade e o respeito entre os concorrentes. * Que sugestão você daria para coibir a compra de votos? A legislação eleitoral tem um rol de condutas vedadas ao candidato e ao eleitor para coibir tal prática, prevendo aplicação de pena de reclusão, inelegibilidade e até cassação. No entanto, em que pese a severidade da legislação e, as inúmeras cassações levadas a efeito em face dessa prática, a compra de votos é fato recorrente a cada pleito eleitoral. Logo, não há que se pensar, apenas, em coibir tal conduta, faz-se imprescindível se pensar em formação de uma cultura para a democracia, a partir de processo educativo de base. * Sobre as Eleições 2014? Tenho muito orgulho de ter atuado nesse pleito eleitoral e de ter contribuído para a execução de ações planejadas e executadas pelo TRE, visando assegurar a soberania popular. Dentre tantas realizações, destaco os seminários voltados à garantia da segurança do pleito e as reuniões realizadas com Partidos e Coligações e que deram azo à assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta. De parabéns o desembargador Mauro Campelo e todos os servidores do TRE pelo sucesso dos trabalhos desenvolvidos. * Há um projeto que pretende institucionalizar a Justiça Eleitoral, instituindo a carreira de juiz eleitoral. Qual sua opinião sobre esse assunto? Acho equivocadas as justificativas da proposta, mormente, quanto a dotar a Justiça Eleitoral com um quadro próprio de magistrados, visando fortalecer a profissionalização e a especialização da apreciação da matéria referente aos partidos políticos e às eleições. Prova disso, são os julgados proferidos pelas Cortes eleitorais que em nada deixam a desejar em relação às das demais Cortes de Justiça do País. No que diz respeito a imprimir celeridade ao julgamento dos feitos das eleições, não podemos esquecer que a sistemática processual vigente assegura acesso a 2º Grau de Jurisdição. * Que mensagem você deixa a população? Considerando o recente momento eleitoral vivido por todos nós, acho muito pertinente a mensagem do Pe. Fábio de Melo, deixando-a para reflexão dos leitores: “O que pode nos destruir na vida, não é o que os outros fazem para nós, mas o que permitimos que os outros façam de nós”.