AFONSO RODRIGUES

Deixe a borboleta voar

Afonso Rodrigues de Oliveira

“O segredo não é correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você”. (Mário Quintana)

Pode ser até cansativo, ficar correndo atrás do que quer. O importante mesmo é a consciência de que quer de verdade, e cuidar da tarefa para conseguir o que quer. E a tarefa nem sempre é exaustiva. Depende do modo de pensar. Porque quando sabemos realmente o que queremos não pensamos, senão no que queremos. É quando sabemos conversar com o subconsciente. E quando sabemos falar com ele, nunca lhe dizemos o que não queremos nem nos interessa. Embora saibamos que o ser humano é o único animal que primeiro destrói para poder construir, não precisamos destruir para construir nosso futuro.

A chuva deu trégua, logo devemos aproveitar o dia ensolarado e caminhar observando o que há de melhor na caminhada. Vamos viver o dia com felicidade, otimismo, alegria e muito amor. Faça com que seu dia de trabalho seja um dia de felicidade. E tudo depende de você, e de mais ninguém. Ame o que você faz, para ser amado no que faz. Não sei se todos concordam com meu pensamento sobre o quarteto indispensável para uma vida feliz. Os noticiários sobre briguinhas que deveriam ser comadrescas, mas são destruidoras de lares e família, é preocupante. E isso porque não damos atenção à importância do amor. Quando entendemos isso não aceitamos a alegação que o crime foi praticado por amor.

Amor, sexo, paixão e ciúme formam o quarteto que constrói a convivência. Não há uma boa convivência sem o conhecimento e respeito na formação do quarteto. A opinião é minha e não sei se você concorda. Mas se não concorda, isso não me afeta. O amor é um sentimento divino e natural; o sexo é vida e até os vegetais dependem dele para viver; a paixão é um descontrole meramente emocional; já o ciúme é um descontrole mental. Você nunca irá ver uma pessoa mentalmente equilibrada e ciumenta. Nem nunca vai ver uma pessoa ciumenta e equilibrada mentalmente. Simples pra dedéu.

Pare com essa boboquice, apelidada de ciúme. Quando amamos alguém não devemos, embora possamos considerá-lo como nossa propriedade. Não somo donos, mas parceiros da pessoa que amamos e com quem convivemos. Vamos ser racionais. O equilíbrio mental faz parte da racionalidade. Não podemos alimentar nosso amor com violência. Quando seu parceiro, ou parceira, não o merecer, a boboquice na escolha foi sua. Assuma o seu erro e procure amadurecer para a próxima escolha. Os inteligentes aprendem com seus erros. Respeite seu erro na sua escolha, e respeite o erro do seu parceiro por ele, ou ela, ter escolhido você. Pense nisso.  

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