AFONSO RODRIGUES

Depende de como nos tratamos

“Minha popularidade, minha felicidade e meu senso de valor dependem sobretudo da minha habilidade no tratar as pessoas”. (Dale Carnegie)

Vamos iniciar nossa primeira semana do mês, com muita segurança para o futuro. Lembrei-me disso dando uma passadinha pela prateleira da estante dos livros. Deparei-me com um livro que tem me orientado desde os anos cinquentas do século passado. Eu ainda morava em Natal, no Rio Grande do Norte. E desde criança sempre fui um cinemaníaco. Minha mãe sempre bronqueava porque eu, segundo ela, não saía do cinema. Naquela época antes de iniciar o filme, o cinema apresentava, na tela, uma propaganda, sobretudo de lançamentos de livros. E naquele dia apresentaram o lançamento de um livro importantíssimo que estava sendo lançado no Brasil.

Naquela época eu já frequentava quase diariamente, a redação dos “Diários Associados”. Naquele dia, quando entrei na redação, o jornalista Ney Marinho de Melo falou:

– Afonso… estou lendo um livro muito interessante. Logo que terminar de ler eu o trarei pra você.

Fiquei feliz, e mais ainda, no dia em que recebi o livro, do Ney. Era exatamente o livro que tinha sido publicado pelo cinema, semanas atrás: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, do Dale Carnegir. Nessas muitas décadas não sei quantos exemplares já comprei, desse livro do Carnegie. Mas não posso ficar sem ele. E embora você possa imaginar que é caretice, corta essa. Não deixe de ler esse livro que considero um dos mais importantes para o engrandecimento do ser humano, no tratamento com as outras pessoas. Nunca seremos considerados evoluídos enquanto não aprendermos a respeitar o próximo como ele é. E só assim o respeitaremos como queremos que ele nos respeite.

Vamos viver o mês de setembro como se ele fosse o último. Porque na verdade é o que ele é. O próximo setembro, não sabemos como o viveremos nem como ele será. Vamos ser felizes e cuidar da felicidade das outras pessoas. Chega de enojar o mundo com barbáries injustificáveis no mundo a caminho da racionalidade. Afinal de contas somos todos responsáveis pelo nosso futuro. E não o teremos à altura da nossa necessidade para vencer, enquanto não formos produtores de racionalidade. Chega de truculência. Vamos viver com felicidade, amor, amizade e sobretudo com respeito aos outros.

E mexendo no baú da amizade, deparei-me com, pelo menos, três fotos, publicadas ao meu lado, no jornal “A Gazeta de Roraima”, em 1993: Plínio Vicente, e os que já não estão mais entre nós, Anísio Fernando, e Ramiro Silva. Um abração quebra-costelas para você, Plínio Vicente! Pense nisso.

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