AFONSO RODRIGUES

Depende do modo como a conduzimos

“Nenhuma vida é difícil que não possa se tornar mais fácil pelo modo como for conduzida”. (Ellen Glasgow)

Tudo depende do grau da evolução racional de cada um. Depende também da capacidade de cada um em analisar a si próprio. Quando na verdade, somos mais inclinados a prestar mais atenção à falta de evolução nos outros. Não haverá evolução enquanto não formos capazes de avaliar-nos no que somos e não sabemos que somos. E tudo é muito simples, nós é que complicamos. Então vamos descomplicar. Vamos prestar mais atenção a nós mesmos. Perceber e entender o que somos, de acordo com os nossos comportamentos. A educação é fundamental para que posamos nos analisar. E ela não está no nível que deveria estar. Ainda confundimos pensamentos que deveriam nos levar ao patamar, onde já deveríamos estar. Mas, vamos parar de reclamar, e criticar, e fazer nossa parte no que devemos fazer para a caminhada à racionalidade. A humanidade está caminhando por veredas ínvias. Quando os caminhos estão abertos para todos nós, na caminhada para o racional.

O ser humano ainda pensa em matar o próximo porque o próximo matou seu próximo. E ainda não progrediu o suficiente para entender que matando o outro está se igualando a ele. O que indica que terá, mentalmente, que ser morto pela igualdade. E assim todos seguirão o caminho do crime. Cuidado para não se deixar levar pelos pensamentos negativos. Eles não levam você a não ser para a derrota. O que o impede de mudar os modos como você deveria conduzir sua vida, para melhorá-la. Alguém também já disse: “Ao trocar os hábitos prejudiciais pelos positivos, está substituindo a estratégia da derrota pela da vitória”. É o negativo que leva você à derrota. Então mantenha-o à distância. Você pode, desde que queira.

Ontem tivemos um dia bem feinho com a cidade coberta pela fumaça das queimadas. Elas não são inevitáveis, mas não devem, por isso, serem propósitos de mentes criminosas. Mas continuamos a assistir mentes inferiores queimando para satisfazer seus desejos pessimistas que estão preocupando. Semana passada assisti à conversa preocupante, de um cidadão, que acabara de presenciar um criminoso ateando fogo nas folhas de uma árvore, no interior. Ele falou que teve vontade de ir até o criminoso, mas pensou sobre como seria interpretado depois. O cidadão estava realmente irritado, e a história é verídica. E nos preocupa em pensar na educação que o criminoso dará a seus filhos. Pense nisso.

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