ESPAÇO DO LEITOR
ASSÉDIO 1Técnicos em enfermagem que atuam no Centro de Referência da Saúde da Mulher denunciaram assédio moral por parte da direção da unidade. “A gestão tem assediado os servidores de enfermagem. Eles têm se negado a fazer um serviço médico. As ultrassonografias realizadas no Centro são laudadas por técnicos de enfermagem, pois os médicos estão realizando jornada corrida para atender menos vezes por semana. Ou seja, ganham por quatro horas diárias, mas fazem em dois dias uma hora na marra”, relatou um denunciante.ASSÉDIO 2Ele continuou: “Eles acumulam pacientes, chegam atrasados e obrigam os técnicos de enfermagem a laudar a ultrassonografia para pouparem tempo e ficar o menos tempo possível na unidade. Ao questionar a direção por tal prática, os servidores são ameaçados a serem devolvidos para a Secretaria [de Saúde] com justificativa negativa. Um absurdo. Os servidores são necessários para outras práticas, porém são desviados de função para satisfazer interesses dos médicos”.NOMENCLATURAO leitor identificado como Aldair chamou a atenção para a maneira correta para se referir a pessoas com deficiência. “Atualmente o nome correto para se referir à pessoa que tenha algum tipo de deficiência é ‘pessoa com deficiência’, com a sigla PcD ou PCD. Não se usam mais expressões como pessoa com necessidades especiais, pessoa portadora de necessidades especiais nem pessoa portadora de deficiência, conforme o decreto federal nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, o qual promulga no Brasil a Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo, assinados pelos Estados membros em Nova York em 30 de março de 2007”.LOUVÁVELSobre o pedido de exoneração feito pelo então secretário estadual de Saúde, César Penna, o leitor Rildo Lopes comentou: “Parabéns, doutor César. Uma atitude louvável”.