![Estamos num mundo moderno Estamos num mundo moderno](https://www.folhabv.com.br/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.png&quality=91&imagick=uploads.folhabv.com.br/2023/09/modernidade.png)
“Em nosso mundo moderno, simplesmente não alcançaremos sucesso ou felicidade se não levarmos em consideração as outras pessoas.” (Les Giblin)
Sempre vivemos em um mundo moderno. O que nunca tivemos foi capacidade para entender e respeitar a modernidade. O respeito às outras pessoas sempre foi um problema da humanidade. Matar uns aos outros sempre foi algo natural no ser humano, desde os primórdios da humanidade. A diferença entre aqueles tempos e hoje está na evolução tecnológica e no crescimento da população mundo afora. Mas não podemos negar que, atualmente, temos todos os recursos que os de outros tempos não tiveram para corrigir falhas que ainda persistem. E a maior dificuldade está em não entendermos, sobretudo, que tudo está na educação. A maioria das pessoas ainda ri quando dizemos isso, porque não compreendeu a grandiosidade do pensamento: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira.”
É exatamente nesse princípio que devemos iniciar a educação. Quando conhecemos e reconhecemos a personalidade da criança, começamos sua educação respeitando-a, mas sem deixar de orientá-la no caminho do aprendizado, que pode muito bem influenciar o desenvolvimento da sua personalidade.
A educação no lar merece muito respeito, sobretudo por parte do educador. Temos exemplos notáveis de pais que, mesmo com pouca escolaridade, educaram filhos que sempre se orgulharam deles. E o que sustenta esse respeito é a educação. Já falei para você sobre crianças, jovens e adultos que foram exemplos de educação adquirida no lar, muitas vezes em condições humildes.
Lembro-me daquele operário que mudou sua vida para melhor, seguindo o conselho do pai, quase analfabeto. Do faxineiro que foi promovido pelo presidente da empresa devido ao seu comportamento exemplar. E daquela garotinha com quem estudávamos na Escola de Base, na Base Aérea de Natal. Ainda éramos crianças. Ela era muito pobre, mas respeitada por professores e colegas. Seu exemplo estava na forma de se comportar elegantemente, sem exageros nem preocupações com aparências. Destacava-se, sobretudo, pela elegância no vestir — mesmo com roupas simples, sempre apresentáveis e dignas de respeito e admiração.
Tudo isso pode parecer fútil e inútil, mas não é. Já sabemos que, onde quer que estejamos, sempre há alguém nos observando. E é nessa observação que somos avaliados, o que marca nossa imagem na mente do observador. Por isso, cuide de quem você é, porque é isso que você sempre será, mesmo que mude. Pense nisso.
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