LADOS OPOSTOS, MAS RESPEITO SEMPRE
A competição é saudável na vida de todos, desde que ao olharmos para o lado oposto, não vejamos o outro como inimigo, adversário a ser batido de toda forma e de qualquer jeito ou mesmo como um ser desprezível. A competição nasceu para nos ensinar a aprender com a derrota, mas também com a vitória, sendo nós, donos dos nossos movimentos ou limitados por alguma deficiência. Somos todos iguais e eficientes em tudo na vida.
Como diria Drea Oliveira em um texto que foi adaptado por quem escreve para vocês: “Por mais que haja inimigos, guerras, competições, diferenças, provocações e todo o tipo de tentativa de eliminação da sua paz interior ou da eliminação do outro, resista no amor! Amar traz paz mesmo quando não conseguimos compreender as tristezas, as mágoas, frustrações e tudoo que nos leva a nos distanciar do próximo como pessoas e as vezes, considerando pessoas como algo descartável. Então, se você estiver passando por um momento difícil, decisões complicadas, persista em amar assim mesmo primeiramente, cuidando da sua sanidade mental para depois, cuidar de tudo que está a seu redor. Seja a diferença do que lhe é imposto à força, com amor, humildade, gratidão e sabedoria. O tempo lhe trará as respostas e, ao amar, independente das perseguições que sofra, você terá proteção, amparo e condições de superação. Salvando o amor e a sabedoria, você resgatará a si mesmo!
Parece mais um daqueles textos, tidos por muitos como de autoajuda, mas na realidade não é. Ele é uma “sacudida” naqueles que acham que a competição gera a criação de inimigos, que disputas só se ganham quando você coloca o outro no chão ou no nível mais baixo, que quando você muda de time, você esquece o que viveu no time anterior. É uma análise errada, precipitada e se valesse ser levada à risca, os concorrentes no mercado não se cruzariam, pois dali poderia sair um duelo com armas e que gerariam mortos ou feridos.
É mais simples e fácil, achar que a competição só dá lugar a quem ganha. Claro que sempre será mais lembrado o que ficou em primeiro lugar, mas o segundo, terceiro, quarto ou último lugar tem que tirar lições, tanto quanto o vencedor. Quem acha que a vitória pura e simples, sem a análise devida é o suficiente, pode se acostumar em registrar apenas essa vitória, pois não estará pronta para os novos desafios que são diários e cada vez mais desafiadores.
Vencer não é competir com o outro. É derrotar seus inimigos interiores para depois competir no mundo exterior. As vezes nos perdemos, tentando competir, com os outros e esquecemos que precisamos vencer primeiro a nossa batalha interior, vencer a si mesmo. Não viemos ao mundo para viver competindo com os outros, devemos primeiros nos conhecer para depois buscar conhecer e querer mudar o mundo ou as pessoas. Quem acha que a vida se resume a competição, perde o seu tempo, pois compartilhar minimiza competições e nos projetam como referência que em muitos momentos, pode nos levar a evitar conflitos, guerras e competições desnecessárias. Estamos aqui para vencer nossos limites, nossos medos, lutar para minimizar nossos defeitos, superar dificuldades, e correr em busca dos nossos objetivos. E tudo isso já toma muito do nosso tempo, por isso não devemos usá-lo de forma equivocada. Não estamos vivendo em sociedade, em uma coletividade, para competir um com o outro, mas sim, para aprendermos, a vivermos em união com os outros. Superar as diferenças, significa respeita o outro do jeito que ele é, do jeito que ele pode ser e do jeito que nós somos. Todo mundo tem um objetivo na vida em comum, ser felizes, deixando de lado uma estúpida, e desnecessária competição pela divisão, pelo podia de poucos e a anulação de muitos, esquecendo que juntos podemos ser mais e nos tornarmos UM GRANDE CORPO, respeitando a individualidade de cada um, aí a competição será leal e saudável. Enquanto olharmos para o outro como um inimigo; não chegaremos à lugar algum!
Um outro texto, também adaptado nos toca também sobre esse tema: “Que Deus não permita que nossos inimigos se tornem nossas vítimas. Que no momento de raiva nós não estejamos cegos ou com viseiras. Que nós não sejamos refém da solidão, que nosso rancor não seja nosso algoz, que nossa dor não atinja outros, que o nosso sofrer não seja eterno, mas que nosso coração sempre seja sincero. Que Deus nos permita por uma vez que seja voarmos, que possamos tocar nas nuvens e por um segundo flutuar e que Deus nos dê a honra de pelo menos um jantar. Que pelo menos nos dê 1 dia de felicidade para cada 3 de fraqueza. Que nos permita que acordar para ser um campeão, sem precisar pisar ou passar por cima de ninguém. Mas não, não, não, não nos deixe que transformar pessoas boas em ruins. Que não nos corrompamos com ideias fúteis e deixe de fazer a justiça, por causa dessas pessoas inúteis. Que nos faça forte em meio a tanta guerra. Que nossas palavras não sejam apenas para a plateia, mas que possam tocar os corações, que o ser humano aprenda a afogar as magoas, não com o álcool, mas com canções e assim, Deus nos permitirá viver”.
Vamos admitir que precisamos aprender sempre, com erros, acertos, vitórias, derrotas, alegrias, tristezas, vencendo ou perdendo. O aprendizado nos torna mais leais, éticos, inovadores e justos, por isso precisamos estar sempre atentos a tudo que os cenários nos apresentam, a ver nas dificuldades, grandes oportunidades, nas fraquezas, grandes fortalezas, enfim, a aprender que quanto mais sabemos, mais podemos ensinar e quanto mais renegamos a educação, mais imperfeito nos tornaremos. Pense nisso e faça da sua vida algo que valha a pena e que deixe legados e não vergonhas.
Por: Weber Negreiros