Falando de Negócios

FALANDO DE NEGOCIOS 15477

OS CONFLITOS ÉTICOS DAS 48 LEIS DO PODER VIII

CONTÁGIO: EVITE OS INFELIZES E OS AZARADOS

Para ser feliz não precisa de muito. Podemos transformar um balde em uma piscina, um gramado em uma floresta, uma casa humilde em uma mansão, uma bicicleta em um carro de luxo, nossa vida em uma grande experiência, mas infelizmente temos as pessoas que transformam um pingo d’água em tempestade. Desses seres, busque distância e viva sua felicidade com plenitude.

No nosso artigo da semana vamos tratar de mais um tema instigante. Nessa análise vamos tratar um pouco sobre a energia que comportamentos e atitudes nos atingem. A forma como as pessoas conduzem sua vida, ligam seu lado “ima” de ser e atraem coisas boas, como também coisas ruins. Vai de cada um conviver com o que mais lhe convém.  

O sucesso das pessoas está atrelado aos caminhos que percorrem e as pessoas com quem se relacionam. A reputação volta a se fazer presente nessa lei, e que foi dito anteriormente, a sua reputação é o seu maior capital e nada e ninguém pode afetá-lo.

O respeito a princípios e valores, tão abandonados atualmente, explica o declínio de muitos e você verá, que o crescimento distante desses valores tem como base, pilares frágeis, obscuros e sem nenhum tipo de crédito. Vamos a análise da décima lei do poder.

Lei nº 10 – Contágio: evite os infelizes e azarados: A miséria alheia pode matar você – estados emocionais são tão contagiosos como as doenças. Você pode achar que está ajudando o homem que se afoga, mas só está precipitando o seu próprio desastre. Os infelizes às vezes provocam a própria infelicidade, vão provocar a sua também. Associe-se, ao contrário, aos felizes e afortunados.

Confesso que essa análise é um das minhas preferidas, porque pessoas que trazem a má notícia, a desgraça como vocabulário e o caos como cultura, sempre os chamo de “Cavaleiro do Apocalipse”, por que não trazem nada de bom, não agregam nada na sua vida e para completar enchem o ambiente de temor, obscuridade e criam um clima tenso, de fofoca e nada produtivo.

Quem já não ouviu uma frase comumente usado e lido em livros de autoajuda que diz mais ou menos o seguinte? “Para você brilhar não precisa apagar o brilho do outro”. Essa frase nos ajuda a entender porque temos tantas pessoas perdidas na escuridão, na maioria das vezes criadas por elas mesmas, sem força para subir um degrau, retomar sua vida e seus projetos. O motivo é simples. O mundo está cheio de “Cavaleiros do Apocalipse”, pessoas que não brilham, quebram lâmpadas já apagadas de várias pessoas e tentam, de alguma forma, apagar o brilho dos outros. As vezes eles fazem isso de forma inconsciente porque chegaram ao fundo do posso e descobriram que o poço tem porão, estão entregues a sua infelicidade.

Quem já não cruzou com pessoas que você dá bom dia e ela vira com uma contagiante desmotivação e diz para você: “Bom dia para quem? Só se for para você”. Essa frase é marca registrada dos infelizes de plantão e dos “Cavaleiros do Apocalipse”.

Os estados emocionais, são tão contagiosos quanto as doenças, porém muito mais  perigosos do que a maioria das doenças. Isso se explica porque minam o nosso emocional e sugam a nossa energia sem que a gente nem perceba. Temos que ter a habilidade de identificar os infelizes, porque a infelicidade alheia te contamina, afeta teu bem-estar, tua alegria, teu ânimo, teu estado de espírito e acaba por tomar conta de você e do ambiente em que você está.

É importante ter consciência que essa “infelicidade” que estamos tratando aqui não é aquela que se vive momentaneamente causada por problemas reais e que todos passam. Essa infelicidade na realidade é um tipo de tristeza que as pessoas sanas superam facilmente com a identificação da falha, sua correção e a volta por cima.

A principal diferença é em estar infeliz momentaneamente e fazer um pacto de vida com a infelicidade, tornando-a membro ativo da sua vida, da sua família e do seu trabalho. Por isso temos que saber a diferença de estar infeliz e ser infeliz. Ao saber diferenciar atrairemos ajuda, quando não, podemos contaminar e matar que poderia ajudar muita gente.

Como falei, nosso mundo esta cheio de pessoas que são infelizes e cultivam todos os dias essa infelicidade, se alimentam dela, espalham pelo mundo como verdadeiras pragas do Egito. Agora temos que entender que não é fácil distinguir o SER do ESTAR infeliz, aqueles que estão passando por momentos difíceis e merecem o nosso apoio e os que tornaram suas vidas um verdadeiro inferno e precisam, em primeiro lugar, quererem ser ajudadas e em segundo, permitirem a ajuda.

Os “Cavaleiros do Apocalipse” ou “Infelizes de Plantão” tem uma outra característica em comum, se consideram vítimas do mundo, perseguidos, que ninguém gosta deles, se revestem de uma carapuça de vitimismo e do mimimi.

Uma coisa que vocês vão notar em pessoas com esse perfil é a necessidade de alguém para confirmar a sua infelicidade e os motivos que o levaram a ela. Por isso dizem que eles não querem ajuda, e sim buscam plateia para validar seus conceitos e pré-conceitos de injustiçados e sofredores.

Essas pessoas podem ser identificadas numa organização por exemplo: quando é apresentado uma programação de um treinamento e o “Infeliz de Plantão” solta logo mais uma frase desmotivadora: “De novo, isso é só enrolação, já participei de dezenas de eventos desses e nada melhorou em minha vida”. É simples entender esse discurso de desgraça, essa pessoa nunca esteve e nunca estará aberto a mudanças, pois escolheu a infelicidade como cultura e a desgraça como destino.

Pode parecer um egoísmo ao querermos os infelizes longe, mas não é, basta olhar para o lado e ver as oportunidades que nos cercam e que a infelicidade como contaminação, pode tirar nosso foco, nossa força e uma oportunidades que poderá pa
ssar só uma vez.

Vamos entender que é preciso olhar para os infelizes como vampiros sugadores de energia e emoções e você identificará facilmente isso quando você estender a mão, tentar a ajudar e ao final ver que nada mudou, a não ser a sua carga de energia que baixou completamente quando você tentou ajudar

Pense na pessoa que você quer ser. Escolha ser uma pessoa de luz ou sombra. Uma pessoa que contagia com alegria ou contamina com a negatividade. Uma pessoa que acredita na vida ou uma que não sabe nem por que vive, enfim pense que a vida é curta demais para quem busca a felicidade, porém mais curta ainda para quem vive na infelicidade.

Fechando esse nosso décimo artigo sobre as 48 LEIS DO PODER faria apenas algumas adaptações, baseada nos argumentos acima apresentados:

Contagie com alegria: se esquive dos infelizes e brilhe muito: A miséria alheia é o veneno a ser bebido por quem a vive. Os estados emocionais são tão contagiosos como as doenças. Por isso, a partir de agora você escolhe qual a doença que quer pegar, por exemplo: a doença da alegria, da felicidade, do compartilhamento, do afeto, da ternura e do amor. Você ajudará quem aceitar ser ajudado, quem escolheu a infelicidade como regra de vida, deixe que se cuide por conta própria e longe de você. Associe-se ao desejo diário de ser feliz e fazer os outros felizes.

Por: Weber Negreiros