Bom dia,

Hoje é sexta-feira (02.09). Falta um mês para o dia da votação quando a população de Roraima deve escolher um presidente da República, um governante, um dos três senadores que presentam o estado no Senado Federal, oito deputados federais e 24 deputados estaduais que vão compor a futura Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Essa gente toda vai dar as cartas institucionais e operacionais que vão definir o que o Brasil pode ser pelos próximos quatro anos, com reflexos que podem perdurar por mais tempo. A campanha eleitoral começa a esquentar e alguns candidatos já apresentam suas armas e estratégias que vão desde as promessas mais sérias até as mentiras mais deslavadas. Resta nesses trinta dias ao eleitor e a eleitora a sabedoria de separar o joio do trigo para não impor ao conjunto da população as consequências de seus erros de avaliação.

COM MADURO

Em sua passagem por Manaus e Belém, o candidato a presidir o Brasil pela terceira vez, Lula da Silva fez questão de manifestar sua afeição por Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, ao lembrar em duas ocasiões que ele socorreu a população amazonense enviando algumas toneladas de gás quando no ápice da pandemia da Covid19, faltou esse produto para tratar a população daquele estado. O petista esqueceu de dizer que o governo brasileiro desde 2018 já gastou pelo menos dois bilhões de reais acolhendo venezuelanos e venezuelanas que fogem da miséria criada por Maduro e seus generais. Lula, como quase toda a esquerda brasileira culpa o isolamento da Venezuela pela comunidade internacional democrata como o principal causador da miséria imposta ao povo venezuelano.

GRANA

Esta vem através de um leitor a Parabólica, que mandou inclusive fotografias. Uma reunião realizada no bairro São Francisco por um candidato teve todos os indícios de que os eleitores e as eleitoras foram atraídos para o evento com a promessa de distribuição de grana. A coisa ocorreu desta forma: depois dos discursos, os presentes foram orientados pelos organizadores para que voltassem aos seus respectivos carros e motos e aguardassem a chegada de um representante para acertar o combinado. E de fato, todos ficaram esperando alguns minutos dentro e sobre os veículos aguardando a chegada do “homem da mala preta”. É assim que caminham as campanhas dos endinheirados, cujos recursos são abastecidos com o dinheiro do Fundo Eleitoral, ou da corrupção.

FIER

Em sabatina realizada ontem, quinta-feira, no auditório da Federação das Indústrias de Roraima (FIER), a candidata emedebista Teresa Surita disse aos empresários que se for governadora do estado vai mandar suspender imediatamente o pagamento antecipado do ICMS de mercadorias que ingressaram no estado; mudar o diferencial de pagamento da alíquota do ICMS e implantará um programa de refinanciamento para os devedores junto à Secretária Estadual da Fazenda (SEFAZ) desse imposto. Outros candidatos estiveram presentes à sabatina, mas suas assessorias não mandaram para a Coluna o resumo das propostas apresentadas aos empresários presentes.

FALTA

Informações que chegam a Parabólica dão conta da falta de veículos para aluguel nas principais capitais brasileiras. As locadoras, pelo menos, alegam não ter carros disponíveis. Especialistas dizem que a causa dessa falta vem em decorrência da campanha eleitoral, que ocorre sobre o forte financiamento do Fundo Eleitoral que sabemos chega a quase cinco bilhões de reais. Fora, evidentemente, a grana que corre por fora, que certamente monta outros bilhões. É evidente, essa grana toda vai influenciar o resultado da eleição. Não será surpresa a volta de muitos dos detentores atuais de mandatos, afinal, são eles que mandam no Fundo Partidário, e especialmente, nos cofres de estados e municípios.

PREFERÊNCIA

É claro, o levantamento não tem qualquer fundamento científico, mas é um indício. Um empresário que esteve por cinco dias em Belém (PA) utilizou em seus deslocamentos nada menos que 18 veículos através de um dos aplicativos existentes naquela praça. Por curiosidade, perguntou a todos os motoristas sobre a tendência de seus votos para a presidência da República nesta eleição. O resultado foi surpreendente: dezessete deles disseram ser eleitores de um candidato que não aparece a frente nas pesquisas.