FOLHA SPORTS
BARÉ NA FASE DE GRUPOS
A larga vantagem construída pelo Baré-RR na primeira partida do confronto com o Ypiranga, venceu por 3×0 em Boa Vista, foi refletida no jogo deste domingo. O Ypiranga que chegou a ter oportunidades de fazer gols no primeiro tempo e não conseguiu colocar a bola no fundo das redes, com o passar do tempo viu que as chances de classificação ficavam mais distantes. Na segunda etapa, apesar de algumas mudança do técnico, Vitor Jaime, novamente o relógio foi crucial para esfriar o clube da Torre que passou a errar mais e fazer faltas, numa delas o ala David foi expulso e a partir daí o Baré tomou conta do jogo e conseguiu chegar ao ataque e fazer o seu gol. Fechando o confronto com placar de 1×0. Para o técnico do Baré-RR, Aderbal Lana, o jogo não foi bonito de se ver, mas valeu pelo trabalho de seguir na Série D. – Jogo foi ruim, mas não pelos jogadores, mas pelos nervos a flor da pele, por ser uma partida decisiva. Conseguimos seguir pela vantagem já construída em casa. Missão cumprida – destacou o técnico.
PANELA DE PRESSÃO
Torcedores recepcionaram o time no Aeroporto Internacional de Guarulhos de uma forma muito hostil, com ameaça de agressão física, xingamentos e intimidação. Alguns jogadores chegaram a correr para conseguir entrar no ônibus que aguardava a delegação. Os atletas do Timão contaram com a proteção dos seguranças do clube e também dos guardas que atuam no próprio aeroporto. Ninguém foi agredido fisicamente. Com nove pontos, o Corinthians ocupa a 15ª posição no Campeonato Brasileiro após nove partidas.
O JOGO
Com dois gols de Nenê (para variar),o Fluminense venceu o Corinthians por 2 a 1 na tarde deste domingo, no Maracanã, mostrou reação após duas derrotas seguidas (São Paulo e Flamengo) e subiu na tabela do Campeonato Brasileiro. O artilheiro do Flu na temporada, com 17 gols, marcou um gol em cada tempo, diante de um Timão que estreou o técnico Dyego Coelho (assumiu após demissão de Tiago Nunes). Sob novo comando, porém, o Corinthians mostrou dificuldades para atacar mais uma vez, só diminuiu com Mateus Vital, no último minuto, e começa a se preocupar com o Z-4.
Fluminense x Corinthians, pela 10ª rodada do Brasileirão — Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
CLÁSSICO PAULISTA
Sem Marinho, desgastado fisicamente, Cuca escalou o Santos para o clássico num 4-4-2 quando defendia e num 3-5-2 quando atacava. No papel, o Peixe tinha: João Paulo, Madson, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Diego Pituca; Alison, Sánchez, Arthur Gomes e Lucas Braga; Soteldo e Marcos Leonardo. Na prática, porém, os papéis se invertiam com frequência. Quando tinha a bola, o Santos tinha Diego Pituca muito avançado, com liberdade, para formar uma linha de cinco no meio de campo, ao lado de Madson, Arthur Gomes, Sánchez e Lucas Braga. O Santos apresentou dificuldade na transição entre o 3-5-2 ofensivo para o 4-4-2 defensivo quando o São Paulo puxava contra-ataques em velocidade. O segundo gol tricolor, em que os marcadores santistas não encontram seus “alvos”, exemplifica bem isso. O primeiro tempo do Santos, então, foi praticamente por água abaixo, apesar do gol de Madson. No intervalo, o técnico Cuca resolveu mexer as peças: Wagner Leonardo entrou no lugar de Arthur Gomes, e Lucas Lourenço ganhou a vaga de Marcos Leonardo. No segundo tempo, o Santos foi melhor – muito, também, pela entrada de Marinho no decorrer da etapa final para fazer o gol de empate. Antes da volta à Libertadores, na terça-feira, contra o Olimpia, o técnico Cuca acumulou mais experiências do que funciona e do que não funciona na prática com o Santos. Diante de um meio de campo consistente e povoado, o treinador precisa optar por jogadores acostumados a estarem ali, como Sánchez, Pituca e até o ainda garoto Lucas Lourenço.
Cuca durante Santos x São Paulo, na Vila Belmiro — Foto: Ivan Storti/Santos FC
SÃO PAULO
O resultado deixa o Tricolor com 18 pontos, no bloco de cima da tabela. Internacional e Flamengo jogam neste domingo. O time volta a campo contra o River Plate, na quinta-feira, no Morumbi, pela retomada da Copa Libertadores. Nem sempre os números refletem bem o que aconteceu dentro de campo. Mas no caso do San-São o domínio do Tricolor na primeira etapa ficou claro, inclusive, na estatística de finalizações: 11 x 5. Gabriel Sara encontrou espaço pelo lado direito, onde os santistas Luan Peres e Pituca (improvisado como lateral-esquerdo) tiveram dificuldades. Além dos dois gols de Gabriel Sara, o São Paulo criou outras chances.
Fernando Diniz manteve Gabriel Sara no time titular: garoto foi decisivo no San-São — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
CEARA FAZ SEU DEVER DE CASA
De um lado, o atual campeão brasileiro e da Libertadores e que vinha de quatro vitórias consecutivas no Brasileirão. Do o
utro, um Ceará que vinha de duas derrotas e sem marcar gols. O favoritismo aparente, porém, ficou apenas no plano das ideias. Com atuação primorosa principalmente da zaga e do meio-campo, o Alvinegro conseguiu mostrar um futebol efetivo e letal, e em seis minutos, construiu os 2 a 0 que lhe deram a vitória em cima do Flamengo neste domingo (13).
Ceará x Flamengo — Foto: Kid Jr/SVM
FLAMENGO
Domènec Torrent fez seis mudanças no Flamengo para a partida contra o Ceará – três delas técnicas, as outras por força maior. A causa da derrota não foi o rodízio, em si. Mas as escolhas do treinador acabaram por não surtir o efeito imaginado no que se tornou um tropeço rubro-negro. O time executou o planejado, mas a parte derradeira não funcionou. Vitinho foi o mais acionado, mas errou muito nas tomadas de decisão e pareceu sem confiança para ser mais assertivo. Michael, sem espaço para correr e atacar a última linha, também ficou encaixotado na marcação e pouco contribuiu. Não bastasse isso, esta rearrumação colocou Everton Ribeiro centralizado. E o meia, um dos pilares técnicos do Flamengo, sentiu a diferença. Se pela direita ele vinha se destacando nas últimas partidas, ao atuar por dentro não foi decisivo. Anteriormente, quando Dome ainda tentava implantar um 4-3-3, Everton já tinha rendido abaixo do esperado jogando pelo meio
Michael em ação: novamente titular, atacante atuou aberto pela direita, mas não foi efetivo — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
CLÁSSICO CARIOCA
Ramon contou ainda com a volta de Leandro Castan e Ricardo Graça, a dupla de zaga titular. Uma segurança e tanto. Ao surpreender e escalar Ribamar na vaga do machucado Vinícius, tentou e conseguiu por um bom tempo fazer o time pressionar a saída de bola adversária, o que havia diminuído nos últimos confrontos. Pois o Vasco, desta vez, voltou a superar as adversidades. Se ausências e más escolhas de Ramon Menezes pesaram na derrota para o Atlético-GO, o retorno de Benítez – e o seu entrosamento com Cano -, a recuperação de Marcos Júnior e ajustes feitos pelo treinador determinaram a recuperação no Brasileirão. Faltou só uma melhor marcação no meio e nas laterais para o 3 a 2 diante do Botafogo ser mais tranquilo, uma lição ao duelo decisivo que se avizinha contra o mesmo Alvinegro só que na Copa do Brasil.
Benítez é o dono do meio do Vasco — Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
BOTAFOGO
O clássico foi um bom jogo de se assistir. Equilibrado e com boas chances para ambos os lados. A atuação no primeiro tempo foi fraca, apesar de mais finalizações que o Vasco, e faltou o controle do meio de campo, com muitos erros de passes. Mas 1 a 0 para o Vasco não refletiu justamente a etapa inicial. Kevin e Marcelo Benevenuto erraram de forma grosseira e facilitaram a vida de Ribamar. A derrota veio no momento em que o time de Autuori estava melhor na partida. Benítez deu bola perfeita para Cano, que cabeceou para defesa de Cavalieri e, no rebote, mandou para as redes. O atacante do Vasco contou com a ajuda de Forster, que não o acompanhou no lance. No minuto seguinte, Luiz Otávio perdeu bola no contra-ataque, e Ygor Catatau chutou colocado de fora da área.
Kalou e Babi são os melhores do Botafogo — Foto: André Durão/ge
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FUTEBOL INTERNACIONAL
O atual campeão Liverpool começou o Campeonato Inglês com o pé esquerdo. O pé de Mohammed Salah. Ele foi o grande nome da vitória sobre o Leeds United, neste sábado em Anfield Road, pela primeira rodada da Premier League. O atacante egípcio marcou três dos quatro gols do triunfo por 4 a 3 sobre o time do técnico Marcelo Bielsa, que voltou à elite inglesa depois de 16 anos.
Salah marcou três gols na vitória do Liverpool sobre o Leeds, na abertura da Premier League (Foto: Getty Images)
Com três assistências do meia-atacante Willian e um gol do zagueiro Gabriel Magalhães, o Arsenal venceu o Fulham por 3 a 0 na abertura da Premier League.
Willian cumprimenta Arteta após ser substituído no segundo tempo: Ex-corintiano deu três assistências — Foto: Reuters
O atacante Neymar foi um dos envolvidos na grande confusão que marcou o fim do clássico, na derrota por 1 a 0 do Paris Saint-Germain para o Olympique de Marselha, válido pelo Campeonato Francês. O brasileiro reclamou de ofensas racistas que teriam sido proferidas pelo zagueiro espanhol Álvaro González. Na etapa final, ele discutiu outra vez com o defensor e foi expulso. Na saída de campo, Neymar admitiu ter agredido o espanhol.
Após a partida, o craque declarou nas redes sociais: – VAR pegar a minha “agressão” é mole … agora eu quero ver pegar a imagem do racista me chamando de “MONO HIJO DE PUTA” (macaco filha da puta)… isso eu quero ver! E aí? CARRETILHA vc me pune.. CASCUDO sou expulso… e eles? E aí ? – escreveu o atacante.
Neymar acusa Álvaro González de racismo no jogo PSG x Olympique — Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters