FOLHA SPORTS
CAIU
Vanderlei Luxemburgo não é mais técnico do Palmeiras. Ele foi demitido pelo clube nesta quarta-feira, logo após a derrota por 3 a 1 para o Coritiba, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. O Palmeiras chegou a divulgar a entrevista coletiva do treinador depois do jogo, com perguntas previamente enviadas pelos repórteres. Luxemburgo disse que poderia fazer mais para tirar a equipe do momento ruim (três derrotas seguidas). Além de Luxa, também deixam o Palmeiras o auxiliar-técnico Maurício Copertino e o preparador físico Antônio Mello. A pressão pela saída do treinador já era enorme nos últimos dias, sobretudo depois da derrota para o São Paulo, também em casa, no sábado. A diretoria optou por dar respaldo a Luxa. Mas o novo resultado negativo, contra o Coxa, sacramentou a saída.
Luxa encerra sua quinta passagem pelo Palmeiras com 36 jogos oficiais. Foram 17 vitórias, 14 empates e cinco derrotas.
Vanderlei Luxemburgo durante o jogo do Palmeiras contra o Coritiba — Foto: Marcos Ribolli
BOA ESTRÉIA
Vagner Mancini festejou muito a vitória do Corinthians por 1 a 0 contra o Athlético-PR, em Curitiba, na Arena da Baixada. O resultado levou o Timão da 17ª para a 14ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro, dando um respiro após dias de angústia pela entrada na zona do rebaixamento. O gol, marcado por Everaldo, saiu nos acréscimos do segundo tempo, com o time com um a menos. Após apenas dois treinos, Mancini disse que é cedo para apontar por mudanças definitivas. Mas projeta evolução de jogo a jogo. O Timão recebe o Flamengo no domingo, em Itaquera. Mancini foi questionado sobre Walter, principal destaque do jogo. Ele substituiu o capitão Cássio, que estava suspenso, fez várias defesas e ajudou na conquista da vitória. O treinador disse que não sabe dizer se o reserva pode beliscar uma vaga fixa entre os 11.
Vagner Mancini festeja o gol do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
DERROTA EM CASA
Soteldo (seleção venezuelana), Marinho (problema na coxa direita), Lucas Veríssimo (dores na perna direita), Jobson (suspenso), Carlos Sánchez (ruptura do ligamento do joelho), Raniel (em recuperação após cirurgia provocada por trombose), Vladimir (recuperação de cirurgia no pé) e Renyer (transição após cirurgia no joelho).
A longa lista de desfalques até demorou a atrapalhar os planos do técnico Cuca, mas nesta quarta-feira, contra o Atlético-GO, o Santos sentiu falta de seus principais jogadores e perdeu por 1 a 0 depois de 12 partidas invicto. Principalmente por causa das ausências de Marinho, Soteldo e Sánchez, o Santos teve muitos problemas para criar chances claras de gol e, apesar de ter tido mais posse de bola (61%), não conseguiu pressionar o Atlético-GO como costuma fazer com os adversários na Vila Belmiro.
Como saiu o gol
Janderson se inspirou nos grandes craques que já desfilaram pela Vila Belmiro para passar por cinco marcadores e tocar para Chico, sósia do sul-coreano Son, meia do Tottenham, da Inglaterra. O meia do Atlético-GO, em noite inspirada, ajeitou para o meio e acertou um belo chute, sem chances para João Paulo.
Madson em ação contra o Atlético-GO — Foto: Ivan Storti / Santos FC
COPA DO BRASIL – SÃO PAULO
O técnico Fernando Diniz, do São Paulo, criticou a atuação do árbitro Rodolpho Toski Marques no empate por 3 a 3 com Fortaleza, nesta quarta-feira à noite, no Castelão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo teve quatro expulsões, sendo de dois jogadores do Fortaleza, do próprio Diniz e do preparador físico Wagner Bertelli. No fim, a partida terminou com uma análise do VAR sobre um possível pênalti que não foi marcado para o São Paulo.
– Achei a arbitragem muito confusa. Diferentemente do Vuaden contra o Palmeiras, que teve um critério e seguiu. Hoje, tinha um critério de não marcar muita falta, mas ao longo do jogo foi mudando o critério. O lance do Felipe Alves foi muito claro, para mim não precisava do VAR. Só de VAR foram 11 minutos, então o acréscimo jamais poderia ser nove minutos. Só de VAR foram 11. O Fortaleza quando estava na frente retardando toda hora, mais as substituições. É mínimo 11, coisa matemática. Eu reclamei do tempo e falei que eu só estava reclamando do tempo. Ele falou que foi insistência e me expulsou por isso – disse.
PODE PERDER A LIDERANÇA
O Flamengo venceu o Goiás, terça-feira, no fim e volta a campo nesta quinta-feira, novamente em casa. O Internacional derrotou o Sport Recife com autoridade, fora de casa. Mas o Atlético tropeçou, e pela primeira vez em casa. Uma atuação esquisita do Galo no 1º tempo no empate contra o Fluminense. Não faltaram oportunidades para a virada na etapa final, porém, o elenco esbarra numa limitação de opções, ainda mais com três ausências significativas. O Atlético segue como líder do Brasileiro, com 31 pontos, a mesma pontuação do Internacional. A diferença – positiva – é que o Galo tem uma vitória a mais e um jogo a menos. Por outro lado, os espaços para vacilos não mínimos nesta reta final de 1º turno. E o jogo contra o Flu evidência alguns pontos em alerta. Para começar há o sistema defensivo, no qual os adversários do Atlético estudam cada vez mais para furar – são 17 gols sofridos. O Fluminense foi a oitava equipe, em 15 jogos, que fez o gol antes do Galo no Brasileirão. O time de Sampaoli conseguiu a virada em três vezes, perdeu outras quatro e alcançou o empate nessa quarta-feira. Outro ponto é o leque de opções para o treinador argentino. Sem Junior Alonso, Alan Franco e Jefferson Savarino, o Atlético jogou três partidas, com uma vitória (Goiás), derrota (Fortaleza) e a igualdade contra o Tricolor. Sem o trio, convocado para as Eliminatórias, Sampaoli viu a limitação do elenco. Tanto que a escalação foi a mais óbvia até aqui, com Allan no lugar e Hyoran e manutenção dos outros 10 titulares que venceram o Goiás.
Marrony entrou no segundo tempo e perdeu “gol na cara”, assim como Nathan — Foto: Agência i7/Mineirão
RECUPERAÇÃO
Renato Portaluppi sempre disse que o Grêmio voltaria a render quando tivesse os principais jogadores de volta. Foi exatamente o que ocorreu na vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, na noite desta quarta-feira, na Arena, pela 16ª rodada do Brasileirão. Enfim, uma atuação que pode servir de norte para o restante da temporada. Foi a melhor apresentação na competição em 15 partidas disputadas até o momento. Assim, vira referência para o time decolar de vez. O Grêmio subiu para o 11º lugar na tabela, com 20 pontos, e tem um duelo com o Goiás, da 6ª rodada, por fazer. Não por coincidência, Maicon esteve à disposição para correr e desfilar a qualidade no passe por quase 90 minutos. Além dele, praticamente o time ideal foi a campo na noite de quarta-feira, na Arena. Só Jean Pyerre, que ficou no banco, e Kannemann, ainda debilitado pela recuperação da Covid-19, estavam fora. Nas laterais, Renato tem feito um rodízio e escolheu Victor Ferraz e Diogo Barbosa. Portanto, os “intrusos” na escalação eram Rodrigues e Robinho.
Ferraz avança como meia e Robinho e Alisson se aproximam — Foto: Eduardo Moura
NA BRIGA
Cinco anos e um mês – ou exatos 1.869 dias – depois, o Inter voltou a marcar cinco gols em uma mesma partida. Treze anos e quase três meses – ou exatos 4.826 dias – depois, o Inter voltou a marcar cinco gols em uma partida como visitante no Campeonato Brasileiro. A equipe de Eduardo Coudet pulverizou estas duas marcas de uma só vez ao bater o Sport 5 a 3 nesta quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela 16ª rodada do Brasileirão. E acredite se quiser: nenhum gol foi marcado por Thiago Galhardo. O resultado recoloca os gaúchos na vice-liderança com os mesmos 31 pontos do líder Atlético-MG. O artilheiro do Brasileirão iniciou a partida no banco de reservas, preservado devido ao desgaste físico. Mas ele entrou no segundo tempo e não deixou de participar. Desviou de cabeça para o segundo gol de Patrick no confronto, o quarto da equipe. Antes do duelo na Ilha do Retiro, Galhardo havia participado de 15 dos últimos 16 gols marcados pelo Inter na competição. O artilheiro tinha 13 gols e duas assistências. Em outras palavras: havia feito 63% dos 21 gols da equipe no Brasileirão e participado de 71% deles. Agora, contabiliza mais um passe para gol.
Patrick marcou dois dos gols da vitória colorada por 5 a 3 na Ilha do Retiro — Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter
SÉRIE D
MOTO CLUB 1 X 1 SÃO RAIMUNDO
São Raimundo-RR abriu o placar com Igor Felipe, e o Moto empatou após marcação de pênal
ti de Vicente em Henrique, que forçou o contato e o árbitro marcou falta. Jonathan converteu e os times saem com um ponto cada. Com o empate e os resultados parciais da 6ª rodada, o São Raimundo-RR vai a oito pontos e segue na terceira colocação. O Moto Club também chega a oito e se mantém na quarta posição, ou seja, os dois times permanecem no G4 do grupo A2.
BARÉ 2 X 1 ALTOS
Colorado abriu 2 a 0 no primeiro tempo com gols de Ítalo e Emerson, o Jacaré diminuiu na etapa final em cobrança de pênalti de Jânio, com direito ainda a gol perdido por Raikard, do Baré, sem goleiro. A próxima rodada é a sétima e última do primeiro turno da Série D. Baré viaja para enfrentar o Juventude-MA neste sábado (17), às 15h30, no Pinheirão, em São Mateus-MA;