AFONSO RODRIGUES

Influenciar numa boa

“É o indivíduo que não está interessado no seu semelhante quem tem as maiores dificuldades na vida e causa os maiores males aos outros. É entre tais indivíduos que se verificam todos os fracassos humanos”. (Alfred Adler)

Talvez eu já tenha falado sobre esse caso pra você. Mas vale a pena repetir. São casos que nos faz muito bem quando os relembramos. Foi no início dos anos cinquentas. Antes de iniciar o filme, naquela época, o cinema exibia, na tela, um comercial. E naquele dia a propaganda era sobre o lançamento do livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, do Dale Carnegie. Hoje pela manhã, mexi na minha estante, procurando algo para minha matéria de hoje. E, acredite, puxei um livro e era o do Carnegie, publicado em 1981. Não pude deixar de rir, lembrando-me do acontecimento depois daquele comercial no cinema, em Natal, RN.

Não me lembro quanto tempo se passou, mas nem tanto, depois daquele comercial no cinema. Numa manhã costumeira, entrei na redação do Diário de Natal, e o jornalista Ney Marinho de Melo falou:

– Afonso… estou lendo um livro muito especial. Quando terminar de ler vou trazê-lo pra você.

Dias depois ele me trouxe o livro: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”. Mas, este se perdeu nas minhas mudanças.

Certo dia, já na década dos oitentas, quando eu já estava em Roraima, eu caminhava pelo centrão de São Paulo e vi um sebo-de-calçadas. E estes sempre me chamaram a atenção. Corri até ele e olha o que encontrei ali. Dois livros que eu já tinha perdido: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, e “A Universidade do Sucesso” do Og Mandino. Duas joias já bem velhinhas, mas que continuam me fortalecendo com a alegria do conhecimento indispensável ao bom viver. Mas tenho outro que está bem velhinho e amassadinho, mas guardo-o com carinho e muito amor. Ele tem a mesma idade do dos anos cinquentas. Qualquer dia desses falarei sobre ele, que tem uma historiazinha muito legal, ocorrida aqui em Boa Vista, embora ele tenha sido conseguido em São Paulo, na década dos cinquentas. Depois eu te conto.

Mas até lá vamos dar mais valor à importância das outras pessoas para que elas nos deem o valor que nós temos. Cuidado com suas conversas. O bom conversador não é o que fala mais, mas, o que escuta e ouve mais. É na atenção que damos ao próximo, que recebemos dele o troco do que lhe demos. Nunca perca seu tempo aborrecendo-se com as idiotices dos idiotas. Porque se você fizer isso estará se igualando a eles. E não há como escapar dessa. A única pessoa com capacidade para livrar você desse engodo é você mesmo, ou mesma. Valorize-se em você. Pense nisso.

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