Afonso Rodrigues de Oliveira
“Somos o único caso de democracia que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram”. (Joaquim Barbosa)
Sem arrufos, vamos olhar mais no espelho da liberdade. Sem esquecer que a liberdade não deve ser confundida com libertinagem. O que é meio difícil quando não se tem a educação necessária para a tarefa. Na medica em que vamos nos desenvolvendo na política não percebemos que ela está ficando periclitante. O que me preocupa é que não somos educados o suficiente para analisar o porquê, nem onde está o perigo. Eu acredito que não melhoraremos enquanto não entendermos que o perigo não está na política, mas nos “políticos”. Mas, não vamos alimentar blá-blá-blá. Ainda temos bons políticos no Brasil? Claro que sim. O problema é que eles, os bons, politicamente falando, não conseguem trabalhar. E o porquê disso você vai descobrir sendo mais atento. Mas, isso só se consegue com uma Educação com E maiúsculo.
Vamos mudar de assunto. Vamos começar nossa campanha lutando pela melhoria na nossa Educação. Porque ela vem caindo na ribanceira a longos tempos. Você já conhece a fala do Miguel Couto. Foi no início do século XX que ele disse: “No Brasil só há um problema nacional; é a educação do povo”. E de lá para cá nada mudou. E sem pessimismo, acredito que mudou, sim, mas no ritmo da queda. A tecnologia chegou, tudo se tornou fácil enquanto a educação tornou-se uma tarefa desgastante, para os que se beneficiam com o desgaste. E o mais preocupante é que os beneficiados são a maioria dos ativos. Não entre nessa. Todos nós somos capazes para fazer o melhor pelo nosso futuro. Então vamos fazer.
Vamos prestar mais atenção na mudança de comportamento nas crianças de hoje. Mas não nos esqueçamos que nos velhos tempos as crianças eram inteligentes, só eram mal orientadas para o futuro. E a falta de orientação vinha pela falta de orientação dos orientadores. A educação da palmatória não nos levou, senão, à submissão. Que é o que nos torna submissos ao administrador que fica a vida toda nos prometendo o pãozinho na mesa, quando deveriam nos fortalecer o ensino para a educação. E por isso vamos fazer nossa parte com mais respeito, sem bagunças nem desordem, que não nos levará a lugar nenhum, a não ser à submissão política. Os marujos da Praça Mauá, dos anos cinquentas do século passado, já diziam: “Bronca é ferramenta de otário”. Vamos nos valorizar educando-nos para podermos ser verdadeiramente cidadãos. E só educados mereceremos o voto facultativo que nos liberta para votar por dever e não por obrigação. Valorize-se e seja o que você merece ser. Pense nisso.
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