NOTA DE REPÚDIO
Em resposta à matéria publicada em 22/03/2023 na Folha de Boa Vista, cujo título é: Lembranças do passado do sistema prisional e a guerra política nos bastidores. Por Jessé Souza. Ab initio, insta ressaltar que o referido colunista falta com a verdade ao tentar ligar os servidores Policiais Penais às antigas mazelas, excessos de regalia e ou qualquer tipo de favorecimento a quem quer que seja sob a custódia da Administração Prisional.
O jornalista é desconhecedor ou desonesto quando ignora o fato de que historicamente o Sistema Prisional foi gerido por OFICIAIS DA PM, DELEGADOS DE POLÍCIA, E ATÉ MESMO POR UM GENERAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO. Consequentemente, a estas figuras, e ao Estado de Roraima (pessoa jurídica) é que devem recair a responsabilidade e o peso daquele “estado de coisas inconstitucional” que se fazia presente no Sistema Prisional Roraimense.
Salienta-se que a disciplina, o controle dos presídios, e o profissionalismo na Execução Penal em RR iniciou a partir do momento em que Policiais Penais de Roraima começaram a gerir os presídios da Estado, a saber: CPP, CPMBV, CPFBV, DESIPE, etc. nas referidas unidades foram implantados procedimentos de segurança que sem sombra de dúvidas enfraqueceram sobremaneira o crime organizado em RR, apesar das péssimas condições estruturais dos referidos estabelecimentos de custódia.
Quanto a atuação da FTIP em solo Roraimense o colunista também se mostra ignorante ao não citar que a atuação da força tarefa ocorreu TÃO SOMENTE NA PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DE MONTE CRISTO (PAMC) e não no Sistema Prisional de Roraima como um todo. Importante salientar que a FTIP atuou em conjunto com o GIT e os plantonistas da unidade, portanto a organização e controle da PAMC é resultado da atuação destas três figuras.
Em relação a insinuação de que o Deputado Rárison Barbosa estaria no cargo para obter poder de ingerência sobre a SEJUC, as ações parlamentares já em trâmite legislativo que visam tão somente a valorização profissional, funcional e equiparação com as demais forças de segurança pública por si só já rechaçam e desmontam de plano a desonesta acusação.
Por fim, nota-se que o referido colunista é ignorante das nuances e peculiaridades do gerenciamento prisional, que manifesta opinião baseada em achismos, sem praticar o jornalismo investigativo, que manifesta opinião eivada de suspeição pela óbvia ligação e relação de “compadrio” entre a Folha de Boa Vista e o Governo de Roraima, e seus secretários superprotegidos, jornalismo parcial é desprovido de credibilidade, e é um desserviço à sociedade.
Como prova dessa relação de compadres, o colunista dolosamente não teceu uma linha sequer para falar sobre o processo judicial do ÍMPROBO secretário da SEJUC, como também jamais procurou produzir matéria em relação ao desproporcional valor gasto nos presídios para somente serem instaladas grades de ferro e portas velhas e recondicionadas. ÍMPROBO – Adjetivo – Que não possui probidade; desprovido de integridade e honestidade; desonesto.
A DIRETORIA DO SINDPPEN-RR.
NOTA DA REDAÇÃO
A FolhaBV nos seus 40 anos de jornalismo sério sempre respeitou a opinião de seus colunistas.
Admira-se que uma classe tão esclarecida e que luta por direitos, agrida o veículo, quando o artigo é claramente uma opinião pessoal do colunista.