Bom dia,

Hoje é segunda-feira (28.03). Estamos na última semana de março, e lá se vai o primeiro trimestre do ano. O calendário eleitoral também não para e a semana é decisiva para que políticos interessados em disputar a eleição de outubro definam por qual partido ou federação vão disputar o pleito. Se bem que, como quase tudo no Brasil, há ainda um tempo para que os que gostam de contornar a lei possam fazer “ajustes” na nominata que os partidos enviarão oficialmente à Justiça Eleitoral; e eles têm 15 dias para fazer isso. Assim, se faltar algum nome para completar a lista definitiva os paridos podem incluí-lo, até mesmo uma eventual troca de legenda desde que combinado entre elas.

E o ano continua com assombrações vindas da justiça do país. Em São Paulo foi realizado na semana passada um festival tradicional da cidade, o Lollapalooza, que atrai pessoas de todo o Brasil para assisti-lo. Em função da aglomeração de pessoas, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu proibir manifestações de cantores quanto às suas preferências políticas, o que só consolida a versão  de que o Poder Judiciário reintroduziu no Brasil o famigerado instituto da censura prévio que a todos ojerizava na ditadura militar.

SEM CANDIDATO

O presidente de honra (senador Telmário Mota) e o presidente estadual (deputado estadual Renato Silva) do PROS foram entrevistados ontem, domingo, no programa Agenda da Semana da Rádio Folha FM 100.3. Disseram que o partido não vai ter candidato a governador, e nem realizará coligação majoritária com outro partido, mas garantiram que vão pedir votos para a reeleição do governador Antônio Denárium (PP) apesar de não estarem no palanque governamental. Afirmaram que estão consolidando nominata com meta de eleger de um a dois deputados federais e pelo menos três deputados estaduais.

 CANDIDATO

Já o presidente estadual do PV, em entrevista ao mesmo programa, reafirmou que seu partido fechou com o PT e o PC do B uma federação para disputar o pleito. Depois de passar uma semana em Brasília conversando com dirigentes nacionais de seu partido, Rudson Lei anunciou que o martelo está batido e a ponta do preço virada: ele vai ser candidato a governador pela federação. Disse que apesar de não finalizado os entendimentos com os dirigentes locais dos partidos que integram a federação sabe que nenhum deles tem candidato a governador, por isso está tranquilo quanto à sua pretensão.

APOIO

Apesar de estar em partidos e federação diferentes, Rudson Leite disse que se a federação PT/PV/PC do B não tiver candidato ao Senado Federal, seu voto e da família vão para o senador Telmário Mota (PROS). Já o senador candidato à reeleição declara apoio ao governador Antônio Denárium, mas garante que não fará qualquer esforço para tirar votos de eleitores eventualmente simpáticos à candidatura de Rudson Leite. Será que isso funciona?

VICE?

Amigos, familiares, e correligionário comemoraram na semana passada o aniversário de Darbilene Valle. E o que leva a Parabólica a registrar o evento? Afinal, somos uma coluna de negócios e de política, mas durante o apagar das velinhas do bolo de aniversário ela foi saudada com entusiasmo pelos presentes, que aos gritos e aplausos foi chamada de vice-governadora. Presente ao evento, o senador Mecias de Jesus, esposo da aniversariante, sorridente também aplaudia. Ele é apontado como o responsável pela futura indicação do vice-governador na chapa encabeçada por Antônio Denárium.                      

DERRETENDO

 O empresário Yachin de Carvalho Gomez foi indicado pela direção nacional do partido para comandar os petebistas de Roraima. Com essa decisão, já arquivada na Justiça Eleitoral, parece que o sonho do líder indígena e professor Lupedro de Morais, de disputar o governo do estado pelo PTB está derretendo. Nos bastidores diz-se que o PTB caminha para apoiar a candidatura de Teresa Surita (MDB) ao governo estadual e de Romero Jucá (MDB) ao Senado Federal. Pelo menos é o que se especula.

CREMATÓRIO

A contadora Palmira Leão, professora universitária e auditora fiscal aposentada da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ), preside uma Organização Não Governamental (ONG) que cuida de animais, principalmente de cães e gatos. Ela já tem quase pronto um projeto para a construção de um crematório para dar destino aos cadáveres desses animais, um problema que é enfrentado por donos e por entidades que deles cuidam. O orçamento para construir o complexo crematório alcança cerca de R$ 300 mil, e por enquanto não há quem o financie. Só a ONG presidida pela contadora cuida de cerca de 250 animais entre cães e gatos, com despesa mensal média de R$ 25 mil reais, arrecadados entre os poucos sócios da instituição, insuficientes, e complementados pela própria presidente.