RUA DALÍCIO FARIA FILHO – no Bairro Mecejana
(situa-se atrás do Supermercado Grupo Baiano, defronte ao Detran)
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O roraimense Dalício Faria Filho nasceu no dia 13/05/1915, e era filho do casal Dalício Diniz (neto do Sebastião Diniz) e Ana Andrade Faria.
Dalício, em 1940, conheceu a jovem amazonense Francisca das Chagas de Oliveira, a dona Chaguinha (hoje ela já é falecida e tem o seu nome numa Praça situada entre a Avenida Dr. Sylvio Botelho e Rua Araújo Filho, onde há umas mangueiras, ao lado da Defensoria Pública). A homenagem foi prestada pelo vereador Otoniel Ferreira de Souza (conforme Lei nº 735, de 30 de março de 2004).
O namoro entre Chaguinha e Dalício Faria começou numa festa no Surumú, e o casamento aconteceu em Boa Vista no dia 19 de dezembro de 1942.
E, desta união nasceram nove filhas, das quais sete estão vivas: Eline, Arlete, Cleneide, Lurdes, Eliza, Cleocy e Avany, e 1 filho: Sebastião Afonso de Oliveira Faria (servidor no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima- TRE/RR.
Dalício Faria trabalhou como prático de barco (do senhor Adolfo Brasil) e piloto fluvial das embarcações do Governo Territorial na época do Governador Ene Garcez dos Reis (1944-1945).
Em 1957, no governo do capitão José Maria Barbosa, o senhor Dalício Faria foi convidado para trabalhar na Divisão de Segurança e Guarda (o equivalente à Secretaria de Segurança), aonde se destacou pelos seus méritos, sob o comando do Tenente Sotero do Lago Mota. Aqui registro também outro comandante da Guarda Territorial o Tenente Astério Bentes Pimentel.
O senhor Dalício Faria foi um excelente atleta do voleibol e campeão invicto em 1957. E foi graça a sua compleição física e a inteligência arguta que surgiu o convite para ingressar na Guarda Territorial. Dalício dedicou parte de sua vida à Segurança Pública de Boa Vista.
No entanto, por não apoiar um candidato à época, e mesmo porque não se envolvia em política partidária, teve sua categoria funcional rebaixada de: Guarda Territorial para Auxiliar de Medição nível 6 (no ano de 1963) e, em 1969, baixou mais ainda para Auxiliar de Portaria nível 7. Uma injustiça feita a um dos homens mais probo e justo que a Guarda Territorial já teve.
Tempos depois foi transferido para a Divisão de Ensino (hoje Secretaria de Educação), passando a trabalhar na Biblioteca Pública (onde hoje é o prédio da Assembleia Legislativa), e depois como Inspetor de alunos na Escola Monteiro Lobato, onde trabalhou também um dos seus irmãos o Joca Faria, que já foi personagem desta Coluna “Minha Rua Fala” em agosto de 1998 (Rua Joca Faria, antiga Rua 20, no Bairro Caranã).
Dalício Faria, chamado pelos amigos de “Seu Dadá”, foi proprietário por muitos anos da banca de revista instalada ao lado do Hotel Aipana,
Dalício Faria Filho nasceu no dia 13/05/1915 e faleceu no dia 25/03/1994.
Em sua homenagem a Prefeitura de Boa Vista denominou uma rua com seu nome: Rua Dalício Faria (situada atrás do Supermercado Grupo Baiano, defronte ao Detran). E, também com seu nome numa escola no Bairro Santa Tereza, a “Escola Municipal Dalício Faria Filho”.
Uma homenagem justa e perfeita.
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