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MUSEU INTEGRADO DE RORAIMA – MIRR. Dia do Museólogo – 18 de Dezembro.

Os museus são espaços culturais onde são apresentadas exposições de obras artísticas sobre os mais variados temas e estilos. São importantes fontes de consultas permanentes para se conhecer a cultura de um país e de sua gente.

No dia dedicado ao profissional da museologia, o objetivo é não só homenagear os museólogos, mas principalmente reconhecer a importância dessa profissão, a qual é regulamentada pela Lei n.º 7.287, de 18 de dezembro de 1984, e pelo Decreto 91.775 de 15 de outubro de 1985.

O Dia do Museólogo é comemorado anualmente em 18 de dezembro. A data foi instituída em 31 de maio de 2004, em decreto presidencial, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para ser um profissional dessa área é necessário formação acadêmica em Bacharelado ou Licenciatura Plena em Museologia, Mestrado ou Doutorado em Museologia ou possuir diploma de ensino superior e experiência comprovada de pelo menos cinco anos no âmbito da Museologia anteriores a promulgação da Lei n.º 7.287.

Dentre outras funções, os museólogos organizam acervos, cuidam da sua conservação e coordenam exposições. São eles os responsáveis também por: Promover a preservação cultural e, assim, garantir o respeito e valorização da nossa identidade.

Supervisionar, organizar e administrar museus, exposições e atividades que promovem a educação e a cultura. Conduzir estudos e pesquisas para ampliar informações do patrimônio museológico. Periciar e avaliar a autenticidade e o caráter histórico, científico ou artístico do acervo museológico.

MUSEU INTEGRADO DE RORAIMA (MIRR).

O Museu Integrado de Roraima foi criado em 1984, durante o governo de Arídio Martins de Magalhães, como uma divisão do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto, com o objetivo de pesquisar, identificar, cadastrar, conservar e expor didaticamente objetos relacionados ao patrimônio natural e cultural do então Território Federal (hoje Estado) de Roraima. Sua inauguração, entretanto, ocorreu em 13 de fevereiro de 1985, e está localizado no Parque Anauá, em Boa Vista. 

Após a sua inauguração, o museu passou a desenvolver trabalhos em diversas áreas do conhecimento: botânica, zoologia, etnologia, arqueologia e história, com foco no estado de Roraima, além de buscar a formação de coleções científicas de referência. 

Com o objetivo de suprir a lacuna deixada pela ausência de centros de pesquisa no estado, o museu também buscou produzir artigos e documentos, com divulgação de sua produção científica por meio do Boletim do MIRR, além de material de apoio pedagógico e de difusão cultural, programas educativos e montagem de exposições itinerantes, de longa e de curta duração. Muitas dessas ações foram desenvolvidas por meio de parcerias e convênios com a Universidade Federal de Roraima e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Museu foi por muitos anos, uma fonte de consulta para pesquisadores da História de Roraima, acadêmicos e estudantes da rede de ensino estadual (e, municipal).

No entanto, também por anos seguidos, deixou de ser atrativo, do ponto de vista da pesquisa, e meio esquecido pelo governo do estado. Ficou com aspecto de abandono.

Em 2003, para efeito de conservação do acervo e administração do patrimônio histórico-cultural, o Museu foi vinculado à Diretoria de Pesquisas e Estudos Amazônicos da Fundação de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima (FEMACT). 

Hoje o Museu está sob a jurisdição do “Instituto de Amparo a Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Roraima” – IACTI. E, uma de suas primeiras atividades, nesta nova gestão, foi a exposição pública, de cunho histórico-pedagógico: “Revivendo a Cultura e a Ciência de Roraima”. A dinâmica da exposição permitiu ao visitante, conhecer o acervo etnográfico, cultural, artístico e arqueológico de Roraima, além de disponibilizar meios para pesquisas nas áreas: botânica, palinologia e zoologia. e dentro da zoologia,  e da Entomologia.                                                                  

acervo 

“Entendemos que montar um circuito do Museu, revela a importância de se conhecer o passado, através da construção de memórias valiosas, que remetem ao início, onde tudo começou em nosso Estado”, destacou o diretor do Museu Integrado de Roraima, Márcio Freitas.

O MIRR detém o mais importante e completo acervo museológico roraimense. Com a exposição, serão apresentadas peças que mostram a história e a luta das dos primeiros desbravadores de Roraima.

“Mesmo com as várias dificuldades deixadas por gestões anteriores, a equipe do Museu tem se empenhado para retomar as exposições. Nossa intenção é levar educação e lazer à população, por meio do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural”, disse Freitas.

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES

Vinculado ao IACTI (Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Informação), o Museu mantém suas atividades por meio de parcerias com a UFRR (Universidade Federal de Roraima) e UERR (Universidade Estadual de Roraima), que mantiveram até então, a produção científica e o atendimento à comunidade acadêmica.

“Os estudos e produções da área de palinologia e zoologia, incluindo estudos entomológicos continuam e a reserva técnica, que no passado foi assaltada por vândalos, atualmente está abrigada em instalações novas, com maior segurança e ainda preserva materialidade de valor inestimável”, lembrou.

Tendo sobrevivido a diversas crises, o Museu Integrado de Roraima se prepara para trilhar um longo caminho até sua reabertura. Com excelentes projetos, a nova gestão se prepara para dar importantes passos para a devolução do MIRR novamente à sociedade.

A sede do Museu está de portas fechadas desde 2015 por conta do comprometimento da estrutura física e Governo de Roraima busca meios para recuperar o prédio, para garantir a conservação do acervo histórico e comodidade dos visitantes.

“Algumas etapas para a reabertura do Museu já foram cumpridas. Agora, a atual gestão busca a execução das demais etapas de revitalização para abrir as portas ao público”, informou.

 

AGENDAMENTO DE VISITAS

Além das visitas do público em geral, as escolas interessadas em levar os seus alunos para conhecer um pouco mais da história de Roraima, também podem fazer o pré-agendamento.

“Vamos estar de portas abertas para todos que tiverem interesse em ver a exposição, de forma organizada, fazendo o agendamento de grupos que queiram realizar a visita”, explicou.

Os contatos para pré-agendamentos para a visita à exposição são: (95) 99122-8098, (95) 99155-3171, (95) 99132-8413.

O museu conserva o mais importante acervo museológico do estado de Roraima. A coleção, bastante diversificada, é composta por peças adquiridas por meios de coletas, aquisições e doações, abrangendo diversos temas, como geologia, botânica, zoologia, arqueologia, etnologia, história e artes visuais.[2][3]

O museu realiza atividades de pesquisa nas áreas de zoologia e antropologia, além de exposições temporárias temáticas e atividades culturais e educativas.[3] É equipado com biblioteca e auditório com capacidade para 140 pessoas. Conta com a participação da sociedade civil na realização de atividades, por meio da Associação de Amigos do Museu Integrado de Roraima (AMIRR), criada em 1999.[2]

O Dia Internacional dos Museus foi criado em 1977, através da iniciativa do ICOM – Conselho Internacional de Museus, um organismo que integra a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

A cada ano a ICOM escolhe um tema específico para debater durante o Dia Internacional dos Museus.

Atividades para o Dia Internacional dos Museus

Além de palestras e workshops, nesta data muitos museus têm entrada gratuita para acesso as suas principais exposições.

Assim, no Dia Internacional dos Museus a atividade mais comum é fazer um tour pelos principais museus da região onde a pessoa mora.     

IACTI