AFONSO RODRIGUES

O poder sagrado do amor

“O amor não tem outro desejo, senão o de atingir a sua plenitude. O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio”. (Gibran Khalil Gibran)

Não há como confundir a plenitude do amor. Só os tolos e despreparados confundem o amor com posse, poder ou outras tolices. Cometer um crime em nome do amor é, no mínimo, uma barbárie de um desequilíbrio mental. Já falamos tantas vezes que o amor é um sentimento sadio. A paixão, sempre confundida com o amor, é um descontrole emocional. O ciúme é um descontrole mental. Não há como uma pessoa ciumenta ter uma mente sadia. E são tais pessoas que cometem crimes e absurdos, dominadas pelo impulso da doença mental. Simples pra dedéu. A união em casais deve ser levada para o controle mental. Cuidado quando perceber que seu amado, ou amada, está mais interessado, ou interessada, em você do que no seu amor. Está mais interessado na posse. O que faz de você um objeto e não um amado, ou amada.

Inicie o novo ano com muito amor. E este está sempre levando você para o sucesso, porque “O sucesso é ser feliz”. Cuidado com sua euforia no mor. Ele exige controle mental e racional. O que pode, e deve, ser construído na racionalidade. E ser racional é ser simples e dedicado ao amor. Não permita que seu prazer no amor se torne uma paixão. Porque esta é um descontrole emocional. E quando não somos capazes de controlar nossas emoções, somos incapazes para a felicidade. Ame com muito amor, mas dentro da racionalidade, porque não há amor sem racionalidade. E não há racionalidade no crime. Dentro da racionalidade só somos donos de nós mesmos e de mais ninguém. E como já sabemos que só recebemos como retorno do que demos, o valor do que demos, então vamos respeitar o amor, para que sejamos respeitados pelos que amamos.

Vamos iniciar e viver o novo ano com muito amor, respeito, sinceridade e muita dedicação. E tudo é muito simples, desde que valorizemos o respeito pelo próximo. Mesmo porque só há respeito onde há amor. Vamos nos manter no equilíbrio da racionalidade. Não nos esqueçamos de que somos todos iguais. As diferenças fazem parte da evolução. Cada um evolui dentro do seu nível de progresso na racionalidade. Vamos evoluir para contribuirmos na evolução das outras pessoas. E o amor é a arma mais poderosa, segundo Mandela. Vamos seguir a orientação dele, para que possamos nos orgulhar de sermos o que realmente somos. E “Devemos ser o que não somos, mas sem deixar de ser o que somos”. O Victor Hugo sabia o que dizia. Então vamos segui-lo na caminhada dois mil e vinte e cinco. A estrada está livre. Pense nisso.

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