Ao longo das últimas décadas passamos desde a valorização total de máquinas, processos, qualidade e quando achávamos que nos anos 2000 passaríamos a dar importância para o que realmente interessa, que são as PESSOAS, voltamos no tempo e passamos a dar importância para o MUNDO DIGITAL que criou verdadeiros monstros, pessoas que vendem experiências que nunca tiveram, que resumem a vida a likes e palminhas nas redes sociais e que quando são chamados a participar do MUNDO REAL descobrem o quão rasas são e para conseguir sobreviver no mercado surgem os PROFESSORES DE DEUS, aqueles que somente os seus conceitos, preconceitos e percepções são válidos em detrimento a experiência e a comprovação científicas embasada em estudos completos e não ao empirismo. Educação, humildade e uma conversa racional cabem em qualquer lugar, nos menores que sejam.
A falta de HUMILDADE no comando de equipes pode ter um impacto significativamente negativo no ambiente de trabalho, na produtividade, na moral e na autoestima da equipe. Líderes que não praticam a humildade muitas vezes falham em reconhecer e valorizar as contribuições de seus membros de equipe, o que pode levar a um clima de ressentimento e desmotivação. Nascem aí os temidos PROFESSORES DE DEUS, aqueles que não admitem erros, no máximo dizem que se enganaram, pessoas que adoram usar da teoria do “IMBECIL ÚTIL”, ou seja usam as pessoas de forma descartável. Enquanto servem para algo, é importante a sua presença, mas quando esse tempo passa, são descartados como meros inúteis.
Um líder sem HUMILDADE tende a adotar uma abordagem autoritária, concentrando-se mais em impor sua vontade do que em ouvir e considerar as opiniões dos outros, os dados devidamente tabulados com análise quantitativa e qualitativa e principalmente a dificuldade de ouvir as pessoas que detém o conhecimento específico das áreas. Essa postura pode inibir a comunicação aberta dentro da equipe, pois os membros podem se sentir desvalorizados ou intimidados, evitando expressar suas ideias ou preocupações. Como resultado, oportunidades de inovação e soluções criativas para problemas podem ser perdidas, pois o “pseudo líder” não aproveita plenamente a diversidade de pensamentos e habilidades de sua equipe.
Líderes arrogantes e prepotentes muitas vezes falham em estabelecer uma comunicação eficaz com sua equipe. Eles, muitas vezes, não estão abertos a feedbacks ou diferentes pontos de vista, o que prejudica a inovação e a solução de problemas dentro da organização.
Além disso, a falta de HUMILDADE pode impedir o desenvolvimento pessoal e profissional tanto do líder quanto dos membros da equipe. Líderes que não reconhecem suas próprias limitações ou erros podem falhar em aprender com eles, perpetuando práticas ineficazes e prejudicando a evolução da equipe. Da mesma forma, quando os membros da equipe veem que seus esforços e sucessos não são reconhecidos ou valorizados, sua motivação para se desenvolver e se empenhar pode diminuir significativamente.
Uso o termo de “pseudo líder” não por acaso. Pessoas que se acham líder, mas na verdade têm capacidade apenas de tocar equipes impulsionadas pelo medo e pela forma arbitrária de determinar as condições e conduções, seguindo apenas o que ele pensa e não o que merece atenção e que o ajudaria a ser enquadrado como uma pessoa que faça sua gestão ser percebida pelo RESPEITO e não pelo MEDO, aí sim um líder nato.
A falta de HUMILDADE no comando também pode afetar negativamente a cultura da organização, criando um clima e um ambiente de trabalho tóxico onde a competição desleal, o medo e a desconfiança prevalecem sobre a colaboração, a confiança e o respeito mútuo. Isso pode levar a altas taxas de rotatividade de funcionários, dificultando a retenção de talentos e afetando a capacidade da organização de alcançar seus objetivos a longo prazo.
No caso específico da rotatividade de equipe esses pseudos-líderes esquecem que os custos de recrutamento e treinamento de novos colaboradores são significativos, e a perda de talentos experientes pode afetar negativamente a eficiência e a eficácia operacional da organização.
A gestão por um “pseudo líder” inverte a definição de prioridade na organização. Temos três níveis de priorização, o que é ESSENCIAL, o que é IMPORTANTE e o que é ACIDENTAL, nas organizações onde o medo toma conta, sempre o ACIDENTAL é feito primeiro e o que é IMPORTANTE e ESSENCIAL são deixados para depois, isso representa a clara imagem de uma empresa ou organização que não tem tempo para pensar estrategicamente por que está tomada por resolver problemas mínimos e que não mereceriam atenção desproporcionais.
Líderes que se consideram acima do erro podem tomar decisões sem consultar a equipe ou considerar todas as variáveis. Isso pode levar a decisões mal-informadas ou precipitadas que prejudicam os objetivos da organização.
Para mitigar esses danos, é crucial que as organizações promovam uma cultura de liderança baseada no respeito, na empatia e na comunicação aberta, onde os líderes sejam modelos de comportamento positivo e incentivem a participação e o desenvolvimento de todos os colaboradores.
Em contrapartida, líderes humildes reconhecem que não têm todas as respostas e valorizam as contribuições de cada membro da equipe. Eles promovem um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo, onde todos se sentem valorizados e motivados a compartilhar suas ideias e trabalhar juntos para alcançar objetivos comuns. A HUMILDADE no comando, portanto, não é apenas uma questão de caráter pessoal, mas uma competência de liderança essencial para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer equipe ou organização.
Lembre-se: Ninguém lembrará de você pelo poder ou pelos bens que você tem, você será lembrado pela forma como você tratou as pessoas.
Por: Weber Negreiros
CEO da WN Treinamento, Consultoria e Planejamento
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