Bom dia,
Hoje é sexta-feira (11.03). Era inevitável. Os brasileiros e as brasileiras, os que moram em Roraima no meio, acordaram ontem, quinta-feira, com a notícia do aumento nos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel. E foi um senhor aumento, desses que assustam especialmente os mais pobres, que são obrigados a desembolsar cada dia mais reais para poder se deslocar. E se a elevação localizada no preço desses produtos já assusta, o que vem depois é muito mais grave com o aumento generalizado dos preços em geral elevando a inflação no país que teima em não descer do patamar de dois dígitos. E isso combinado com a iminente recessão que por certo virá, aumentando o desemprego e a precarização dos salários.
É natural a reação da população em geral, que acuada com o aumento de gastos com combustível e gás tenta procurar um responsável, e vê na ganância dos donos de postos a razão para tanto aumento. Isso é até aceitável, muito embora esses preços não sejam tabelados no Brasil e legalmente esses empresários possam reajustá-los a qualquer hora, desde que não sejam abusivos, e fruto de oligopólios que combinam dominar o mercado. Revolta ainda mais a população, o fato desses reajustamentos ocorrerem em tempo quase simultâneo com o anúncio da Petrobrás. Esta, por sua vez, vai se tornando a vilã de tais aumentos, acusada de buscar aumentar os lucros à custa do sacrifício da população.
O que não se entende e não se aceita é a conduta oportunista de alguns políticos tentando aproveitar-se da insatisfação popular para ganhar votos, especialmente nesta quadra pré-eleitoral. O ex-presidente Lula da Silva (PT) culpou a privatização da Petrobrás Distribuidora como a responsável pelo aumento dos preços dos combustíveis. Ele, que segundo a Lava Jato, saqueou Pelo saque que a petroleira durante os anos que presidiu o Brasil, diretamente, ou através do governo de Dilma Rousseff (PT), Lula deveria pelo menos respeitar a inteligência das pessoas.
Em vez de procurar culpados, os políticos têm obrigação de buscar soluções para compensar essas emergências de mercado – crise na Ucrânia-, que impactam sobre os preços. A Câmara dos Deputados, por exemplo, foi mais rápida que o Senado Federal e ainda ontem (quinta-feira) aprovou lei que manda unificar a alíquota do ICMS em todo o país. É um passo, embora não seja suficiente para evitar o presente e futuro reajustamento reajuste. No Senado Federal, a saída que está sendo apontada como mais viável, é a criação de mais um auxílio, dessa vez o auxílio gasolina.
REPUBLICANO
Ontem, num hotel do Centro de Boa Vista, o Republicano, partido liderado no estado pelo senador Mecias de Jesus, promoveu uma reunião para festejar a filiação de alguns parlamentares, secretários de governo, prefeitos e de lideranças políticas, alguns como o objetivo de serem candidatos nas eleições de outubro. Assinaram a ficha de filiação, entre outros, o chefe da Defensoria Geral do Estado (DPE), Stélio Dener; o secretário estadual de Infraestrutura, Edilson Damião (cotado paras ser vice de Antônio Denárium (PP); o ex-secretário de Agricultura Aluízio Nascimento; o prefeito de Rorainópolis /Leandro Pereira; o deputado estadual Soldado Sampaio (presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE); a deputada estadual Tayla Peres; e da jornalista Cida Lacerda.
FALANDO DE NEGÓCIOS
Os erros e as críticas: O Valor dos erros e a natureza da crítica
O texto que trouxemos essa semana nos convida a refletir profundamente sobre a dinâmica dos erros humanos e a maneira como lidamos com as críticas e os acertos em nossa vida. Essa reflexão é necessária porque vivemos em uma sociedade que frequentemente prioriza a identificação das falhas alheias enquanto negligencia os elogios e reconhecimentos dos […]
JESSÉ SOUZA
Acidentes de trânsito corriqueiros e os novos inconsequentes motorizados
Andar por Boa Vista se torna um bom exercício para perceber a imprudência no trânsito que tem provocado vítimas diárias a qualquer hora do dia e da noite, especialmente nos horários de picos nos bairros mais populosos. Muitos desses acidentes sequer vão para as estatísticas de trânsito e dos hospitais, pois os casos são resolvidos […]
QUASE COMPLETA
Com a filiação de Stélio Dener e de Aluísio Nascimento o Republicano tem quase fechada a lista de prováveis candidatos do sexo masculino à Câmara Federal para a eleição de outubro. São eles: Jonathan de Jesus (deputado federal); Marcelo Nunes (superintendente de Programas Especiais da ALE); Stélio Dener (defensor-geral do Estado), Aluízio Nascimento (ex-secretário estadual de Agricultura); Francisco Araújo (ex-deputado federal e delegado de Polícia de Pacaraima); e Vitor Vicente (pastor da Igreja Universal do Reino de Deus). Também a lista de candidatos e candidatas do partido a Assembleia Legislativa do Estado caminha para a consolidação, mas a Parabólica ainda não tem a relação completa.
SEM MULHERES
Os dois maiores partidos, Progressistas e Republicano, da base de apoio do governador Antônio Denárium (PP), já tem cogitados todos os nomes de candidatos homens que lançarão para disputar as oito vagas à Câmara dos Deputados. As duas siglas, como outras, estão com dificuldade para definir os nomes das mulheres candidatas a deputada federal. A lei exige que pelo menos 30% das vagas de candidatos/candidatas sejam destinados a candidatos de outro sexo. Como o mundo da política é dominado pelos homens, fica difícil encontrar mulheres com bom potencial de votos. Entre outras coisas, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral, parecem estar dispostos a fiscalizar o lançamento de candidatas laranjas.
NEM TANTO
Ao anunciar a exoneração de Leocádio Vasconcelos do cargo de diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) – que pode ser substituído por um coronel do Exército indicado pelo deputado federal Antônio Nicoletti (União Brasil)-, o governador Antônio Denárium disse que o exonerado continuará participando de seu governo. Chamando-o de coringa, Denárium disse que Leocádio estava feliz com a situação. Nem tanto, fontes da Parabólica garantem que o ex-diretor do DETRAN não gostou de ter permanecido só um mês no cargo.
