AFONSO RODRIGUES

O valor incalculável das matas

“Se as cidades forem destruídas e os campos forem conservados, as cidades ressurgirão, mas se se queimarem os campos e conservarem as cidades estas não sobreviverão”. (Benjamim Franklin)

E o Franklin nos mandou esse alerte inda no século XVIII. Mas ainda não somos inteligentes o suficiente para entender o recado. E pelo que vemos ainda vamos ter que sofrer muito com queimadas e derrubadas de árvores, para prestar atenção ao alerta. Ainda não prestamos atenção nem, por isso, damos atenção à necessidade de uma educação aprimorada para evitar a destruição pelos despreparados. As cidades sempre foram destruídas por conta do despreparo, há séculos. O Benjamin mandou o alerta por conta da destruição de florestas que os Estados Unidos viviam naquela época. E continuamos destruindo florestas mundo a fora e ainda não acordamos para o verdadeiro problema. Ainda temos vândalos incendiando as matas e não se sabe porquê.

Alguém também já disse que o ser humano é o único animal sobre a Terra, que precisa destruir para poder construir. Mas, construir o quê? A destruição avassaladora no Rio Grande do Sul, recentemente, não foi a única, nem a primeira, nem será a última. A destruição das florestas, dos garimpos e por aí a fora, continuará, porque não somos capazes para impedi-la. Os garimpos continuarão, as queimadas e derrubadas de árvores continuarão, e continuaremos sofrendo e pagando o custo da desordem. E continuaremos sofrendo as dores nas perdas incalculáveis, mesmo sem saber que somos nós, aparentes cidadãos, os pagadores das despesas no desmando. Vamos acordar e começar a alertar os responsáveis, até então inúteis, para que eles amadureçam e façam sua parte como ela deve ser feita. Mas vamos reclamar com educação e respeito. Mesmo porque somos nós, eleitores, os responsáveis, inocentes, pelos nossos sofrimentos. Mas, somos responsáveis, mas não culpados. A culpa está nos que não nos educam para a cidadania.

Vamos construir sem destruir. O que vai exigir muito esforço, dedicação e muita educação. E comecemos por entender que a educação está no lar. E este não precisa ser letrado, mas educado. Vamos entender o fio da meada para costurar o problema como ele deve ser costurado. E tudo é mito simples, basta que haja entendimento. O que é mais difícil. Porque não entenderemos enquanto não tivermos mente aberta. E esta deve estar aberta para a racionalidade que é o caminho mais curto para o sucesso. E sucesso é felicidade. Vamos cuidar de nossa felicidade. Mas, façamos nossa parte como ela deve ser feita: com amor, respeito e dedicação ao próximo. Pense nisso.

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