Empreendedor sustentável também precisa descansar! – Marcus Nakagawa*
Quando falamos em sustentabilidade muitos significados estão inseridos neste contexto: meio ambiente, salvar o planeta, onda verde, reciclagem, tripé sustentável, desenvolvimento sustentável, enfim, a sustentabilidade está sendo utilizada em qualquer momento, local, empresa, produto ou frase. Já começamos a sentir um certo desgaste para este termo e usos inadequados para uma palavra que está “na moda”. Depois da COP 21, encontro de 195 países em Paris, em dezembro de 2015, vimos que alguns deles começaram a se comprometer com o tema do aquecimento global e os outros milhares de assuntos referentes ao ambiente. Dizem que este movimento verde não é somente verde, mas também um movimento de pessoas e do planeta.
Sim, este termo é importante e está em voga, mas nunca deve sair da pauta.
A ONU, como exemplo de mobilização para o tema, por meio dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, está buscando 17 tópicos para que as pessoas, governos e empresas possam, até 2030, se unir e vencer problemas referentes à pobreza, fome, desigualdade, degradação, vida na água, energia limpa, entre outros.
Esta é uma luta não somente pelo ambiente, mas também pelo ser humano e a sua convivência com os outros seres vivos neste planeta.
Porém, estes tais de seres pensantes que buscam algo nesta sociedade, precisam aprender a trabalhar inicialmente consigo antes de querer salvar o planeta. Não é frase de autoajuda, mas sim uma máxima que não vemos sendo praticada no dia a dia, talvez somente nos “posts” das mídias sociais: “se você quer mudar ao mundo, antes de tudo comece você esta mudança para o bem”, uma das frases de Gandhi, parte do seu legado ao mundo.
Começar a pensar em você é fundamental! Pensar nas suas próprias mudanças e melhorias, mas não só para ganhar mais dinheiro, poder ou fama, mas sim para ser mais verdadeiro com você mesmo. Fazer o que realmente faz sentido para você com consciência e com “pé no chão”. Não é nenhum artigo do tipo “largue tudo e vá atrás do seu sonho sem pensar”, mas sim “respire fundo, analise o que faz sentido para você, os seus potenciais e sonhos”. E vá em frente! Sempre com muita ética. O mundo agradece e florescerá ainda mais com isso.
Tem muito palestrante, articulista e escritor que escreve vários passo a passo para este encontro consigo mesmo. Leia todos e veja qual faz mais sentido. Se não quiser ler ou assistir a uma palestra, reflita com seus amigos e pessoas que realmente gostem de você. Principalmente um mentor ou alguém que você admira, ou que tenha mais experiência. Veja o estilo de vida dele e avalie se te agrada.
Esta parte da vida não é fácil. Estudar, entender e ter consciência é difícil, pois vivemos numa sociedade na qual temos cada vez menos temos tempo de refletir. Tudo é somente em alguns caracteres, posts, imagens ou três segundos de um frame de filme. Refletir sobre o seu eu para depois ajudar a mudar as coisas no seu entorno, isso ajudará a mudar o mundo.
Ufa! Só de pensar já dá um certo desespero… Coisas de começo de ano. Por isso, é importante que o empreendedor tenha um tempo para si e limpe sua mente. Prepare para ser este empreendedor da sua vida de uma maneira sustentável.
*Sócio-diretor da iSetor, professor da graduação e MBA da ESPM, idealizador e diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida ———————————————“Já combinaram com os adversários?” – José Rinaldo Caporal*Futuro da mobilidade ainda depende do financiamento tradicionalA transformação de uma das maiores indústrias do mundo está logo aí. A posse do carro vai mudar e, quando isso acontecer, será um dos deslocamentos mais monumentais de riqueza que a economia mundial já viu.
Talvez o caminho para o segmento automotivo e a mobilidade será a de não se concentrar no veículo ou no serviço como o foco da marca, mas sim em ser um fornecedor de uma máquina de branding. E, nesse aspecto, o carro será a plataforma na qual esta enorme oportunidade se baseia.
Os peritos da indústria automotiva dizem que a Tesla, o Google e a Apple serão as próximas empresas dominante de mobilidade no mundo. E que Uber, Lyft, Gett e o Didi significarão o fim da posse do carro tradicional como a conhecemos.
Também dizem que os concessionários de veículos irão acabar nas mãos de sites de compra de automóveis on-line, tais como Beepi, Carvana, Vroom e Shift. No entanto, as vendas de veículos nos EUA estão nos maiores níveis de todos os tempos. E a geração Y está comprando mais do que nunca.
Outro ponto de debates é o aparecimento da tecnologia de condução autônoma. Uber e Lyft querem carros que dirigem sozinhos para substituir seus motoristas o mais rápido possível. E empresas como a Apple e a GM têm gastado agressivamente para posicionar-se no cenário de mobilidade autônoma.
Já imaginaram manifestações de protesto dos motoristas de UBER contra carros com condução independente? O que é inequívoco é que há muito barulho em torno do futuro do transporte. Fato, todavia, é que o financiamento ainda move toda a indústria automotiva no mundo.
No Brasil, a crise na venda de veículos é, na verdade, uma crise de financiamento. A falta de aprovação de crédito (a maioria dos tomadores tem alguma restrição) e os juros altos tornam ainda mais difícil a negociação, agravada pela falta de confiança do consumidor no futuro da economia do País. E aqui não existe um modelo de subprime.
Para colocar isso em perspectiva, os saldos de financiamento de veículos nos EUA totalizam mais de US$ 106 trilhões em 2016. Esse número não inclui o enorme mercado de leasing. Como no Brasil, os braços financeiros das montadoras nos EUA são conhecidos como bancos de varejo. A China é uma exceção, um gigante onde apenas 26% dos veículos são financiados. Esse número era bem menor alguns anos atrás, o que significa que a direção é a mesma.
Portanto, fica evidente que as vendas de automóveis nos Estados Unidos e no mundo estão intrinsecamente ligados a um mercado de financiamento de veículos. Sem produtos de financiamento individuais, as vendas de automóveis não acontecem.
Novos tipos de carros como o Tesla 3 ou o Chevrolet Bolt continuarão a surgir, e serão anunciados como a mobilidade do futuro. No entanto, estes veículos inovadores vão ser consumidos na forma tradicional, por meio de financiamento pessoal. Mesmo porque os benefícios para carros elétricos nos EUA começam a diminuir em 2018 e acabam em 2020.
Isso não pode ser o futuro da propriedade de um carro. Com a ascensão de empresas como Uber e Lyft, é claro que teremos de avançar em novos modelos de propriedade para apoiar o cenário do transporte de amanhã.
Na verdade, a Uber recebeu recentemente uma linha de crédito de um bilhão de dólares liderado pelo Goldman Sachs para financiar novos contratos de locação de automóveis. Os próprios gestores da Uber (e Wall Street) também reconhecem a necessidade de uma maior flexibilidade com este negócio.
Outros produtos de acesso de veículos flexíveis, como Credit Link da Ford, um programa de leasing de veículos compartilhad, e Maven, aluguel de carros on-demand da GM, nos dá um vislumbre do que esse futuro da propriedade de um veículo pode parecer. Estes modelos de produtos emergentes só serão bem sucedidos com uma infraestrutura de tecnologia robusta.
O Maven já funciona de forma experimental no Brasil. Se tivermos uma mudança de propriedade do veículo pessoal e das famílias, tal cenário vai exigir uma inteiramente nova infraestrutura de financiamento de automóveis.
Disrupção tecnológica em música e livro é uma coisa, em finanças, é outra. A regulação, a posse do capital e o risco sistêmico versus o poder central e a macro economia servem como uma camada protetora aos bancos. Porém, se eles não se reinventarem correm o risco de virar utility/commodity com o grosso do valor agregado migrando para as empresas de tecnologia.
*Consultor no mercado automotivo internacional e CEO da MegaDealer—————————————Sonhe grande – Afonso Rodrigues de Oliveira*“O que vale neste mundo não é tanto onde nós estamos, mas para qual direção estamos indo”. (Oliver W. Holmes)Por que parar? Já sabemos, e faz tempo pra dedéu, que o horizonte é inatingível. Mas é lá que está o lugar para onde você está indo, desde que você saiba aonde quer ir. A menos que você queira ficar o resto da vida recorrendo ao sapo da Alice. Porque a resposta que ele vai lhe dar será sempre a mesma. Afinal de contas, seu destino é você que traça, mesmo sem a consciência disso. E é por aí que você deve procurar viver intensamente cada momento do seu dia. Mas viver intensamente não é viver alucinadamente. É ter equilíbrio nas ações, mesmo nas aparentemente insignificantes.
E como estamos nos últimos momentos de mais uma semana cansativa, vamos pisar de mansinho nas brasas. E como o papo deve ser leve, vamos falar com você, garota. A euforia do fim de semana muitas vezes pode não ser benéfica como a imaginamos. A responsabilidade está no cardápio da vida. Então vamos degustá-lo com parcimônia. Gostou do termo “parcimônia”? O Machado e Barbosa usavam-no, e muito. Mas deixemos a brincadeira de lado e vamos falar sério.
Preocupa-me, de certa forma, a preocupação que está gerando desconforto nos famosos do mundo da mídia, por conta da discriminação racial. Cuidado, garota. Quando estiver se sentindo ofendida com ofensas de idiotas, reflita. Olhe-se no seu espelho interior. Veja como você realmente é. Se se sentir igual ao idiota que tentou ofendê-la, ofenda-se. Se se sentir superior a ele, sorria pra você e lembre-se dos ensinamentos dos que realmente souberam ensinar. E eles ensinaram que quando você se junta a eles é porque são iguais eles. E você estará se juntando a eles se lhes der a atenção que eles esperam de você. Simples pra dedéu.
Cuide-se cuidando da sua beleza interior. Preste mais atenção ao Bob Marley: “Enquanto a cor da pele for mais importante do que o brilho dos olhos, haverá guerra”. O brilho dos seus olhos é mais importante do que a cor da sua pele. Continue se mirando no seu espelho interior e leia, nele, o pensamento do Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaio. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. E fim de papo. Viva sua vida como você é e não como os tolos querem que você seja. Lembre de que só quando nos amamos sabemos realmente o que, e quem somos. Vá em frente, filha. Seu valor é você quem determina. Bom fim de semana, cante, dance, chore e ria muito. A vida só é ruim para quem não sabe viver. Pense nisso.