Opinião

Opiniao 02 02 2017 3606

As perspectivas de trabalho e abordagem da agricultura familiar e indígena em Roraima – Parte III – Rafael Gastal Porto*Nos últimos dois anos (2015 e 2016) procurou-se trazer à discussão temáticas relacionadas à agricultura familiar e indígena no Estado. Para tal, nos desafiamos a participar de eventos para interagir, discutir, socializar, divulgar, analisar e propor direcionamentos na pesquisa social, bem como integrar redes de trabalho. Sendo assim, nos fizemos presentes em workshops, congressos e encontros, foram eles:

As abordagens de trabalho para com a agricultura indígena tiveram seus espaços de participação e, em Julho de 2016, foi apresentado um trabalho em formato oral no XI Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção (SBSP), ocorrido em Pelotas (RS), na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O trabalho versou sobre produção, modo de vida e singularidades inerentes a essa categoria. O artigo teve por objetivo fazer um recorte e trazer um resgate da contribuição das comunidades indígenas na questão do rural e do agrário brasileiros, em especial, o amazônico. Portanto, procurou-se dar a devida visibilidade desta importante categoria social representativa da agricultura familiar, mostrando sua participação na produção de farinha de mandioca e castanha do Brasil, enriquecido com dados, informações e suas relações com a região, bem como suas principais demandas. O Congresso teve como tema “Abordagem sistêmica e sustentabilidade: produção agropecuária, consumo e saúde”.

Também na sequência sobre a agricultura indígena, em Setembro de 2016, nos fizemos presentes no continente europeu no VIII Congresso da Associação Portuguesa de Economia Agrária (APDEA) e II Encontro Lusófono em Economia, Sociologia, Ambiente e Desenvolvimento Rural (ESADR), ocorrido em Coimbra (Portugal), na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC). Nesse caso o trabalho procurou abordar um novo olhar para os processos de desenvolvimento territorial a partir do modo de vida e produção das comunidades indígenas. Este artigo teve por objetivo trazer à tona a discussão de possíveis estratégias de desenvolvimento regional, levando em consideração as potencialidades locais, em uma nova forma de se vislumbrar reais processos de desenvolvimento e de interação de projetos em rede colaborativa. O Congresso apresentou como tema central “Políticas Públicas para a Agricultura Pós 2020”.*Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural——————————————A INOVAÇÃO DO ENSINO À DISTÂNCIA E O ESTUDO DE NOVAS LÍNGUAS – Felipe Dib*De uns anos para cá, o mercado de educação e ensino à distância está em ampla expansão. Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), existem hoje no país cerca de 161 empresas neste setor, o dobro se compararmos com o ano de 2015.

Podemos creditar esse crescimento ao surgimento de novas tecnologias para a área, que acabam facilitando o acesso dos alunos e, claro, ao momento de instabilidade econômica do país, que levou diversos estudantes a procurar alternativas para não interromper os estudos.

Um fato curioso é que, quando se fala em EAD, a primeira coisa que vem à mente são os cursos de graduação ou supletivos. Mas o ensino à distância vai muito além disso. O aprendizado ou aprimoramento de outras línguas é um exemplo disso. Antes visto no mercado de trabalho como um diferencial, hoje, o conhecimento de idiomas é imprescindível em quase todas as áreas. O que antes era transmitido de forma arcaica e básica (quem nunca viu um comercial de escolas de inglês dando a entender que a aula dava sono?), passou a ser dinâmico e de fácil acesso de qualquer lugar do mundo. Aqui destaco outro ponto importante do EAD para línguas estrangeiras. O ritmo de aprendizado de cada um é muito específico, portanto, por que manter o mesmo antigo formato de aulas? Não faz mais sentido.

E sabe o melhor disso tudo? As novas opções de ensino são muito bem vistas aos olhos dos alunos, pois podem realizar as aulas e atividades em qualquer lugar e em horários variados, sempre adequados à sua realidade, prática que não acontece quando as aulas são presenciais. Então o EAD é mil maravilhas? Not really! Entre as vantagens que vemos estão comodidade, o valor (que em sua maioria são mais baixos do que optar por aulas presenciais) e o alcance, já que pessoas de qualquer lugar do mundo possuem acesso às aulas.

É claro que não existem fórmulas mágicas para se dar bem com o EAD, mas uma dica importante que dou a todos os meus alunos no Você Aprende Agora, e que enxergo ser o melhor método de ensino unindo o aprendizado e a motivação, é que precisam seguir três passos básicos: 1) assista ao vídeo da aula; 2) veja novamente e anote tudo o que foi dito; 3) assista pela terceira vez e repita tudo o que está sendo ensinado (escute sua voz falando inglês).

Parece fácil demais, né? E é! Garanto que com esses três passos básicos e com uma dedicação de pelo menos dez minutos por dia, o aluno consegue reter informações e aprender, muitas vezes, mais do que em aulas presenciais. Portanto, em resumo: aposte SIM no EAD, procure por aulas que possam ser personalizadas ao seu ritmo de estudo e se jogue no mar de conhecimento que pode surgir a sua frente.*Fundador do curso de inglês online—————————————Mantenha sua mente aberta – Afonso Rodrigues de Oliveira*“A mente humana é como um paraquedas: só funciona quando aberta”. E só a mente aberta pode levar você ao sucesso. E o sucesso nem sempre está no que adquirimos com a riqueza material. Nossa mente é nosso timão. E não nos levará aonde queremos ir, se não soubermos dirigir o barco. Estamos vivendo um dos momentos mais avançados e desenvolvidos no progresso da humanidade. Mas a que período nós estamos nos referindo? Que história nós conhecemos realmente? Tudo que sabemos e pensamos que conhecemos, são histórias que nos contam, e não que vivemos. E se não vivemos não temos experiência.

Ainda não sabemos quantos dilúvios já houve sobre a Terra. Tudo que pensamos que sabemos é sobre o último dilúvio, que nos parece mais uma História de Trancoso. Vamos cuidar mais do desenvolvimento da nossa mente. E só a desenvolveremos com o desenvolvimento nos nossos pensamentos. Afinal somos o que pensamos. E se você não acredita nisso está precisamente no seu nível inicial, de desenvolvimento. E o início de tudo está na nossa chegada, aqui neste planeta, em início de desenvolvimento. E ele continua em desenvolvimento, e nós também. Só que ainda não nos desenvolvemos suficientemente para perceber o desenvolvimento do planeta. Ainda continuamos pensando e agindo como os trogloditas do início de tudo.

Você acredita no poder que você tem e que pode usá-lo com seus pensamentos? O Henry Ford já falou pra você: “Se você acha que pode você está certo. Se acha que não pode, está igualmente certo”. Tudo depende do que e como você pensa. Mas acreditar não é tão fácil assim. É difícil pra dedéu. Muito mais simples é acreditar no que os outros dizem para acreditarmos. E porque permitimos que os outros dirijam nossas vidas, não conseguimos mudar de vida. Comece esse exercício acreditando em você mesmo. Não sei como você está vivendo a angústia dos descontroles que estamos vivendo mundo afora. Mas seja como for, acredite que você pode mudar tudo isso, mudando sua forma de pensar sobre o mal. Ele é um problema humano e não pode ser mudado enquanto não mudarmos nossos pensamentos sobre ele. Todos nós somos responsáveis pela vida que vivemos. Mudar nosso modo de vida depende de mudarmos nosso modo de pensar sobre a vida. E o importante é não nos esquecermos de que somos todos responsáveis e irresponsáveis. O modo de ver isso depende do nosso modo de pensar sobre isso. Simples pra dedéu. Você se ama? Se se ama, fica mais fácil acreditar nas verdades que lhes parecem impossíveis. Quando nos amamos nada é superior a nós. Para quem crê no possível nada é impossível. Pense nisso.*[email protected]—————————————Uso de SMS na Educação e seus benefícios para a comunicação – Rafael Barin*Quando se fala em instituição de ensino, uma premissa básica para atrair, reter e fidelizar clientes é ter um ótimo relacionamento com alunos, pais de alunos e funcionários, criando um ambiente propício à troca de conhecimento e experiências. O foco desta questão é descobrir a estratégia de comunicação mais adequada para o contato com esses públicos.

Segundo a pesquisa Mobile Report da Nielsen IBOPE, dos 68,4 milhões de usuários mobile no Brasil, 64% encontram-se na faixa etária de 10 a 34 anos, isto é, faixa etária que concentra o maior número de estudantes (ensino fundamental, médio ou superior). Esse dado demonstra a penetração que os celulares têm na vida dos brasileiros.

Uma oportunidade? Sem dúvida que sim. Uma boa forma de abordagem é via mensagem de texto (SMS), uma vez que esse meio apresenta diversas vantagens em relação a outros. Dentre os motivos para essa afirmação, está o contato mais direto e menos invasivo, que permite que a mensagem seja acessada pelo aluno/familiar/professor no momento mais oportuno do seu dia. Ainda, por não enfrentar atrasos dos correios ou queda do sinal da internet, o SMS apresenta alta taxa de entrega e abertura. De acordo com a Venture Beat, o SMS tem taxa de abertura de aproximadamente 98%, algo impressionante e extremamente positivo para quem o adota como ferramenta.

Dessa forma, o SMS pode servir para inúmeros propósitos! Essa ferramenta contribui para a estratégia de comunicação em diferentes momentos da régua de relacionamento com alunos e outros públicos. Dentre os usos possíveis, destaco a captação de novos alunos, fortalecimento da relação com estudantes, comunicação rápida entre a instituição de ensino e o corpo docente e entre os próprios professores. Assim, estabelecendo uma comunicação eficaz e que aumente a fidelização com a instituição de ensino.

Dentre os assuntos que podem ser abordados nas mensagens, estão:

• Informações sobre matrículas

• Datas de vestibulares

• Lançamento de novos cursos e turmas

• Códigos de barra para pagamento de mensalidades e matrículas

• Informações acadêmicas (lançamento de notas; conteúdo extraclasse)

 Financeiramente, o uso do SMS permite uma comunicação assertiva sem a necessidade de alto investimento, pois permite segmentar o público, além de personalizar a mensagem com eficácia. Levando, assim, a instituição a um outro patamar de interação com seus públicos prioritários. *Gerente comercial da Zenvia, companhia brasileira que viabiliza a comunicação entre empresas e consumidores por meio de seus dispositivos móveis.