Opinião

Opiniao 02 03 2018 5734

O impacto positivo do fomento comercial na economia – Luiz Lemos Leite*

O Brasil acaba de sair de uma grande recessão, que teve forte impacto negativo sobre a atividade econômica. Empresas e trabalhadores enfrentaram, durante meses, as agruras da falta de crédito ao desemprego; da queda do PIB à redução dos investimentos. A saída desse ambiente, que penaliza os negócios, a produção, o consumo, em suma, a vida de toda a Nação, foi possível por uma série de fatores, que vão desde a competente atuação da atual equipe econômica, que puxou para baixo a inflação e os juros básicos, refazendo as bases para um ambiente de negócios saudável, até o trabalho firme e incansável de entidades empresariais, entre elas a ANFAC (Associação Nacional de Fomento Comercial).

O fomento comercial é um mecanismo de inequívoco valor agregado à economia. Organizou-se, desenvolveu-se, cresceu, inovou e teve capacidade de irrigar, com sua peculiar capilaridade, a liquidez de um imenso mercado de recebíveis originários de transações mercantis realizadas em todo o país. Sua capacidade de apoiar cadeias produtivas se consolidou nos 36 anos da ANFAC, comemorados em 2018, a partir de múltiplas modalidades operacionais do fomento comercial – factoring, fundo de recebíveis, securitização de crédito e outras atividades afins. Essa posição pode ser medida, principalmente, pelo valor de giro da carteira das operações de fomento na modalidade convencional de compra de recebíveis originários de vendas mercantis.

No período compreendido entre 2016 e 2017, dados da ANFAC indicam que houve um giro da carteira do fomento comercial da ordem de R$ 300 bilhões. Esses valores envolvem operações de Factoring, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios e Securitizadoras de Crédito, lastreadas em recebíveis, originados de transações mercantis efetuadas por 200 mil pequenas e médias empresas, vocação histórica do fomento comercial. Essas operações contribuíram, no momento de grave contração da economia, para a preservação de cerca de 3 milhões de empregos diretos e indiretos.

A fórmula que levou o factoring a se estruturar no Brasil, que dispõe de um disputado e eficiente mercado de investimentos, e hoje atender pelo menos 200 mil empresas pelas associadas à ANFAC, foi possível graças à combinação de dois importantes fatores: a agilidade operacional e, também, a forma de remuneração. A operação de factoring é remunerada pelo fator de compra, que representa a precificação da aquisição de direitos creditórios de vendas mercantis, sem qualquer conotação com juro remuneratório do capital.

A expectativa positiva dos agentes econômicos sobre a volta do crescimento do PIB em 2017, em torno de 1%, e 2018, próximo a 3%, segundo análises mais recentes, deve se refletir positivamente nos números da ANFAC. É certo que o cenário político ainda inspira cuidados. Os partidos estão em plena atividade para definição de seus candidatos às eleições presidenciais e ainda não se sabe como se dará a renovação do Congresso Nacional, fator importante para aprovação das reformas inadiáveis e essenciais para melhora da economia brasileira, como a tributária e da Previdência Social. Mesmo assim, acreditamos na força das instituições, na capacidade dos empresários para ampliar seus negócios e no fomento comercial como ferramenta imprescindível para o fortalecimento da economia brasileira e desenvolvimento do país.

*Presidente da Associação Nacional de Fomento Comercial (ANFAC)

Sonhar, planejar e realizar – Vera Sábio*

O que tem maior probabilidade de dar certo é aquilo que primeiro se planeja, observa os pros e os contras; ultrapassa etapas por etapas sem atropelar fases, até chegar a realização. Isto é, quando se sonha, se imagina, se constrói a nível de ideias; o que pode se tornar realidade.

No entanto o que mais está propício a falhar, provavelmente ou foi planejado errado, ou nem se quer teve algum planejamento; sendo improvisado, ou ainda se constituindo como um sonho improvável, não uma ideia consciente do que poderá dar certo.

Para muitos, o começo deste texto é algo confuso, pois infelizmente há ainda várias pessoas com preguiça de pensar e com rapidez em ir fazendo o que lhes dá na telha.

E ao meter os pés pelas mãos, o sucesso se torna uma questão de sorte e jamais uma consequência. Portanto ele dura muito pouco.

Nosso Estado vive uma realidade ímpar; não sendo sorte termos o aumento populacional desfreado pela imigração; a fome, a precariedade na saúde, educação e segurança, etc. exagerada pelo aumento populacional; e nós cidadãos solidários sem planejamento do futuro, mas tendo uma corrida grande de solidariedade para evitar males maiores, sem saber até onde isto irá parar.

Não tivemos quaisquer planejamento, não temos outra opção e o futuro, bom, isto não sei como será…

Então quando tudo parece não ter jeito. É hora de poupar esforços em dar tiros para todos os lados e recolher-se ao campo das ideias, ao momento de meditação, reflexão e muita oração. Afinal, o que não podemos fazer, Deus pode e ele faz.

Só nos entregando a Deus, no desejo de que seja feita a vontade dele, poderemos ter sonhos melhores, no futuro promissor.

*Psicóloga, palestrante, servidora pública, escritora, esposa, mãe, e cega com grande visão internaCRP: 20/04509E-mail: [email protected]

Abra a mente e evolua – Afonso Rodrigues de Oliveira*

“Em todas as ocasiões mantenha a mente aberta para as mudanças. Receba-as de braços abertos. Corteje-as. Somente através do exame e reexame de suas opiniões e ideias você poderá evoluir.” (Dale Carnegie)

Não há como você evoluir, ir para frente, com mente fechada. Quando você acordar amanhã já estará vivendo o futuro de ontem. Quando for para a cama à noite, estará deixando o presente e caminhando para um novo futuro. O que faz da vida uma gangorra eterna. Eterna porque nunca sairemos dela. Viveremos sempre nessa caminhada do ir e vir. E é por aí que devemos cuidar e nos preocupar mais com as mudanças. Recebê-la co
m alegria e vivê-las pelo tempo que ela durar. E a duração pode ser curta se continuarmos na tentativa de evoluir. E não há como evoluir sem mudanças.

Receba as mudanças sempre com alegria. Porque se não mudarmos enferrujaremos nossas mentes com a ferrugem do passado. E é nas mudanças que aprendemos a esquecer do passado, lembrando dele apenas o que nos ajuda nas mudanças. É assim que construímos a cultura. O cadinho que funde todos os conhecimentos para progresso. Não devemos ignorar o poder da racionalidade. Não conseguiremos progredir enquanto seres humanos, sem conhecer o racional. Não basta sermos considerados como animais racionais. Porque, na verdade, o que somos é animais de origem racional. Nós, como todos os outros animais.

Se se prestar mais atenção aos animais considerados irracionais, veremos que eles estão evoluindo na caminhada à racionalidade. Um procedimento que demanda eternidades para a realização. E por isso não devemos nos ater à coisa, a não ser que sejamos especialistas no assunto. Mas é o que não é muito recomendável. Dediquemo-nos à nossa caminhada na direção da racionalidade. Busquemos nossa imunização racional. Estamos sobre esta Terra há exatamente vinte e uma eternidades. E ainda não aprendemos a valorizar nossa condição de seres de origem racional. Que se somos do mundo racional, devemos regressar a ele, para que sejamos realmente racionais e não apenas de origem racional.

Façamos o exame e o reexame de nossas opiniões, ideias e ações. Usemos nosso raciocínio no desenvolvimento dos nossos pensamentos, no uso do nosso subconsciente. Nós temos em nós mesmo, todo o poder de que necessitamos para viver a vida como ela deve ser vivida. Com racionalidade. E nunca evoluiremos enquanto não nos valorizarmos, valorizando o ser humano. É na racionalidade que somos todos iguais nas diferenças. Vamos respeitar as diferenças para que um dia possamos ser unidos na condição de racionais. Pense nisso.

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