MULHERES NA CRIMINALIDADE – Vera Sábio*Sem preconceito à homossexualidade, mas relatando a mulher querecebi como conceito, desde que nasci. Não consigo compreender estecoração endurecido, maldade tão latente e coragem masculina e de umamasculinidade sem escrúpulos, presente entre as meninas, asadolescentes e as mulheres.
Deixando registrado aqui que estas mulheres envolvidas em crimes domesmo porte dos crimes cometidos por homens diversas vezes sãoheterossexuais. Concluindo que estas mulheres, muito mais por acharem com os mesmosdireitos dos homens, se dispõem a participarem de crimes bárbaros eandarem armadas no mundo da marginalidade como alguns homens vivem. O que me envergonha de ser mulher, pois aprendi que mulher é suave, é doce, sensível, tem coração de mãe, é compreensiva, enfim promove a paz. E na modernidade, verificar que há mulheres bandidas, traiçoeiras, parceiras no que não presta ao invés de transformar o homem que está com ela. É realmente muito triste e difícil de acreditar.
Cadê o coração acolhedor de mãe?
Cadê a bondade no olhar que transforma os homens em mais humanos?
Cadê aquele carinho e ternura que só a verdadeira mulher consegueproporcionar? O vício doentio da ganância que trouxe tanto poder as mulheres, principalmente as envolvidas na política, por vezes destorceu os corações aflitos pelo abandono na segurança, pela falta de educação e por tantos fatores que colocaram as meninas vítimas de uma sociedade hipócrita que estupram seus sonhos de florescer como uma mulher do bem. E agora com esta máscara de igualdade, está cada vez mais crescendo o número de meninas, adolescentes e jovens envolvidas nas drogas e dispostas a matar, roubar e se arriscar como qualquer outro infrator.
Vivem no inferno do vício, não tem medo da morte, desconhece Deus e antecipaseu fim. Muitas vezes acabando com pessoas omissas que fecham os olhosem seus objetivos e não percebem que a culpa pelo que não fazem de bomé a mesma daquele que faz o mau. Afinal será que estas crianças realmente estão tendo um bom referencial familiar? As que não tem, a justiça e órgãos responsáveis pela proteçãoda criança, lhes dão condições de crescerem com amor e dignidade? Ou o aumento da criminalidade realizada por adolescentes é somente reflexo da falta de responsabilidade e respeito a criança indefesa que necessita da proteção e dedicação daqueles que cuidam da sua saúdefísica e mental? Observem neste período eleitoral o que de fato o seu candidato quer fazer pelas crianças, pois somente elas são o futuro da nação.
Não entendo o porquê existe muito mais pessoas querendo adotar uma criança, do que crianças para serem adotadas. Afinal será que a burocracia não impede muitas vezes que menos uma criança que terá amor e a segurança de um lar, se torne um criminoso pela lentidão de uma legislação com falhas, com tantas brechas para adiar e prejudicar a adoção?*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cegaCRP: 20/[email protected]. (95) 991687731——————————————Conceitos de conhecimento e de aprendizado em sala de aula – Patrícia Zackarias*Partindo do pressuposto da necessidade de reformularmos nossos currículosescolares no campo das disciplinas de educação científica no campo das disciplinas de educação Básica, em particular no Ensino Médio, com considerações sobre concepções de conhecimento e de aprendizagem que permeiam o ambiente escolar,e aponto a importância e a urgência de se transpor a formulação empirista do ato de conhecer que subjaz nas práticas pedagógicas dos professores em sala de aula.
A conceituação tradicional e usual desconhecimento como encadeamento linear de conceitos é então questionada devido ao seu caráter restritivo, apontando-se, em seu lugar, a perspectiva do estabelecimento de uma nova imagem para o conhecimento. Surge assim a ideia de uma teia tridimensional, flexível e dinâmica para representar o conhecimento, onde a dualidade relação-objeto é tomada como unidade constitutiva de seu conceito.Norteando a ação pedagógica, esta nova imagem do conhecimento como rede de significações,passa a ser uma alternativa encontrada para viabilizar o ensino de temáticas atuais relativas à ciência contemporânea de forma consequente e eficaz na nossa escola de Educação Básica.
Esta questão é tão grave que se estende para além desta discussão, pois trata-se mesmo de uma verdadeira mania educacional nacional que assola nossos educadores.
O que sustenta tal “mania”?
Na verdade, a defesa quase intransigente dos pré-requisitos no ambiente escolar constitui um dos muitos elementos indicativos daquilo que Fernando Becker chama de “epistemologia subjacente ao trabalho docente”,outro desses elementos são as formas de avaliação adotadas pelos professores.Estabelecer pré-requisitos e realizar avaliações são tarefas que se encontram nos extremos de uma programação escolar e como tal elas são importantes para evidenciar características da postura pedagógica de um professor,particularmente com respeito às suas concepções de conhecimento.
Por isso, uma forma interessante de investigar como nossos educadores diretamente consideram que ocorra o conhecimento nos seus alunos, além de lhes dirigir diretamente esta pergunta, seria consultá-los sobre suas listas de pré-requisitos eseus procedimentos avaliativos em relação a um tópico programático de suas disciplinas.Seria extremamente ilustrativo analisar os resultados de uma consulta deste tipo, procurando estabelecer as relações entre:
1. as habilidades, os conceitos, os conhecimentos, enfim as condições prévias que um professor fixa como exigência fundamental aos seus alunos para desenvolver uma temática em sala de aula;
2. a prática pedagógica durante esse desenvolvimento, a natureza dasatividades, dos procedimentos e das solicitações feitas aos alunos;
3. e as formas de avaliação empregadas para verificar o aprendizado união dos tópicos desenvolvidos.
Aqui, certamente acontecem surpresas. Via de regra, nossos educadores,mesmo os mais “progressistas”, ainda definem conjuntos extensos de pré-requisitosao selecionarem tópicos programáticos e utilizam velhas fórmulas para o processoda avaliação escolar.
Também é interessante observar que a avaliação, na perspectiva descrita,mantém uma relação mais estreita com a noção de “medida”do que com a noção de “valor”.“Parece haver um consenso sobre a transparência das questões relativas a medidas e da opacidade e complexidade das que envolvem juízo de valor. Este consenso pode ser,ele mesmo, resultante de uma grande simplificação.”(Machado, 1993, p6)
Conhecimento, pré-requisito e avaliação são elementos cujos vínculos não podem ser desfeitos numa prática pedagógica, na medida em que o tratamento metodológico adequado de qualquer temática numa disciplina escolar, exige que se estabeleça a base mínima sobre a qual ela deverá e desenvolver, a concepção de conhecimento sob a qual será tratada e a forma pela qual o aprendizado da mesma será avaliado.
Ainda que pese o fato da maioria dos nossos professores que se dizem construtivistas não saberem exatamente do que estão falando, considero positiva apostura de se tentarbuscar o conhecimento não mais através de um processo demercado, onde se adquirem “porções”definidas, quantificáveis e quantificadas deuma mercadoria que está pronta para ser consumida.
Certamente, considerar o conhecimento como algo a ser construído énecessário, mas não suficiente. Há um longo caminho a ser percorrido, na definiçãodos matizes que permitirão essa construção. Uma primeira definição chave dizrespeito ao dilema: “construçãoindividual X construção coletiva”.
De todo modo, numa afirmação simples e direta, é obrigatório que seadmita a existência de pré-requisitos de conteúdo. A questão é: quantos e quais?
Há que se tratar caso a caso, mas com certeza eles serão sempre poucos.
Ainda outra forma de aprendizado, que é naturalmente“não linear”, e queinfelizmente é pouco praticada em nosso país, é aquela associada às visitas aacervos, museus e exposições. A apreciação de obras de arte, por exemplo, nãoexige necessariamente um roteiro em que um determinado artista só poderá servisto ou “compreendido”se examinado após o exame de tantos outros, que seriamseus “pré-requisitos”… Os museus de ciências, ainda incipientes em nosso meiocultural, têm se mostrado em outros países como uma possibilidade para umaprendizado que foge à regra do encadeamento rígido de fatos, conceitos e leis,sobretudo que subsidia de forma aberta e estimulante o ensino escolar.
Volto a repetir que existem sim os pré-requisitos de conteúdo, mas analisados em relação a cada temática específica eles se revelarão sempre poucos e insuficientes para conformar de maneira tão decisiva as programações escolares.
Cabe, assim, uma revisão total desta conceituação, acoplada inclusive a um exame individual, por parte de cada professor, sobre a utilização dos mesmos em cada assunto que se proponha a ensinar.
Em suma, o básico desse“ditado chinês”diz o seguinte:
“Se eu ouço, eu esqueço, Se eu vejo, eu recordo, e se e eu faço, eu compreendo””Experiência não é o que fizemos. Mas o que fazemos com o que fizemos.” (Becker, 1993, p70)*Profª. Pedagoga, Especialista e [email protected]——————————————Fique assim não – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter tido sucesso”. (Ralph Waldo Emerson)Pronto. O Emerson já disse tudo de que você precisa para não ficar ai reclamando da vida. Se nada deu certo pra você, ontem, procure fazer diferente hoje. É com os erros que aprendemos a acertar, quando sabemos o valor que temos. Fique assim não. Cada momento que você perder hoje, pensando no passado de ontem, vai fazer você não viver o dia de amanhã. Você só vive o agora, e fim de papo. Enquanto você ficar preocupado, ou preocupada, com os desacertos de ontem vai continuar desacertando hoje. Ter sucesso é acreditar que todo sucesso está dentro de você. E se é assim não há por que se preocupar.
Sabemos que a vida faz parte da vida. E só a vivemos quando sabemos viver. E não confunda isso com filosofia. É apenas um modo racional de viver. Procure estar mais atento à beleza. Ela nos faz feliz. E a beleza muitas vezes está nas coisas mais simples, que para os tolos parecem banais. Procure viver cada momento no seu trabalho como se ele fosse, porque é, um aprendizado para o amanhã. Não se aborreça com as chatices do seu colega chato. Se você se aborrecer com ele estará perdendo seu tempo, porque ele não está nem aí para ser agradável a você nem a ninguém. Vamos citar novamente o Emerson porque ele é um exemplo: “Você é tão rico ou tão pobre quanto o seu vizinho, senão não seria vizinho dele”.
Ninguém é capaz de afastar a tristeza com lamúrias. Sorria para a desgraça que está atenazando você. Faça isso e ela se mandará. Procure ser superior a todos os aborrecimentos que você pode estar vivendo. E você pode estar vivendo-os quando os está transmitindo aos que você poderia estar fazendo feliz. Sorria para o seu espelho interior. É ele que vai lhe dizer quem você realmente é. E você é o que você pensa.
Mantenha seus pensamentos sempre na rota da vitória. O cabo “Sivirino” é um exemplo do quanto somos quando sabemos o que somos. E só somos superiores quando nos sabemos superiores. É quando não nos intimidamos com a derrota. Os competentes não competem; eles vão à luta armados com a vitória. É quando não têm por que disputar. Eles não veem o inimigo, mas o adversário. São coisas distintas. Pense nisso.*[email protected]