Opinião

Opiniao 05 02 2018 5601

Brasil: aos pedaços e em gavetas – Tom Zé Albuquerque*

Como devemos lidar numa sociedade fragmentada, na qual grupos sociais estão cada vez mais blindados? Por que, em nosso país, o ódio entre as pessoas e suas convicções são tão alimentadas? O que está por detrás desse apartheid? Quem são os entes interessados em destilar o fel na população?

Boa parte das respostas tem fundamentação histórica, continuadamente deturpada pela tara ao poder de falsários que defendem subliminarmente a coletividade, mas efetivamente forçam a implantação de uma ditadura de extrema esquerda absurdamente hipócrita, sob o arreto de pseudointelectuais à cata de holofotes (inclusive a ala babática da Globo) que, salvo rasas exceções, pouco leem sobre esse arcabouço e, se assim fazem, não conseguem compreendê-lo e, por conseguinte, não aplicam devidamente o que se impõe.

Nesse espectro, surgem as fatias, os nacos, as frações, as cotas, os fragmentos, as facções que dividem inapelavelmente a sociedade. A intenção dos esquerdistas paira sobre a necessidade de repartir para dominar para, a partir daí, gerar dependência especialmente pela desenfreada e irresponsável distribuição de cargos, inchando a máquina pública à custa da própria população, ou ainda (e mais cruel), pelo sustento de miseráveis desinformados e leigos que se contentam com a presença em sua porta de um carro pipa, de roupas inservíveis doadas no Natal, ou duma cesta básica no final de cada mês para sustento da prole, geralmente muito numerosa.

Sob o vazio argumento da “luta de classes”, a intitulada esquerda brasileira incentiva a sanha, a inveja e a ira entre as pessoas pela defesa de “minorias” que por vezes são montadas, afrontando princípios secularmente construídos, ao ponto de também banalizar leis, sob observância de um judiciário cada vez mais atordoado. O principal embuste dessa bagunça é a estratégia impostora do governo petista em desarmar a população, deixando-a vulnerável. Na época, não sabíamos de fato qual era a ardilosa intenção do governo, para depois a mídia e “os direitos humanos” travarem uma robusta política de inversão de valores pela proteção de criminosos, enquanto pessoas de bem e profissionais de segurança pública agonizam inermes, até hoje.

A esquerda brasileira política (direta e a dependurada), salvo lampejadas ressalvas, de proletariada não tem nada. Ao contrário, é dotada de grupos oligárquicos que vivem da fama, do luxo, da ostentação e da apropriação indevida do dinheiro público. Para aviltar mais ainda essa realidade, a ala vermelha se intitula de “senzala” embora a “Casa Grande” esteja abarrotada de parasitas hipócritas.

Fico pensando… se amanhã eu hastear a bandeira do Brasil na porta de minha casa ou dependurá-la em meu veículo enquanto circulo pelas ruas da cidade, Qual o título que eu tomaria pelas coléricas camarilhas que se sustentam do poder fragmentado? Seria eu um fascista?

*Administrador

O trágico resultado da Educação brasileira! – Victoria Angelo Bacon*

O número de crianças e adolescentes nas escolas públicas e privadas brasileiras caiu nos últimos cinco anos. Dados do Censo Escolar 2017, do Ministério da Educação, mostram uma queda global de 45 milhões para 43,7 milhões de matrículas, na comparação com 2013 (sem incluir as creches).

As reduções ocorreram no ensino fundamental (queda de 1,8 milhão de matrículas) e no ensino médio (383 mil). Neste último, vale lembrar que há 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola, etapa considerada um dos principais gargalos da educação básica.

O atual ministro da Educação, Mendonça Filho tenta vender imagem como revolucionário da educação brasileira. Em Pernambuco sua terra natal, o ex- governador e atual ministro é visto como uma tragédia política quando esteve à frente do governo de Pernambuco quando Jarbas Vasconcelos renunciou ao mandato para concorrer ao Senado por Pernambuco.

Nada foi feito de novo ou fantasticamente na educação brasileira. A problemática norteadora está na evasão gritante de 1 milhão e 567 mil estudantes. Nem países em conflitos e guerras o número é tão preocupante.

Esse índice numérico preocupante é a população de alguns estados do Brasil como Rondônia, por exemplo. Se não estão na escola o que fazem (ociosidade) essas crianças e adolescentes fora da escola?

O aumento gritante da violência em todas as regiões metropolitanas do Brasil divulgado recentemente pelo IBGE (censo) é o resultado desse processo de evasão escolar. O aumento da criminalidade no Brasil cresceu espantosos 500% nas últimas duas décadas. O processo de evasão escolar aumentou justamente nesse mesmo período. Quem estava criança uma década atrás, hoje está no circuito da criminalidade social.

Não há como se teorizar a educação com belas frases feitas e com projetos “faz de conta” se algo revolucionário não for feito.

Às vezes deparo-me com filósofos, pensadores e críticos da educação, políticos, etc., apresentando possíveis soluções para a trágica situação da educação brasileira. Nada feito. Teorias não irão resolver ou solucionar anos de abandono social da educação, investimentos pesados na estrutura intelectual escolar e melhoria no salário e carreira dos que atuam diretamente com a educação básica.

A média salarial de um professor, no Brasil de 2018, é de R$ 2.124,56 (aos que atuam na educação básica das escolas estaduais e municipais). Para se tornar professor é necessário cursar quatro anos de graduação e submeter-se a concurso público de provas e títulos. A média salarial do professor no Brasil está aquém para um profissional da educação ter a dignidade da pessoa humana encravada na Constituição Federal de 1988.

O aumento da violência em todas as cidades do Brasil tem ligação direta ao fracassado processo de ensino do Brasil. O Enem é o resultado de uma educação básica falida onde as instituições de ensino superior estão sugando jovens com baixíssimo nível de instrução.

Há alguns anos, faltavam vagas em todas as escolas do Brasil. Hoje, ano de 2018, sobram vagas a ponto de milhares de escolas espalhadas pelas 27 unidades da federação promoverem campanha para matrículas. Que horror!

Sou de uma época (anos 90) tão ali, no espaço cronológico-temporal, que não havia tantas facilidades para ter acesso ao ensino seja da educação básica ou superior. Os vários anos de política educacional atrapalhada do governo Lula-Dilma somadas à incompetência de um ministro “faz de conta” (Sir Mendonça Filho) criou essa decadência, talvez irreparável em curto e médio prazo.

Pagaremos um preço muito alto por não sermos solidários a resolver a crise da educação brasileira.

*Secretária Executiva e Jornalista.

Se identifique – Vera Sábio*

Nascer é o que revela a vida e situação de humano; mas é ter um registro, uma identidade, o que lhes coloca na contagem da sociedade e lhes faz ser visto como cidadão.

Até para ter direito a morte dos humanos é necessário ser identificado como tal.

Alguém que estiver lendo este texto agora pode pensar o porquê de uma descrição tão boba, tão impensada; já que o registro é feito por todos, sem quaisquer questionamentos.

Todavia achei importante este esclarecimento, no instante em que muitas pessoas foram detidas ao estarem em uma festa, longe da cidade e não portarem seus documentos de identificação.

Algo assim parece que nos tempos de hoje, não acontece. Porém aconteceu.

Mulheres em sua maioria, ainda não andam com os seus documentos pessoais; demonstrando que suas espertezas e inteligências, não funcionam na hora de serem precavidas. Afinal, ninguém é capaz de ter certeza que um acidente e outros males, não irá acontecer.

Sempre temos relatos e notas nos jornais, de que indigentes estão esperando para serem reconhecidos, nos hospitais e necrotérios. Simplesmente porque estas pessoas não portavam seus documentos.

Portanto, mesmo que para você não seja necessário, passe o recado de que é obrigatório estar sempre com os documentos que lhes identifique; como também usar cinto de segurança, prestar atenção para atravessar a rua, não beber e dirigir e outros meios impostos tão somente porque as pessoas não entendem que o que é para o bem delas; elas devem fazer por livre e espontânea vontade, tendoconsciência de que a vida é única e responsabilidade de cada um.

Psicóloga, palestrante, servidora pública, escritora, esposa, mãe, e cega com grande visão interna.CRP: 20/04509e-mail [email protected]

Viva mais um dia – Afonso Rodrigues de Oliveira*

“A única coisa a fazer com os bons conselhos é passá-los a outros; pois nunca têm utilidade para nós próprios.” (Oscar Wilde)

Como você está se sentindo hoje? Naquela de ficar olhando para o bico do sapato? Corte essa. Comece a viver o dia que é mais um dia. E ele está aí para ser vivido e não lamentado. Se ele vai ser um dia bom ou mau, é você quem decide. Mente vazia não leva ninguém a lugar nenhum. Quando o vazio e a frustração se unem ou juntam-se, o resultado é sempre catastrófico; tudo que acontece é péssimo. É quando sua personalidade cai no fundo do poço. Então não se deixe levar pela carruagem da derrota. Você pode vencer se achar que pode.

O importante é que você mantenha, sempre, os seus pés firmes no chão. Quando pisamos firme, não nos incomodamos com o desmoronamento do alicerce.

Nada nos atinge quando estamos preparados para a vida. É quando sabemos encarar os problemas com superioridade. Com definição e personalidade. Enfrente e encare sempre seus problemas. Eles podem estar lhe servindo de lição para o aprendizado na vida. Nenhum problema é maior do que você se você se valorizar.

Sempre que o problema lhe parecer insolúvel procure a solução. É nela que você deve se concentrar e não no problema. Você nunca vai resolver um problema concentrando-se nele. Enquanto você pensa no problema está jogando a solução para escanteio. E sem ela o problema será sempre um problema. E quer saber de uma coisa? O problema será você e não o problema. Corte essa. Não permita que a depressão tome conta de você. Verifique se você não está se deixando dominar por algo inferior. E quando não vemos o inferior é porque somos inferiores a ele. Cuide-se, valorizando-se como um ser de origem racional. Porque é o que você é.

Não perca seu tempo esperando a melhora no futuro. Construa você o seu futuro. Seu futuro vai depender dos resultados de suas ações no presente. É o que você fizer hoje que você vai viver no futuro. Então viva mais um dia como ele deve ser vivido. Você tem tudo para ser uma pessoa feliz. É só acreditar nisso e em você mesmo. Seu valor está em você. Faça seus planos para o futuro e procure realizá-los. Não vai ser fácil. Nada cai do céu. Tudo que alcançamos na vida é fruto do nosso trabalho vida afora.

E só você pode construir sua felicidade. Não se iluda esperando que alguém faça de você uma pessoa feliz. Pura tolice. Só você pode fazer isso por você. Então não fique na sombra do carvalho esperando que a felicidade chegue. Ela está aí, onde você está. Procure-a à sua volta. Você vai encontrá-la, e se surpreender com sua displicência. Pense nisso.

*[email protected]