Afaste o sedentarismo e cuide da sua saúde se movimentando durante o trabalho – Pedro Goyn* Você sabia que 433 mil mortes – cerca de 4% dos falecimentos no mundo – poderiam ser evitadas se as pessoas passassem três horas a menos sentadas por dia? Esse é o resultado de uma pesquisa desenvolvida nas Universidades de São Paulo e na Federal de Pelotas com base em dados da Organização Mundial da Saúde sobre o tempo médio de permanência sentado em 54 países. De acordo com o levantamento, os riscos de morte estariam relacionados a alterações cardiovasculares, alguns tipos de câncer, diabetes e colesterol e aumentam a cada hora que se passa a mais na cadeira. Dizem os especialistas que ficar 4 horas, por exemplo, eleva o risco em 2%, chegando a 18% após 9 horas.
Outra pesquisa diz que permanecer sentado é o novo fumar, já que o risco de ter um ataque cardíaco é aproximadamente o mesmo se comparado uma pessoa que fuma com outra que passa a maior parte do dia em cima de uma cadeira. Até mesmo para você que faz parte do time que trabalha muito e depois vai para a academia a notícia não é boa: nem sempre os exercícios pós-escritório são o bastante para compensar os efeitos negativos de oito ou mais horas parado.
Para mudar esse cenário, é fundamental que os ambientes social e corporativo sejam alterados de forma a incentivar opções mais saudáveis. E foi justamente pensando em integrar naturalmente o movimento ao dia a dia de trabalho que nasceu a InMovement, uma linha de mobiliário e acessórios criada pela Life Fitness para trazer movimento e bem-estar ao ambiente corporativo.
Essa proposta começou pequena, nos próprios escritórios da Life Fitness. Após quase cinco décadas de estudos sobre biomecânica, uma pergunta começou a martelar nas cabeças dos executivos e colaboradores da empresa: se os benefícios de ser ativo são tão claros e fortes, o que estamos fazendo a nós mesmos passando tantas horas por dia sem nos mover? E a resposta foi óbvia: estamos nos arriscando a sentir dor e desenvolver doenças!
E assim a Life Fitness começou a pensar mais seriamente sobre o assunto e a estudar alternativas para serem implementadas nos espaços de trabalho, redesenhando os escritórios em busca de conforto e flexibilidade. Por meio de mudanças intuitivas, as propostas passaram a proporcionar aos funcionários a liberdade de serem ativos em seus trabalhos, dando-lhes espaço adequado para se movimentar e ajudando-os a trocar os danos de sentar-se pelos benefícios de ficar mais em pé e andar.
Depois de um ano desse projeto-piloto feito também em empresas parceiras, o feedback das equipes foi positivo: aumentos significativos na energia e produtividade, maior satisfação no trabalho, reduções de stress, dor, desconforto e absentismo e até mesmo perda de peso. 88% dos colaboradores relataram ter aumentado sua produtividade e 69% deles tiveram uma redução em dores e desconfortos que sentiam.
De forma resumida, podemos dizer que a missão da InMovement é combater a natureza sedentária do local de trabalho moderno por meio de produtos projetados com design exclusivo para trazer pequenos movimentos e, de forma harmoniosa, aumentar a produtividade e a saúde sem interromper o fluxo de trabalho nem sacrificar horas de convívio familiar e social.
Entre os produtos dessa nova linha estão a esteira com suporte ajustável e painel de conectividade integrado que foi projetada especificamente para o local de trabalho e permite trabalhar enquanto se caminha a uma velocidade segura (InMovement™ TreadMill Desk), as superfícies de trabalho reguláveis em altura para trabalhar de pé (ElevateDeskTop™ Series) e uma linha de acessórios que inclui tapetes anti-fadiga, faixas elásticas e bolas anti-stress, entre outros itens (Integrate™).
Falando especificamente na TreadMill Desk, estudos mostram que, após um curto período de adaptação, as pessoas que usam essa mesa acoplada à esteira conseguem ter a mesma produtividade no trabalho que as que estão em uma mesa tradicional, sentadas. É claro que a ideia não é andar e trabalhar o dia todo, mas se você conseguir reservar cerca de 30 minutos para caminhar a uma velocidade de cerca de 1,6 km/h enquanto executa as tarefas do escritório, irá conseguir adicionar mais de mil passos ao seu dia, o que te ajudará a manter o corpo e a mente em equilíbrio e até mesmo perder peso. *Diretor geral da Life Fitness no Brasil. Líder mundial em equipamentos de ginástica, a empresa é uma divisão da Brunswick Corporation —————————————Cuba, Bolívia, Venezuela e Equador: a fonte secou – Percival Puggina*Assim como o Renascimento deve muito à atividade dos mecenas, membros abastados da elite daqueles tempos, assim também existe, há anos, um mecenato político vermelho. Nesse sentido, está a merecer estudo a atividade da Secretaria de Relações Internacionais do PT. Foi dali que saiu o senhor Marco Aurélio (toptop) Garcia para determinar, até bem pouco, tudo que realmente importava no Itamaraty. Graças a essa interferência de um partido nas relações externas do Brasil, nosso governo, desde 2003, esteve para os articulados no Foro de São Paulo mais ou menos (não é uma analogia perfeita) como a Rússia para seus países satélites.
Havia uma coincidência ideológica, de estratégia e de interesses. Unidos por objetivos de conquista e preservação do poder, esses grupos políticos, no início do século 21, descobriram que era mais fácil e menos perigoso fazer a revolução pelo voto, valendo-se da democracia para destruí-la, do que pela insurgência. Seguiram todos pelo mesmo caminho e vinham se dando bem. Unia-os a veneração às barbas de Fidel, o desejo de reproduzir nos respectivos cercados a longevidade da dinastia Castro, a antipatia pelos Estados Unidos, o discurso de ódio aos machos de pele branca da classe média para cima e, claro, desastrosas políticas econômicas de intervencionismo estatal.
Lula, e depois Dilma, se tornaram os mecenas do clube. Passaram a financiar obras públicas a juros que nós subsidiávamos, a contratar presumidos médicos cubanos, a permitir que tomassem instalações da Petrobras na Bolívia, a pagar acima do contratado por energia paraguaia de Itaipu, a doar milhares de toneladas de cereais. Por essas e muitas outras, os membros do clube bolivariano reuniam-se frequentemente para ouvir os dois mecenas. Recebiam-nos com brilho nos olhos, como se o tamanho da nossa economia fosse sinônimo de riqueza disponível e socializável e os escutavam como estagiários diante de Bill Gates.
Se você, leitor, crê que aqueles atos de generosidade petista tinham alguma relação com solidariedade internacional, está muito enganado. Nosso governo lixava-se para uruguaios, paraguaios, argentinos, bolivianos, equatorianos, venezuelanos, nicaraguenses e cubanos. Sua solidariedade se dirigia aos governantes desses países. Tanto era assim que se desinteressava imediatamente tão logo o poder local trocasse de mãos.
Agora que a casa caiu, a fonte secou e a boca livre acabou, os governos de Cuba, Bolívia, Equador e Venezuela fazem beicinho e reclamam porque o Brasil retirará o apoio que prestava àqueles tiranos explícitos ou disfarçados.*Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org.—————————————-É português, sim – Afonso Rodrigues de Oliveira*“A maneira de falar e de escrever que nunca passa da moda é a de falar e escrever sinceramente”. (Ralph Emerson)Escrever sem sinceridade é rabiscar. Falar sem sinceridade é falsear. E se você estiver encontrando dificuldade em entender isso, não esquente. É porque esse cara que está escrevendo não é nada intelectual. Só tem a mania de só criticar quando sabe o que está criticando. E isso faz uma diferença danada. Não sei se você já percebeu, mas estamos bagunçando nosso idioma. Nos meios de comunicação, por exemplo, você pode até falar ou escrever o português errado, mas se cair na besteira de escrever ou falar o inglês errado, você vai pagar caro. E não pense que estou exagerando, porque não estou. Quer um exemplo recente? Durante as olimpíadas ouvimos diariamente, e por várias vezes ao dia, um apresentador da televisão dizer: “Estamos fora do ar por causa das olimpíadas, mas no domingo, 28, estamos aqui”. Deu pra sacar?
Milhões de pessoas pelo Brasil afora ouviram essa tolice dita por um apresentador renomado de uma televisão renomada. E ninguém está nem aí. Não sabemos quantos milhões de adolescentes que estão iniciando, com dificuldades, o estudo da língua portuguesa, ouviram isso e nem se deram conta. E por favor, não pense que estou fazendo show. Estou apenas expressando minha preocupação como o que estão fazendo com a educação no Brasil. Falar certo não é falar com empáfia. Aquele apresentador da televisão não teria sido exibicionista na fala, se tivesse dito, com simplicidade: “… domingo, dia 28 estaremos aqui”. Ou não?
Vamos nos respeitar, respeitando nossa língua. É no nosso falar que dizemos quem realmente somos. Um grande gramático da língua portuguesa nos disse: “O nordestino não fala errado. Ele fala uma língua que, no correr do tempo, vai se modificando. Quando ele diz: abancar-se, não está falando errado, está usando um termo antigo que significa sentar-se”. E isso em momento nenhum nos leva ao desmando no uso da língua.
E a nossa é português-brasileira. Mas devemos respeitar as regras dentro da brasilidade. E é simples pra dedéu. É só uma questão de respeito a nós mesmos. O linguajar popular brasileiro é encantador. Mas não deve ser usado em ambientes não populares. Que é onde vivemos, mesmo os que se consideram populares. Mas que ainda não aprenderam a distinguir e separar o popular do vulgar. O que são coisas distintas.
Cuidado com seu comportamento diante da responsabilidade no momento em que se expressar. Escrever e falar correto, não é exibir saber, é ser simples, mas sincero no que diz ou escreve. Pense nisso.*[email protected]