Opinião

Opiniao 06 10 2015 1531

Maconha, droga perturbadora do cérebro – Marlene de Andrade*Cada vez mais, inúmeras pessoas estão ficando dependentes de drogas psicotrópicas. Lamentavelmente, isso vem ocorrendo entre todos os povos da terra. Na Holanda, desde os anos 70 já existem os coffees shops aonde as pessoa vão para fazer uso da maconha na maior “tranquilidade” possível.

E o pior de tudo é que, na maioria das vezes, não se pode afirmar que dependência química tem cura. Essa dependência pode ser controlada, porém curada totalmente é quase impossível, a não ser por milagre realizado por Jesus quando a pessoa se decide a deixar esse maldito vício para sempre. Tanto isso é verdade, que muitas pessoas dependentes de drogas acabam até se suicidando. Aqui, em Roraima, um homem, provavelmente usuário de drogas, se jogou do nono andar de um hotel situado em Boa Vista. É verdade que existem pessoas que conseguem sair da dependência química, mas com certeza elas fazem parte de um pequeno grupo de indivíduos excepcionais.

Infelizmente, o uso de drogas psicotrópicas entre jovens é altíssimo e essa proporção é maior entre rapazes, mas muitas adolescentes também estão aderindo a esse satânico costume e até adultos não estão livres de se enveredarem por esse terrível caminho. Tudo isso tem a ver com o imediatismo e a velocidade típica da atualidade. Evidentemente, que o desmoronamento dos lares vem contribuindo bastante com a destruição do aparelho psicológico das pessoas. A droga, nesse caso, é usada nos abatidos da alma para ‘preencher’ o vazio e ‘acalmar’ as insatisfações do dia a dia.

Maconha não é uma droga inocente e traz sequelas graves ao cérebro. Aliás, toda e qualquer droga psicotrópica, seja ela lícita ou não, traz sempre consequências. No caso da maconha ela interfere no rendimento psicológico, concentração e na memória do usuário. É verdade que ela pode ser usada como medicamento para certas doenças, porém nesse caso ela não é fumada e sim ingerida por via oral.

A maconha quando fumada tem o poder de perturbar o cérebro de tal maneira que o usuário vai perdendo a noção de tempo e de espaço. Uma pessoa pode pular depois de fazer o uso dessa droga, por exemplo, do 15º andar de um prédio, achando que está pulando de um metro de altura. E há quem ache que é possível usar maconha e outras drogas como algo tão somente recreativo. Que ilusão!

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18).

*Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMThttps://www.facebook.com/marlene.de.andrade47—————————————————-Diálogo e  planejamento participativo na UFRR – Simão Farias*A Universidade Federal de Roraima pode perder até 10% de seu orçamento em 2016 por conta dos cortes de recursos a serem feitos pelo Governo Federal. Os dados ainda não são oficiais, mas despertam preocupação nos candidatos à Reitoria neste ano. Nilza Araujo e Jalison Lopes da chapa Um novo tempo! aceitam o desafio e defendem a discussão da distribuição orçamentária com as unidades acadêmicas e administrativas.

“Vamos fazer um mapeamento, diagnóstico e planejamento participativo das necessidades e urgências, valorizando a autonomia das unidades na gestão das ações e recursos”, declara a candidata à Reitora Nilza. A gestão itinerante nos três campi, a criação das subprefeituras do Cauamé e Murupu, a descentralização orçamentária aos centros, institutos e programas de pós-graduação, a criação de fóruns e câmaras vão permitir a discussão sobre infra-estrutura e aplicação de recursos. Essas são algumas das ações a serem feitas para otimizar o orçamento da universidade. “Precisamos garantir que a distribuição responsável dos recursos seja apreciada nos conselhos superiores conforme exige o estatuto da UFRR em seu artigo 13, inciso 12”.

O programa de sustentabilidade na universidade além de preservar o meio ambiente, também vai ajudar a reduzir gastos. A proposta é implementar o gerenciamento de resíduos químicos e biológicos, tratamento de resíduos sólidos, controle de reaproveitamento da água, rearborização dos campi para redução dos efeitos das altas temperaturas, uso de energia limpa e construção de prédios ecologicamente corretos. O candidato a Vice-Reitor Jalison vai tomar pra si essa responsabilidade como professor de Zootecnia e pesquisador em manejo sustentável animal e vegetal. “O correto manejo das pastagens aproveita melhor as áreas de criação e evita a derrubada de árvores para criar novas áreas. E a alimentação balanceada dos animais reduz a emissão de gás metano na atmosfera pelo rebanho. Sempre ensino isso a meus alunos”.

Os candidatos têm o compromisso de manter e ampliar programas de formação e capacitação de servidores e alunos em cursos técnicos, de graduação e pós-graduação mesmo com a redução orçamentária. “Valorizamos a humanização das relações de trabalho e atividades conforme habilidades e competências promotoras do ensino, da pesquisa e extensão. Nossa bandeira de trabalho é o diálogo permanente com os professores, técnicos administrativos e estudantes do ensino superior e básico sobre suas reais necessidades e o bem estar nas unidades da UFRR”, destaca Nilza Araujo. Ela é diretora do Centro de Educação há oito anos, unidade sede dos cursos superiores de Pedagogia e Psicologia, além da Escola de Aplicação de ensino fundamental e médio.

*Coordenador de Comunicação da chapa Um novo tempo!—————————————————-Tirem-me as algemas – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Hoje não se admite, racionalmente, que alguém viva sob o domínio escravizante de qualquer dogma ou ideia imposta”. (Waldo Vieira)Embora sejamos, todos nós, de origem racional, ainda não aprendemos a viver dentro da racionalidade. Ainda vivemos com comportamento característico de trogloditas. Ainda não aprendemos a pensar, e por isso não somos capazes de dirigir nossas vidas com os nossos pensamentos. E é por isso que ainda não aprendemos a educar. E não percebemos nem entendemos que não somos, racionalmente, donos dos nossos destinos. E enquanto não formos donos dos nossos destinos seremos meros títeres de titeriteiros que nos dominam e dirigem.

Confesso, pra você, que tinha outro assunto bem legal para nosso papo de hoje. Mas é humanamente impossível fugir da responsabilidade cidadã quando nos sentimos, e sabemos, cidadãos. Ouvimos, ontem, a Governadora do Estado dizer, pela televisão que está preocupada com o atraso no pagamento dos servidores; mas que tudo é por conta do atraso no repasse de vierbas. Mas que ela está empenhada na criação de recursos. Confesso que não houve maldade minha, mas não pude deixar de sorrir, lembrando-me da frase do Gaston Bouthoul: “Reconhece-se um país subdesenvolvido pelo fato de nele ser a política a maior fonte de riqueza”. É claro, todos nós sabemos que essa não foi a intenção da Governadora, você e eu sabemos disso.

O Waldo Vieira tocou firme na minha cabeça, pela manhã. “Persiste, ainda, comportamentos característicos do homem, idênticos ao comportamento subumano dos chimpazés”. Se se prestar bem atenção ver-se-á que ainda pensamos, não como chimpazés, mas próximos a eles. Não sei se você percebeu, mas estou me referindo à polícia. Não era mais para estarmos vivendo os momentos vexatórios que vivemos em nossa política. E o resultado de tudo isso é que ainda não somos civilizados suficientemente, para saber escolher nossos políticos. E, com certeza, só vamos melhorar quando começarmos a pensar como seres de origem racional. Porque racionais ainda não somos. Ainda não nos educaram nem nos educamos.

Vamos nos educar para termos direito ao voto facultativo, e com ele, obrigar nossos políticos atuais a se prepararem para poderem merecer nosso voto. Quando sabemos que não somos obrigados, mas temos o dever, nos educamos para escolher com racionalidade. E só aí seremos respeitados como cidadãos, e deixaremos de ser meros títeres de titeriteiros despreparados. “Ainda temos grandes políticos, mas não temos mais nenhum estadista”. E tudo depende de nós, eleitores, responsáveis pela política. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460————————————————-ESPAÇO DO LEITOR

AGILIDADE O leitor Hoffmam Rodrigues enviou a seguinte reclamação: “Gostaria de relatar a morosidade no atendimento em relação ao sistema de retirada de boletos de taxas e tributos para pagamento no município, uma vez que o mesmo apresenta constantes falhas, quando não fica fora do ar por várias horas. Já era tempo de ser disponibilizado ao contribuinte celeridade no atendimento”.TRÁFICOA leitora Ivaneide Costa Neves comentou que, apesar da eficiente atuação das forças policiais no combate ao tráfico de drogas, é comum encontrar pelas avenidas pessoas perambulando feito zumbis pedindo dinheiro e inventando histórias absurdas para comprar drogas. “Por outro lado, neste meio existem realmente pessoas que pedem ajudar para comprar comida, mas em quem confiar?”, questionou.MOTOSO internauta Joaquim Mendes relatou: “Com a onda de assaltos que está acontecendo na Capital, alguns cuidados precisam ser intensificados para não dar chance aos bandidos. Neste final de semana, estive percebendo que a maioria dos motociclistas não tem o devido cuidado no momento de estacionar seu veículo. Do jeito que os roubos estão acontecendo direto, não custa nada buscar um local bem iluminado para estacionar e de preferência instalar um alarme”.EMERGÊNCIAA mãe de uma criança que precisou de atendimento no setor público fez a seguinte reclamação: “Estive com minha filha, na noite de domingo, no Hospital da Criança Santo Antônio, pois necessitava de atendimento específico de um oftalmologista. Mas, para minha surpresa, o especialista de plantão não estava e simplesmente orientou o clínico sobre como seriam os procedimentos. A justificativa de sua ausência é que o HCSA não possui equipamentos específicos para atendimento oftalmológico. Deixo aqui a minha revolta, não pela equipe que me atendeu, que, por sinal, foi bem atenciosa, mas sim pelo fato de um atendimento específico não ser realizado por falta de equipamento”.