Opinião

Opiniao 07 07 2015 1175

Colhemos o que plantamos – Marlene de Andrade*Há pessoas que são contra a diminuição da maioridade penal e ainda afirmam que o problema do Brasil é a educação que é precária. Dizem também que faltam escolas e que não há necessidade de aumentar o número de prisões. Que o ensino na rede pública é péssimo é mesmo verdade, mas todos nós devemos entender que nossas crianças não necessitam só de didática e de conteúdos programáticos oriundos dos ensinos escolares e sim dos pais que os ensinem os princípios da moral e dos bons costumes e acima de tudo que os ensinem amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Ocorre que, infelizmente e na maioria das vezes, os pais tentam terceirizar essa tarefa tão importante de educar, aos professores da escola. Que equívoco! Sendo assim, cadê os pais nessa história cotidiana onde vemos adolescentes assassinando, estuprando, roubando e furtando? Cadê esses pais omissos que não estão educando seus filhos?

A criança é uma pedra bruta que precisa ser talhada aos poucos e com muita paciência pelos pais, mas se lhes faltam a habilidade de escultores, lógico que a criança vai se perder, literalmente, pelas ruas e vielas da vida.

Não adianta ministrar só academicismo, didática, teorias e assuntos abstratos às crianças e aos adolescentes, pois esses valores não trabalham a questão da moral e dos bons costumes. O que os filhos precisam é estar inseridos dentro de uma família funcional e temente a Deus. Há pessoas que nem nunca foram à escola e no entanto se tornaram pessoas de bem devido a educação que receberam em casa.  

Além do mais, se a família está desorganizada e destruída, claro e evidente que o governo tem que construir cadeias sim, pois pessoas inocentes não podem sofrer dano algum devido aos erros de pais negligentes que em vez de  estarem criando pessoas, estão criando monstros.

Será que é justo uma pessoa ser barbaramente esfaqueada para ser roubada e vir ao óbito e tal fato ficar impune? Mas vejam bem, não falo de depósitos humanos, defendo a ideia de um sistema prisional humanizado e restaurador de vidas humanas.

Seja menor ou maior deve pagar pelos seus crimes sim. Que negócio é esse de querer responsabilizar o Estado pelas iniquidades dos filhos? O Estado não tem obrigação de educar filhos de ninguém. Sendo assim, a educação de nossos filhos e/ou netos nada tem a ver com escola e isso deve ficar muito claro para todos nós. Cabe aos pais instruir os filhos e ser os discipuladores dos mesmos, pois em primeiríssimo lugar, essa deve ser tarefa deles e não dos professores da escola.

Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. (Provérbios 1:8)

*Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMThttps://www.facebook.com/marlene.de.andrade47————————————Dicas para escrever um bom texto jornalístico – Antonio de Souza Matos*Em A ARTE DE ESCREVER BEM (2013), Dad Squarisi e Arlete Salvador, colunistas do Correio Brasiliense, oferecem orientações práticas para quem deseja escrever um texto informativo, direto e conciso. Neste artigo, partilho com o leitor essas instruções.

De cara, o texto deve responder a seis perguntas: o quê? quem? quando? onde? como? por quê?. Essa é a fórmula usada nos jornais, nas TVs, nas rádios, nas revistas e na internet. É um exercício de garimpagem, que consiste em selecionar, entre uma profusão de informações, os fatos mais importantes.

Antes de escrever, porém, é preciso pensar. A primeira habilidade é resultado da segunda. Assim, deve-se começar com a elaboração de um plano: resume-se a história; responde-se às seis perguntas citadas, na sequência em que aparecem – as respostas não podem ultrapassar duas linhas; enxuga-se o texto, cortando palavras e informações desnecessárias; lê-se e relê-se para verificar se as informações estão corretas ou se faltam dados; e, por fim, divide-se o texto em partes – cada uma abordando um tema referente à historia ou fato principal.

O texto também deve atender à estrutura clássica de apresentação da notícia – a pirâmide invertida –, que consiste em pôr as informações mais importantes no primeiro parágrafo, respondendo às perguntas “o quê? quem? quando? onde? como? por quê?”. Embora haja resistência da parte de alguns profissionais da imprensa, esse formato impera nas redações dos principais veículos de comunicação.

Para alcançar estilo eficiente, dizem as autoras, convém atentar para doze preceitos: 1) frases curtas – elas diminuem o número de erros e tornam o texto mais claro; 2) palavras curtas e simples – caixão é melhor que féretro; 3) sentenças na forma positiva – “Presidente nega alterações na política econômica” no lugar de “Presidente diz que não fará alterações na política econômica”; 4) voz ativa – “O ministro escreveu a carta ao presidente” no lugar de “A carta ao presidente foi escrita pelo ministro”; 5) termos específicos – dizer não é sinônimo de falar; nem acontecer, sinônimo de ocorrer; 6) palavras concretas – professor é preferível a trabalhador (termo específico no lugar de termo genérico); 7) restrição a emprego de adjetivos – só devem ser usados quando particularizarem o substantivo; 8) frase enxuta – usar com economia artigos, pronomes possessivos, demonstrativos e o pronome indefinido todos; 9) concisão – dizer o máximo com o mínimo de palavras; 10) frase harmoniosa – as palavras devem conversar umas com as outras sem ecos, tropeços ou repetições; 11) clareza – as frases devem ser escritas de tal maneira que evitem ambiguidades (aproximam termos e orações que se relacionam pelo sentido; identificam, sem demora, o autor de declarações e usam verbos declarativos com precisão); 12) legibilidade – o texto deve ser de fácil compreensão e suscitar prazer.

São essas as orientações apresentadas pelas autoras do livro, além de outras relacionadas com os gêneros jornalísticos. Vê-se que um texto bem escrito é produto não só da habilidade natural, mas também do domínio de técnicas de escrita – apreendidas com estudo e muito prática.

*Professor e revisor de textos E-mail:[email protected]——————————-

Por que não? – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Por que alguém não vive? Porque não se concentra no que está fazendo. Por essas pessoas a vida simplesmente passa.” (Luiz Martins)Tudo que acontece na nossa vida, seja bom ou mau, faz parte da vida. Na verdade, só colhemos o que plantamos. Todos os resultados que obtemos resultam do trabalho que fizemos. Alguém já disse que: “A tempestade derruba a árvore, mas não tem nenhum poder sobre a semente”. Então vamos ter cuidado e selecionar a semente que queremos plantar. Não devemos nos esquecer de que, segundo nos disse o Gandhi, “a vida é a maior de todas as artes”. Nós temos o poder e a liberdade de esculpir, pintar, modelar ou o que quisermos fazer das nossas vidas. O resultado da obra vai depender da nossa capacidade de fazer a arte. Logo, faça de sua vida uma obra de arte. E tudo vai depender de você.

Sempre que alguma coisa ruim acontecer em sua vida não permita que ela faça de você um trapo humano. Todos nós temos o poder de superação. Quando não nos deixamos abater superamos. E é a coisa mais simples da paróquia. É só você não se deixar levar pelas dificuldades. O simples nem sempre é fácil, mas é possível. E se é possível, vá em frente. É lá no fim do arco-iris que está o pote de ouro. E este não é mais do que a felicidade transformada na arte da vida. Faça de sua vida uma obra de arte. Você pode. Mas só poderá se acreditar que pode. “O reino de Deus está dentro de nós”. Você é que não está acreditando nisso. E por isso está caindo na do Henry Ford: “Se você acha que pode você está certo. Se acha que não pode, está igualmente certo”. O resultado é resultado dos seus pensamentos.

Nossos poderes são ilimitados. Nós é que lhes impomos limitações, de acordo com nossas limitações racionais. Ainda permitimos que os outros nos digam como devemos ser e o que devemos fazer para ser o que apenas pensamos que somos. E por isso não somos o que somos. E só começamos a nos conhecer quando começamos a caminhar pelas veredas da racionalidade. E não nos conheceremos enquanto não nos conhecermos na busca da imunização racional. Porque ainda caminhamos nas vias da irracionalidade, mesmo quando pensamos que estamos no caminho da pureza. Moste sua pureza na qualidade da obra de arte que você é capaz de fazer de sua vida. Mas, não precisa exibi-la, basta fazê-la. Porque é aí que está a grandeza de ser. Porque se você precisar dizer que é, não é.

Não copie nem imite. Apenas modele os exemplos que você tem como exemplos de vida. Nossos caminhos são nossos. Quando encontrar os campos minados pise sobre as pegadas dos que já os atravessaram. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460   ———————————-ESPAÇO DO LEITOR FRUTASA leitora Valdenora Almeida relatou que, após o aumento do preço das verduras, com a desculpa de problemas na produção de verduras e hortaliças, agora o vilão dos consumidores são as frutas, que sofreram um aumento de 50% no valor. “A desculpa é que, com as chuvas, a produção sofre uma redução e o frete cobrado para o transporte até o Estado de Roraima encarece em mais de 30% o preço das frutas que são comercializadas nas feiras e supermercados”, frisou.PEIXE O leitor Wagner Nascimento comentou que, mesmo com o fim do período da piracema, a produção de pescado na Capital ainda está muito reduzida. “A oferta regional está pequena em relação a anos anteriores. Espécies antes comercializadas a preços diferenciados estão constantemente em falta. Com isso, o abastecimento de peixe continua sendo feito pelo Estado do amazonas, o que tem elevado muito o preço”, afirmou.LAVRADOO internauta Miguel Leite relatou que há tempos estão tentando implantar uma área de conservação permanente no Município de Bonfim, com a justificativa de preservação ambiental. “No entanto, a proposta se torna incoerente pelo fato de estarem buscando uma área totalmente destinada à produção agrícola. O interessante é que, quando a proposta ganhou corpo, apareceram alguns defensores dos produtores, quando praticamente o Governo Federal tenta retirar à força os produtores que habitam e produzem na região”, disse.ENFERMAGEMOs profissionais de enfermagem enviaram o seguinte e-mail: “Após negociações sem sucesso com o governo estadual, não nos restou outra alternativa a não ser deflagrar, no dia 13 de julho, uma paralisação por 24 horas como advertência sobre nossa situação. Ressaltamos que não temos nenhum padrinho nesta negociação e nosso objetivo é que sejamos atendidos em nossa reivindicação, a exemplo de outras categorias”, relatou um servidor.