Primavera Sul-Americana – Dorcilio Erik Cícero de Souza*A onda de manifestações e protestos que ocorrera no Oriente Médio e no Norte da África a partir de dezembro de 2010, que teve início com um jovem tunisiano ateando fogo ao próprio corpo, como protesto contra as condições de vida no país, que culminou com sua morte, foi o estopim do que viria a ser denominado de Primavera Árabe. Esse movimento de protestos contra o regime de governo opressor se repetiu no Egito, Líbia, Síria, Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã, Iémen, Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental.
A globalização contribui para o compartilhamento de problemas e soluções, aproximando o mundo e permitindo por meio da informação que todos acompanhem a luta das nações em busca de LIBERDADE social e de oportunidades econômicas. Os regimes ditatoriais fundamentados no extremismo religioso ou ideologias políticas socialistas priorizam o advento de alguns em detrimento de muitos, usando como argumentação principal um nacionalismo protetor que impeça a exploração pelos “países imperialistas” sobre o “povo ingênuo” e dependente dos produtos de origem estrangeira para compor o padrão de vida nacional.
A maioria dos países sul-americanos passou por um processo de ditadura militar durante as décadas de 60, 70 e 80, que assegurou o modelo de livre mercado como sendo o sistema político e econômico apropriado para o desenvolvimento do continente. Isso se deu pela forte presença e influência dos Estados Unidos da América na região. Os opositores ao capitalismo, influenciados pelo comunismo da então União Soviética, esperaram três décadas para o restabelecimento da democracia no continente e pela devolução dos seus direitos políticos.
A esquerda na América do Sul começou a ganhar força a partir da eleição de Hugo Chávez na Venezuela, no final dos anos 90. Com o slogan “Socialismo do Século XXI”, encontrou adeptos entres os países vizinhos, inclusive no Brasil, com a eleição de Lula em 2002. O continente então passou a aplicar as políticas socialistas do comum a todos, por meio dos programas de assistencialismo do Estado, que fomentaram o populismo político de seus governantes. O conhecimento básico para promover o desenvolvimento exige que as ações possuam sustentabilidade econômica a longo prazo. Falta de investimentos em infraestrutura, a elevação da carga tributária e a diminuição da produtividade da indústria colocaram em xeque a viabilidade econômica da manutenção do populismo socialista como regente máximo no continente.
Com a derrota do kirchnerismo na Argentina, a esmagadora vitória da oposição ao chavismo nas eleições parlamentares da Venezuela, além do processo de impeachment contra o governo de Dilma Rousseff, são mostras de que as ações populares sustentadas na ideologia política se sucumbiram diante da crise econômica. Não existe Estado forte sem um setor privado forte, o conceito Keynesiano de assistencialismo se aplica para curtos períodos de tempo, não possuindo sustentabilidade a longo prazo. A economia inglesa é um exemplo disso, foi preciso um governo de austeridade administrado por Margaret Thatcher – A Dama de Ferro, para tirar o país do caos econômico e social durante os anos 80.
O continente Sul-Americano despertou em 2015, a população se deu conta que o único caminho para promover a ascensão social se dá pela capacitação, pela meritocracia, pelas oportunidades econômicas geradas pela livre iniciativa, pelo livre mercado que denominamos como CAPITALISMO. Aprendemos que não existe “almoço grátis”, que para cada um que recebe sem trabalhar, outros trabalharão sem receber. Os brasileiros se deram conta de que sai caro a manutenção desse regime de governo socialista, que os valores gastos com a corrupção não justificam a manutenção de um processo ideológico perverso com a nação, principalmente com os mais humildes. Assim como a Primavera Árabe em 2010, que culminou com mudanças políticas e ideológicas no Oriente Médio e parte da África, estaria o nosso continente passando pela Primavera Sul-Americana?
Sinto os ventos da mudança, que o Brasil não estará mais separado entre “beneficiados e golpistas”, e sim unificado somente entre BRASILEIROS!
*Economista, professor da Faculdade Cathedral e aluno do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Amazônia – Necar/[email protected]————————————————-O eu como eu – Afonso Rodrigues de Oliveira“Quando nos sentimos superiores não disputamos; apenas fazemos o que devemos fazer, como deve ser feito”.Essa desenfreada luta pela igualdade está me preocupando. Quando você luta pela igualdade é porque se sente inferior. E nossa inferioridade, ou superioridade, depende única e exclusivamente do nosso modo de agir sobre nós mesmo. Promete não encarar esse papo como assunto religioso? Se promete, vamos continuar. Porque somos todos da mesma origem. Se nos inferiorizamos no decorrer de tantas eternidades foi porque não nos valorizamos. Não é fácil entender isso, mas vamos tentar. Nós não fomos feitos nem criados aqui. Chegamos aqui por livre arbítrio, há mais ou menos vinte e uma eternidades. É tempo pra dedéu. Chegamos a um pequeno universo em formação. E foi aí que começamos a nos deformar, passando de racionais para o que foi, posteriormente, chamado de humano.
Como seres humanos ainda vivemos um período de transformação. E esta vai depender da nossa capacidade de transformar. E a transformação deve ser sobre nós mesmos. Temos que nos racionalizar para que possamos voltar ao nosso mundo de origem; de onde viemos e para onde voltaremos. Simples pra dedéu. E nunca retornaremos ao nosso mundo enquanto não nos racionalizarmos. E o mais importante é que cada um de nós tem o poder de fazer essa autotransfomação. Então não perca tempo. Sinta-se superior, sabendo que somos todos iguais. As diferenças é que fazem as deferenças. Então, por que ser diferente?
Respeite as diferenças. E quando fazemos isso não nos ofendemos nem nos melindramos com os diferentes porque não sabem que são iguais. Então a ignorância é deles e não sua. E por que você se magoa se você se sabe superior diante da inferioridade dos que confundem a inferioridade deles com a sua superioridade? Já refletiu sobre isso? Reflita. Não tente competir. Faça sua parte na evolução racional. E você nunca vai evoluir enquanto ficar se preocupando e se aborrecendo com o inferior. Apure seus sentidos. Matenha sua mente sempre no nível mais elevado. Nunca perca seu tempo com a inferioridade. Seu nível social, financeiro, a cor de sua pele e a dimensão do seu porte físico são apenas parte da sua evolução. Você é um espírito num corpo, e não um corpo com um espírito. Você é imortal; seu corpo é sua embalagem com validade estipulada pela natureza.
Ainda não nos atentamos que começamos a envelhecer, como corpo, no momento em que nascemos; e que a única certeza que o ser humano tem na vida e a morte. E por isso não devemos perder tempo com tolices e futilidades. Seja você no que você é. Pense nisso. *Articulista
[email protected] 99121-1460 ———————————————-
ESPAÇO DO LEITOR SEM SISTEMA Aposentados que recebem pelo Bradesco, no Município de Caracaraí, relatam que estão impossibilitados de receber seus pagamentos há mais de uma semana. “Não sabemos por qual razão a direção do INSS não responde a nossa solicitação para que seja trocado o banco que realiza o nosso pagamento, já que continuamente vive fora de sistema e, com isso, ficamos impossibilitados de receber o pagamento de nossos benefícios. Desta vez já está há mais de sete dias sem sistema para pagamento”, comentou um morador.ÁGUA “Gostaria de denunciar que, no Município de São João da Baliza, Sul de Roraima, está com três dias sem água nas torneiras em todas as residências e até o presente não foi informado o motivo na suspensão do fornecimento. É desumano o que a Caer está fazendo com os moradores. A situação no município vai de mal a pior. Além da falta de merenda escolar, os alunos também são obrigados a levar água de casa, já que todos os bebedouros estão quebrados, e nada é feito para solucionar estes problemas”, disse o morador Márcio Sousa.CPFO leitor Luiz Carlos Almeida comentou: “Apesar de tanta propaganda, os organizadores da campanha ‘CPF na Nota’ só estão esquecendo de um detalhe: fiscalizar os estabelecimentos quanto ao cumprimento da obrigatoriedade da inclusão do CPF para ter acesso ao programa. Em uma rede de supermercado local, dos cinco caixas que operam, apenas um está credenciado para que o cliente possa cadastrar e participar. Isso é comum em todos os estabelecimentos que a rede opera”.PARALISAÇÃO“Como pai de aluno, fiquei mais uma vez surpreso com a atitude do Sinter em emitir um comunicado à imprensa dizendo que pretende realizar uma paralisação de ‘advertência’. Portanto, será mais um dia que nossos filhos não terão aula na rede estadual de ensino. O momento, senhores dirigentes do Sinter, é de buscar o diálogo e juntos buscarem uma solução que agrade a todos. Sejam mais pacientes”, escreveu o leitor Maciel Andrade Lima.