Opinião

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A culpa é das estrelas

Dolane Patrícia*

“Todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa”. A frase é do filme A Culpa é das Estrelas, um dos filmes mais assistidos da história do cinema.

Nesse momento em que se aproxima o Dia dos Namorados, nada mais oportuno do que escrever um artigo que retrata o momento em que muitos estão vivendo e a reflexão sobre a duração dos relacionamentos.

No caso do filme, o romance tem duração determinada “uma eternidade dentro dos seus dias numerados”. Na vida real, nem sempre o romance tem o desfecho do “felizes para sempre”, assim como no filme, onde o casal apaixonado não termina junto.

Na ficção, a protagonista do filme é diagnosticada com câncer. “A adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer.

Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.É um filme para os casais de namorados ou que tenham um relacionamento, seja ele qual for, refletirem sobre a essência e significado da responsabilidade afetiva.

Uma frase muito conhecida do livro O Pequeno Príncipe, diz: “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. A frase em questão é dita pela raposa para o Pequeno Príncipe no capítulo XXI e é uma das passagens mais citadas da obra.A explicação inicia algumas páginas antes, quando o Pequeno Príncipe pergunta para a raposa o que quer dizer “cativar”. Ela então responde que cativar significa criar laços, passar a ter necessidade do outro, e exemplifica:

“Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…”

Entretanto, o que se vê hoje é uma paixão fulminante entre muitos casais, digno de um conto de fadas. A dura realidade é que nem sempre podem ficar juntos e a separação às vezes dói mais do que se a outra pessoa tivesse morrido, como no caso do filme A Culpa é das Estrelas. Aliás, muitas vezes, “esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida.”

De acordo com o site clicrbs.com.br, em 2012 o livro que inspirou o filme, foi eleito o melhor livro de ficção pela revista americana, além de contar com mais de 1,2 milhão de livros vendidos só no Brasil, em 2012.

O filme mostra o tamanho da responsabilidade que é amar. E com o passar do tempo esse amor não deveria chegar ao fim, uma vez que “você pode amar muito alguém, mas você nunca pode amar uma pessoa tanto quanto pode sentir falta dela”.

O que acontece muito é aquele amor arrebatador que às vezes dura com o passar do tempo, mas às vezes nem tanto…. Isto porque “as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo, no momento em que as fazem”.

Talvez eu seja “uma escritora que nem saiba que você existe, mas que está falando da sua história” (sic) porque esta história é muito comum nos dias de hoje.

Quantos casais vivem uma “eternidade de sonhos”, depois se separam e a parte mais difícil é sobreviver a distância…São diversas as situações em que os romances terminam, porque “ alguns infinitos são maiores do que os outros” ou simplesmente trata-se de um infinito com os dias contados,  dentro da matemática de Hazel Grace.

Dessa forma, esse infinito pode ser como “estrelas que não se consegue arrumar em constelação.” E o amor na verdade é formado de partículas de um sentimento que não é possível expressar em papel. Mas nem sempre esse amor é possível, até porque “aparentemente o mundo não é uma fábrica de realização dos desejos”.

Nesse contexto, às vezes perguntamos pouco, porque a resposta pode ser meio dolorosa. De qualquer maneira, responsabilidade afetiva, nem sempre pode ser exigida. A questão é que esse assunto está na moda e é sempre legal quando uma discussão sobre sentimentos ganha grandes proporções, como acontece no filme.

Entretanto, nem sempre na vida casais apaixonados terminam juntos,  por isso,  “devemos aproveitar a companhia de quem entrou na nossa vida, pois nunca sabemos quando podem partir”, até porque, “há pessoas que têm o poder de transformar segundos em verdadeiras eternidades”, porque “ não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir nesse mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo, e precisamos aceitar nossas escolhas.”. (sic)

Assim sendo, “não adianta fugir do que se sente com medo de ser magoado”, afinal, “a vida não precisa ser perfeita, para que o amor seja extraordinário”. Okay?

*Advogada, Juíza Arbitral, escritora, apresentadora de TV, colunista. Personalidade da Amazônia e Personalidade Brasileira. Pós graduada em Direito Processual Civil e direito de família, Mestre em Desenvolvimento Regional da Amazônia. Mais de 300 mil seguidores no Twitter. Baixe o aplicativo DolanePatricia e acesso o site dolanepatricia.com.br.

Busque sempre

Afonso Rodrigues

“O único meio de se descobrir os limites do possível é ir além dele, alcançando o impossível.” (Arthur Clarke)

Não há impossível para quem acredita no potencial da sua mente. Quando acreditamos que podemos, podemos. O importante é que saibamos distinguir o sonhador do visionário. Quando não sonhamos ficamos presos aos limites do presente. Então não vamos limitar os nossos pensamentos. Vamos relembrar o SwamiVivecananda: “Não se mede o valor de um homem pela tarefa que ele executa, e sim pela maneira de ele executá-la.”

Só quando formos devidamente educados não necessitaremos das orientações dos que foram educados para a vida. Ser racional é saber viver a vida no seu nível de evolução. O Planeta Terra ainda está em evolução. E deveríamos observar que os dilúvios fazem parte da evolução. E pare de rir quando digo que estamos na iminência de um novo dilúvio. Que quando o último aconteceu não sabemos qual era o grau de evolução dos que foram para ao espaço, levados pelo dilúvio. Então, vamos nos preparar e cuidar da nossa evolução, mas com respeito à Natureza.

Nada de preocupações nem aborrecimentos. Vamos levar a vida como ela deve ser levada, vivendo-a como ela deve ser vivida. Com amor, respeito e muito carinho. Respeite-se no que você é. Nunca tente ser o que os outros querem que você seja. O salão de beleza de Deus está dentro de você, à sua disposição. Frequentá-lo é muito simples. E tudo de que você necessita para se embelezar está dentro de você mesmo, ou mesma. Sorria sempre. Nunca se intimide. Lute sempre, mas numa luta sem brigas nem disputas ou competições. Você pode tudo desde que acredite em você.

O pior que nós afazemos, é pisar na bola. Ou caímos ou nos machucamos. Então vamos caminhar com cautela. E é simples pra dedéu. Mas não fique preocupado, ou preocupada, com esse papo. Viva sua vida com a consciência de que está vivendo o momento de sua evolução rac
ional. O importante é que você saiba o que, e quem você é. Porque somos todos iguais, mas nas diferenças. O que nos leva a respeitar o próximo como a nós mesmos. O que indica, também, que devemos nos respeitar para podermos respeitar o outro.

Tenha um bom dia. E tudo vai depender de você e de mais ninguém. Olhe para o horizonte da vida e veja o que vê. Seja o que for, vai fazer parte do seu dia. Se for bom ou mau, bem ou mal, não se preocupe. Você tem o poder de que necessita para encarar. Vá em frente. Não permita que o confinamento obrigatório lhe seja motivo de tristeza ou aborrecimento. As nuvens consideradas negras não são mais do que aviso de mudanças de tempo. Então, pegue o guarda-chuva e vá em frente. Pense nisso.

*Articulista

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