E AGORA, JOSÉ?
Walber Aguiar*
A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou.
Drummond
Era um dia como outro qualquer. Talvez nem fosse. Afinal era o dia quatro de outubro de 2020. Um lugar especial no calendário. Dia de Josés e Franciscos, de santos e homens colhidos pela luz, pelos pássaros, pela grandiosidade. Dia dos bichos que conversam com gente, de gente que dialoga com cães e gatos, aves e lobos. Dia de luz e festa, ainda que trevas e tristezas estivessem sempre por perto, no afã de roubar nossa alegria, paz e luminosidade.
Era o dia do menino que não foi anunciado por anjos, mas foi acalentado por gente disposta a cuidar e amar, educar e compreender a trilha, o caminho, os conflitos e aventuras marcadas pelos pequeninos pés que se enxergavam agora em perspectiva. Num tempo em que somos açoitados por dúvidas e inimigos invisíveis, José aparece como aquele que apresenta a fé como elemento que robustece o caminhar, como sendo a chama bruxuleante que clareia a escuridão e faz do mundo um lugar, digamos assim, mais suportável.
José não nasceu na manjedoura, mas experimentou a graça dos que por ela foram impactados; entendeu o brilho no olhar de toda aquela gente bonita que o rodeava, num misto de contemplação e alegria. Nascia junto com o menino a celebração. Experimentaria os dias de adversidade, mas a festa jamais acabaria. Embora a luz apagasse e o povo um dia sumisse, José seria açambarcado pela grandeza e sabedoria de um Francisco, de um ser tomado pela estética do imanente, pela beleza da concreção histórica, pela singeleza do transcendente.
Sim, ele nascera no enigmático quatro de abril. Dia de Santos e Silvas, de Franciscos e tantos outros que impactaram e impactam o espaço tempo que ocupamos. O menino gorducho e rosado saíra da geografia uterina e saltara na direção do desconhecido, de um universo frio, mudo e assustador. Naturalmente, seria contemplado pela mão abençoadora dos pais e por todos os cuidados do Deus que amava as crianças e abençoava os mais profundos e ternos traços da inocência.
Era o dia 4 de outubro. Nunca seria um dia qualquer, nem uma data a mais no desgastado calendário. Era o dia de Francisco, o santo; o dia de José Miguel, um menino cheio de vida e renovação de todas as coisas…
*Advogado, poeta, historiador, professor de filosofia e membro da Academia Roraimense de Letras
E-mail: [email protected]
SÉRGIO MENEGUELLI
Marlene de Andrade*
É melhor ter pouco com retidão do que muito com injustiça. (Provérbios 16:8)
O partido político não é o responsável pelo caráter das pessoas e por que afirmo isso? Vamos raciocinar: Sérgio Meneguelli, Prefeito de Colatina é do PSDB e, no entanto, é honesto, justo e comprometido com a ética e os bons costumes da moralidade, porém dentro desse partido e em muitos outros, existem pessoas desonestas e honestas, não é mesmo?
Espero que os novos prefeitos prestem contas à população do que gastou e atuem como Sergio Meneguelli, ou seja, trabalhem com dignidade, sabedoria, não se esquecendo de que o povo é o patrão. E isso deverá ser feito com toda transparência e sem conchavos com políticos corruptos. Nós, o povo brasileiro, precisamos acordar e nos politizarmos cada vez mais, a fim de não sermos, passados para trás.
Nesse ponto de vista, vamos também exigir dos vereadores, pagos para fiscalizar as cidades, que cumpram o seu papel com dignidade. Chega de propina! Chega de falcatruas! Chega de acharem que nós, o povo, somos seus escravos.
Mas afinal, Sérgio Meneguelli é quem? Ele disse o seguinte de si mesmo: “Fui vereador em Colatina por 12 anos consecutivos. Em meus mandatos, recebi os prêmios e Recalls como vereador destaque todos os anos. Em 2016, atendi a pressão popular e me candidatei à prefeitura da cidade. Fui eleito Prefeito de Colatina-ES e assumi em 2017!”.
Pois é, que prefeito maravilhoso é o Serginho Meneguelli! Sem pose à lá Michel Temer, não bebe, não fuma, anda de bicicleta, toma café e almoça com garis, acabou com as empresas terceirizadas e assinou a carteira dos trabalhadores dessas empresas, passando a pagar-lhes 40% de insalubridade, dando-lhes folga aos sábados.
Para por aí? Não! Meneguelli vai às ruas, aos domingos, plantar florezinhas, juntamente com o povo que se disponibiliza a tal tarefa. Quando é chamado para dar uma palestra, afirma que está ali para bater um papo, pois alega não ser intelectual!
Meneguelli para sua bicicleta e conversa com a população de forma humilde e carismática, explicando, quando lhe perguntam, que um dos motivos de andar nela é simples: é mais saudável. Que homem sábio!
Que bom seria se os novos prefeitos imitassem o Serginho, prestando contas ao povo, colocando assim o cofre da prefeitura zerado de dívidas e entre outras empreitadas, investissem de forma profunda na Saúde Municipal e também na Educação do município.
Prefeito bom? Presta contas à população. Prefeito bom? Não rouba e não mata as pessoas que chegam ao hospital do município desaparelhado. Prefeito bom? Investe na Educação. Prefeito bom? Investe também na infraestrutura e estrutura da cidade. Prefeito bom? Está sempre atento aos clamores do povo. É por isso que Serginho Meneguelli é uma Referência Nacional, prestigiado inclusive no exterior.
*Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT-AMB-CFM
CRM/RR-339 RQE-431
NO CAMPO DA DERROTA
Afonso Rodrigues de oliveira*
“O campo da derrota não está povoado de fracasso, senão de homens que tombam antes de vencer.” (Abraham Lincoln)
Nunca desistir do seu plano é a melhor maneira de evitar a derrota. É quando você compete sem disputar. Já conhecemos o caso do cara que estava competindo numa natação, atravessando um canal com mil metros. Quando faltavam apenas cem metros para a chegada, ele desistiu, porque não sentia mais disposição. Os companheiros o incentivaram, mas ele voltou, nadando os novecentos metros de volta.
Não é pequeno o número de fracassados que buscam a derrota em si mesmo. São os eternos derrotados. Nunca entre nessa canoa furada. Você tem todo o poder de que necessita para vencer sempre. Júlio Cézar preferia ser o primeiro numa aldeia a ser o segundo em Roma. Mas ser o segundo numa competição não significa ser derrotado. A segunda posição só indica que você tem que se aprimorar, treinando para a próxima competição.
Nunca se entregue à derrota. Ao contrário, procure sempre se aprimorar para vencer na próxima. Mas não se preocupe com os prováveis futuros erros ou falhas. Faça isso no seu dia a dia. Faça-o em tudo que você faz. Não importa o que você faz, o que interessa é como você faz. Vamos repetir, mas é sempre bom lembrar. O Thomas Edson já nos disse que quando erramos estamos aprendendo como não fazer. Preste mais atenção aos erros cometidos, mas como uma lição de aprendizado.
Você nunca irá encontrar uma solução enquanto ficar preso, ou presa, ao problema. Esqueça o problema e concentre-se na busca da solução para o resultado. Nada
de pessimismo nem negativismo. Tenha-se e se sinta um ser superior. Porque você só o será quando acreditar que é. E você nunca será superior se não respeitar o que está lhe parecendo inferior no seu próximo. Porque enquanto não respeitarmos as outras pessoas no que elas são, não seremos respeitados por elas. Que somos todos iguais nas diferenças, já sabemos. A dificuldade é respeitar tais diferenças como o indicativo da evolução racional.
Nunca permita que alguém dirija sua vida. Tudo que acontece em sua vida faz parte da vida. E é na vida que vivemos, claro. Mas ainda há uma grande quantidade de pessoa que ainda não aprenderam a viver. Porque não há como ser feliz sem transmitir a felicidade. Ninguém, além de você mesmo, ou mesma, tem o poder de fazer você se sentir feliz, se você não estiver a fim. O que indica que todo o poder está em você.
Não perca seu tempo se preocupando com os trancos que a pandemia está trazendo para o mundo. Coisas piores e melhores ainda virão. Cabe a cada um de nós saber o que lhe interessa. Pense nisso.
*Articulista
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95-99121-1460