Ato de enternecimento e fraternidade aos irmãos desesperados do meu país – Francisco de Assis Campos Saraiva*
Há dias que venho acompanhando o noticiário televisivo do Brasil e sinto o sofrimento impiedoso que se abateu cruelmente no convívio da maioria dos irmãos de nossa Pátria. É o choro comovente de minha Terra bendita, que está agonizante, pedindo força e a união dos filhos amados, que assistem em desespero a destruição de tudo o que há de mais belo e engrandecedor do Torrão excelso que nos viu nascer. É o vírus pandêmico da corrupção, que se alastrou por todos os recantos do nosso País, do mais próximo ao mais distante. Não sabemos mais em quem se pode confiar. A contaminação devastadora atingiu sem dó todas as criaturas de boa fé e sua ação maligna ficou impregnada na mente de maus brasileiros, indignos compatriotas, que à traição imolam sem pejo por onde passam. Minha Pátria foi solapada pelas artimanhas de covardes travestidos de autoridades, de políticos estultos que praticam o dolo sem a menor temeridade. Autoridades que se dizem defensoras de nossa gente estão atoladas na lama fedentina da conspiração; criaturas animalescas, que, na vileza de seus atos, conspiram contra tudo e contra todos, mergulhadas na ignomínia da insensatez de forma vil e desumana. E assisto sofrido, esse drama selvagem com os olhos marejando, orando e invocando a misericórdia de Deus pelos irmãos em sofrimento, com mais de 40% de minha gente sem emprego. Sem Segurança Pública e com a saúde fragilizada sem ter a quem recorrer; e a renda do trabalhador doméstico com a mais drástica redução desde 2012. O meu País está em banca rota e desacreditado pelo mundo afora, assim diz a Agência Moody’s, que classificou o Brasil como mau pagador. O Governo vai gastando somas astronômicas a seu bel prazer e sem impor nenhum rigor na disciplina interna de sua vadiagem financeira e ainda criando impostos e mais impostos contra uma gente que está agonizando atrelada nas garras do vilipêndio que a tortura sem dó em sua penosa caminhada.
E depois de tanta tortura mental, resolvi dar uma pausa e ouvir, para lenitivo da alma carente, a belíssima música LUZES DA RIBALTA, de Charlie Chaplin, um dos gênios da humanidade, que Deus envia a terra em determinadas épocas de Sua Obra Divinal, como estrela cintilante para irradiar o século daqueles que estão vivendo, deixando para a humanidade os lampejos das belezas luminares de Sua Criação. Seu nome completo: Charlie Spencer Chaplin, mais conhecido como Charlie Chaplin. No Brasil e na Argentina era conhecido como Carlitos. Nasceu a 16 de abril de 1889, em Londres, Inglaterra e morreu a 25 de dezembro de 1977, com 88 anos. Charlie Chaplin era um ser iluminado, que encantou o mundo com sua magnífica trajetória. Era ator, diretor, produtor, roteirista, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, compositor, mímico e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, que se notabilizou pelo uso da mímica e da comédia pastelão. Seus filmes se projetaram pelos horizontes do mundo. São eles: O Imigrante. O Garoto. Em busca do Ouro (que o considerou como seu melhor filme). O Circo. Luzes da Cidade. Tempos Modernos. O Grande Ditador. Luzes da Ribalta. Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong. Em 1929 recebeu o Oscar Honorário com o filme O Circo. Em 1972 recebeu o Prêmio Honorário da Melhor Trilha Sonora e em 1973, com Luzes da Ribalta. É considerado, por alguns críticos, como o maior artista cinematográfico de todos os tempos e um dos “pais do cinema”, junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D W Griffith. Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo ativamente influenciado por seu antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. Sua carreira, no ramo do entretenimento, durou mais de 75 anos, com início de suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana, indo até bem próximo de sua morte aos 88 anos de idade. Acredita-se que nenhum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais necessitavam. Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânicos (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d’Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972). Em 1916, a Mutual Film Corporation pagou a Chaplin 670.000,00 dólares para produzir uma dúzia de comédias com duração de duas bobinas. Foi-lhe dado o controle artístico em sua quase totalidade, produzindo doze filmes em dezoito meses, que se tornaram os mais influentes da história do cinema. Todos os filmes de Chaplin produzidos na Mutual são clássicos: Easy Street, One A. M., The Pawnshop e The Adventurer, que são os mais conhecidos. Chaplin considera o período em que esteve na Mutual como o mais feliz de sua carreira. Com a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, Chaplin tornou-se um garoto-propaganda para a venda de “bônus da liberdade” junto com Mary Pickford e seu grande amigo Douglas Fairbanks. Apesar dos filmes “falados” que se tornaram o modelo dominante logo após serem introduzidos em 1927, Chaplin desistiu de fazer um filme assim durante toda a década de 1930. Ele considerava o cinema uma arte essencialmente pantomímica. O primeiro filme falado de Chaplin, o Grande Ditador (1940), foi um ato de rebeldia contra o ditador alemão Adolf Hitler e o nazismo, e foi lançado nos Estados Unidos um ano antes do país abandonar sua política de neutralidade e entrar na Segunda Guerra Mundial. Chaplin interpretou o papel de Adenoid Hynkel, ditador da “Tomânia”, baseado em Hitler e, atuando em um papel duplo, também interpretou um barbeiro judeu perseguido frequentemente por nazistas, o qual é fisicamente semelhante ao Vagabundo. O Grande Ditador foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Chaplin) Melhor Ator Coadjuvante (Oakiw), Melhor Trilha Sonora (Meredith Wilson) e Melhor Roteiro Original (Chaplin). Alguns temas musicais de seus filmes, como os de O Garoto, Luzes da Cidade, Tempos Modernos e Luzes da Ribalta são inesquecíveis. Ele era ator, músico, cineasta, produtor, empresário, escritor, poeta, dançarino, coreógrafo, humorista, mímico e regente de orquestra. Charlie Chaplin era fantástico em tudo o que fazia e escrevia: “Já perdoei erros quase imperdoáveis”. Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso. Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar. Mas, também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger. Já dei risadas quando não podia. Já fiz amigos eternos. Já amei e fui amado (mas também já fui rejeitado). Já fui amado e não soube amar. Já gritei e pulei de tanta felicidade. Já vivi de amor e fiz juras eternas (mas me decepcionei muitas vezes, “quebrei a cara tantas vezes”).” “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” (Salmos 19.1).
*Oficial R1 do Exército, empresário, titular do Lab. Lobo D’Almada, membro da ALB e da ALLCHE – E-mail: [email protected]———————————————-
Continuamos na rasteira – Afonso Rodrigues de Oliveira*
“O mundo do comportamento humano é uma das poucas áreas que continua a operar com teorias e informações fora de moda”. (Anthony Robbins)
Quando vemos o mundo pelo ângulo da racionalidade sentimos tristeza. Ainda continuamos a pensar, agir e ser como nossos ancestrais. Nada mudou em relação ao desenvolvimento do nosso raciocínio. A Cultura Racional nos ensina isso há quase cem anos. E não conseguimos abrir nossas mentes para a realidade na racionalidade.
É uma sugestão simples, mas valiosa, para o início do entendimento. Quando você vier ao Rio de Janeiro, não deixe de visitar o Museu do Amanhã. Não estou divulgando a grandeza nem a beleza de sua construção, mas o valor do assunto demonstrado na sua extraordinária exposição. É uma viagem ao futuro que já deveríamos estar vivendo. E não o viveremos enquanto não conhecemos nossa origem. E o Museu nos chama a atenção para essa verdade, de uma forma singular, no seu maravilhoso exibir. Confesso que me emocionei ao assistir a uma demonstração do que acredito que seja nossa origem neste planeta que não tem mais de vinte e uma eternidades. Como ele surgiu, como chegamos a ele, e como evoluímos dentro do seu progresso a regresso.
A família que me acompanhava na visita não percebeu minha emoção. Aproveitei a liberdade e comecei a observar os demais visitantes. Observei que havia alguém tão entrosado quanto eu. E todos se mantendo numa discrição admirável. E pelo que vi, tudo estava nas nossas idades cronológicas. A outra maioria, que observei, estava mais impressionada com a grandeza técnica na demonstração. E é por aí que medimos, quando sabemos medir, o atraso em que ainda vivemos, quanto ao nosso desenvolvimento racional; o quanto ainda rastejamos no conhecimento da nossa origem, e da nossa evolução, ainda em passo rasteiro.
Lembrei-me de bater esse papo com você, ainda pela manhã de ontem, assistindo ao telejornal pela televisão. O quanto continuamos perdendo de tempo, com futilidades que já deveriam estar banidas da nossa mente e da nossa consciência. E a coisa está numa aceleração assustadora, para quem a observa maduramente. O que indica que vivemos um processo muito lento de desenvolvimento racional. Ainda sentimos medo e receio de ser racionais. Ainda não aprendemos a nos valorizar no que realmente somos. Continuamos nos preparando para ser o que os outros querem e dizem que devemos ser. E no mundo pequeno em que vivemos dentro de um universo pequeno, o nosso sistema solar, vivemos à mercê do desastre. E somos nós mesmos que o construímos com nosso despreparo racional. Pense nisso.
*Articulista – [email protected] – 99121-1460————————————————–
ESPAÇO DO LEITOR
CELULARSobre as novas regras para o bloqueio do celular após o roubo ou perda, o leitor Valdomiro Lima Figueiredo relatou: “Espero que as empresas locais cumpram com este procedimento sem transtornos ao cliente. Atualmente, é uma verdadeira peregrinação para ter o celular bloqueado. Estou confiante em que esta medida possibilite a redução dos casos de assaltos às famílias por estes bandidos, que, na maioria das vezes, trocam os aparelhos por drogas”.
PONTES Um internauta escreveu sobre a situação das pontes no interior do Estado. “Não concordo que as pessoas queimem as pontes, como tem ocorrido em algumas regiões. No entanto, o povo está cansado de tanto descaso por parte do governo. Quem vai para o Roxinho sabe muito bem as dificuldades de passar em algumas pontes, e isso porque estamos em pleno verão, sem contar com o efeito da forte estiagem. Com o inverno não será possível passar. Agora conseguimos improvisar um atalho, mas, e no inverno? Cadê o prefeito e os vereadores que não estão buscando uma solução emergencial para esta situação?”, questionou.
FISCALIZAÇÃO “Em razão de inúmeros acidentes que ocorreram nas rodovias nestes dois meses seguidos, inclusive envolvendo veículos que realizam o transporte intermunicipal, gostaria de solicitar uma fiscalização mais rigorosa em relação a dois fatores: primeiro, o excesso de velocidade, já que quando descem as serras, vindos de Pacaraima, chegam ao excesso do limite permitido; segundo, a questão do cinto de segurança, já que alguns veículos estão com o equipamento quebrado. Gostaria de saber quem fiscaliza esse transporte e cobrar estas duas questões”, comentou a leitora Andréia Magalhães.
LIMITE”Essa fiscalização realizada durante o dia deveria ser ampliada no período da noite e aos fins de semana, já que muitos condutores não respeitam o limite de velocidade. E os resultados são visíveis por quem trafega pela avenida Ville Roy. Como sugestão, fiscalizem onde estão ocorrendo festas, pois normalmente as pessoas já saem delas bêbadas, com isso ocorrem os acidentes”, comentou o internauta Daniel sobre o monitoramento eletrônico de velocidade.