O QUE DE FATO TEM VALOR?
Debhora Gondim*
Mateus 6:33
Quando paramos para observar a humanidade percebemos o quanto corremos em busca do que é inútil (Eclesiastes 2: 10 e 11) . Entra ano e sai ano a maioria das pessoas gastam seus dias para acumular bens e riquezas. Trabalham arduamente para não ficar para trás no mercado de trabalho. Trabalham preocupados com o amanhã. Trabalham para pagar os boletos do melhor celular, do carro do ano, das melhores roupas. Consumismo que consomem seus melhores dias. Correm, correm e se cansam. Quanto mais temos, mais queremos. Pois nada disso satisfaz de fato. Enquanto acumulamos inutilmente nosso coração enche-se de entulhos (ansiedade e frustação). Tudo porque o coração está no lugar errado (Lucas 12:34).
A vida é um sopro. Não sabemos até quando viveremos e não temos o poder de controlar nosso tempo de vida (Lucas 12:25). Então, porquê continuar vivendo sem saber viver? Qual sentido há em acumular o que não podemos levar para o túmulo? Do que adianta satisfazer os prazeres e paixões deste mundo se quando o momento acaba o vazio permanece? O que adianta trabalhar e só viver para isso, enquanto perde sua família?
Acumular riquezas para se dá conta de que não desfrutou como deveria e ao lado das pessoas que ama e ainda deixar ao morrer para quem não trabalhou para conseguir o que você alcançou. Para quê correr atrás do vento? (Eclesiastes 2:17 e 18). Do que adianta toda uma vida que não teve utilidade, vivendo para si. Como a Bíblia sabiamente traz em Marcos 8:36: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Não é errado querer proporcionar uma vida boa a você e para sua família. Mas se torna perigoso quando valorizamos o ter como o supremo objetivo de vida, esquecendo do que realmente tem valor. Buscar a Deus, desfrutar de relacionamentos saudáveis e sinceros com amigos e familiares, valorizar as coisas simples da vida. Isto é o que realmente proporciona felicidade.
Nem quando nos deixamos levar pelos prazeres e paixões deste mundo somos preenchidos e satisfeitos. Quando o momento acaba resta a dor, vazio, solidão e insatisfação se instala. Afinal, mais uma vez o coração está no lugar errado (Provérbios 4:23). Toda esta busca errada gera ansiedade e frustação. Pois só encontramos em Cristo a verdadeira felicidade.
Quando entregamos nosso viver a Jesus, crendo Nele como nosso único e suficiente Salvador. Quando nosso coração está guardado Nele, então Ele nos direciona ao que realmente tem valor, através da Bíblia. Esta direção acertada está em buscar a Deus e sua justiça. Esta é a busca de maior valor. Descansar e depender de Deus para tudo na vida. O mais Ele acrescentará, conforme a sua perfeita e bondosa vontade. Ele sabe o que de fato precisamos nesta vida (Lucas 12:31). E o que vem Dele traz satisfação, completude, amor, verdade e felicidade. Não há motivo para preocuparmo-nos com o futuro quando o entregamos a Deus.
Por fim, pare de correr em busca do que não tem valor e entregue sua vida a Jesus. Assim, terá o tesouro de maior valor (2 Coríntios 4:7), dando forças para caminhar segundo a imagem de Jesus, semelhante a Deus na prática da justiça (boas obras) e em santidade (renovado em Cristo, pela ação do Espírito Santo, no modo de pensar) Efésios 4:23 e 24. Que o olhar esteja fixo no que é eterno, não nessa vida passageira de promessas vazias (2 Coríntios 4:18). Isto de fato tem valor.
*Teóloga e Professora
COM DIÁLOGO E TOLERÂNCIA, É POSSÍVEL SUPERAR OS CONFLITOS ENTRE GERAÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO
Niviani Rudek*
Nos últimos anos, com o advento de novas formas de comunicação, novas tecnologias, metodologias e estratégias de trabalho, as diferenças entre gerações passaram a ser causadoras de grandes conflitos dentro de uma empresa. Afinal, essas diferenças vão muito além de características, estilos e ferramentas de trabalho. Elas estão até mesmo nos objetivos que guiam as pessoas no mercado de trabalho e isso, muitas vezes, pode se tornar um ponto de conflito na empresa, além de gerar empecilhos durante a execução de projetos estratégicos.
Uma pesquisa da consultoria Randstaad apontou diferenças significativas nesse sentido, especialmente em relação aos fatores que fazem a pessoa perder o interesse em uma empresa. Enquanto entre os participantes da geração Z (nascidos entre 1995 e 2001), 25% respondeu que o principal motivo é a falta de desafios, para 22% dos correspondentes à geração Y (entre 1985 e 1994) o principal fator de desmotivação é a falta de benefícios. Já para a geração X (entre 1965 e 1984), o desinteresse é causado pela falta de reconhecimento. Por fim, os baby boomers (nascidos entre 1955 e 1964) alegam que o principal fator é a falta de flexibilidade, com 33%.
Se os desejos e metas na carreira são distintas, isso também se reflete no dia a dia do trabalho. Portanto, é importante que haja a capacidade de adaptação, além da busca por solucionar os conflitos e problemas de maneira conjunta por parte de cada “lado” dessa equação. Isso tudo se torna ainda mais importante se envolver uma relação de hierarquia, como aquelas entre os gestores e suas equipes. Por isso, algumas dicas podem ser importantes.
Em primeiro lugar, as lideranças da empresa precisam ser capacitadas. É preciso entender o que move cada gestor, além de saber as motivações de suas equipes para que todos possam alcançar um objetivo comum.
A segunda dica é evitar estereótipos e julgamentos precipitados em relação a uma determinada geração. Em um mundo com tantas diferenças, temos que estar dispostos a respeitar a diversidade e isso inclui conviver com mentalidades e visões de mundo distintas às nossas.
A terceira diz respeito diretamente à comunicação. Se uma pessoa estiver disposta a conviver com as diferenças poderá adaptar a sua linguagem para que a mensagem seja compreendida com mais facilidade. Se necessário, também adaptar-se ao meio utilizado, como e-mail, telefone ou WhatsApp. Às vezes, uma reunião pode ser evitada com uma boa troca de mensagens e confusões podem ser dissipadas por meio de uma ligação.
Já a quarta dica diz respeito a aproveitar as habilidades e competências de cada geração. De modo geral, enquanto os mais jovens podem preferir processos mais ágeis, reuniões mais rápidas e mais ferramentas digitais, essas coisas podem ser empecilhos para os mais velhos. Os jovens podem en
sinar muito em relação à inovação, criatividade, agilidade e eficiência. Mas, os mais experientes também têm muito a ensinar, inclusive em empresas de grande potencial tecnológico. Afinal, são pessoas com capacidade de liderar equipes, de administrar conflitos, com maturidade e paciência para tomar decisões importantes para o planejamento futuro da empresa.
Por fim, está uma regra de ouro: escutar as pessoas. Da mesma forma que expressar-se bem é importante, também é necessário saber ouvir o que o colega tem a dizer, entender o que os outros esperam, qual seu ritmo e suas demandas. Uma escuta atenta pode possibilitar a detecção de algum problema na equipe, agilizar o processo de trabalho e até mesmo a criação de uma inovação inesperada.
A busca pela adaptabilidade e por competências que valorizem a convivência e o trabalho em equipe tem se tornado cada vez mais essencial para o mundo corporativo. Mas, caso essas sejam barreiras constantes para uma empresa, uma solução é implementar um processo de gestão de mudanças (GMO), conduzido por pessoas de fora da organização, que vise transformar a cultura e incorporar conceitos essenciais de transformação.
Por meio de um projeto bem estruturado e estratégico, o objetivo é identificar as motivações e os pontos de conflitos nessa relação entre os funcionários para, a partir disso, executar técnicas que solucionem os problemas. Dessa maneira, são trabalhadas políticas de comunicação para fazer com que medos, inseguranças e frustrações sejam enfrentados. Com o comprometimento dos gestores e líderes da empresa, é possível implementar um processo de transformação, com diálogo e tolerância. O resultado será equipe e líderes mais engajados e com melhores resultados, em todos os níveis da organização.
*Diretora de operações da Gateware, empresa de tecnologia da informação especializada em gestão de mudanças, gestão de projetos, fábrica de softwares, alocação e hunting de profissionais de TI e desenvolvimento de soluções para produtos inovadores.
É SÓ MUDAR…
Afonso Rodrigues de Oliveira*
“Nenhuma vida é tão difícil que não possa se tornar mais fácil pelo modo como for conduzida.” (Ellen Glasgow)
Acabei de perder um cunhado, em São Paulo, que faleceu ontem à tarde. Mas não foi levado pela pandemia. Ele estava doente há meses, e com 91 anos de idade. Falei com sua família, e percebi que o sentimento era forte, mas o controle emocional, admirável. Um abração, Joaquim.
A vida é uma obra de arte. Depende da preparação do ator. E cada um de nós é um ator da vida. E é precisamente por isso que devemos mudar nossas ações a cada instante. Não há como melhorar, se não mudar. Não há caminho mais difícil do que o que dificultamos. O que significa que somos todos responsáveis pela vida que temos. Nunca se curve diante dos problemas, por maior que eles sejam.
Os momentos passam. Nós ficamos preparados, ou não, para o futuro. E na preparação devemos saber que o futuro é amanhã. E se é assim, devemos nos preparar hoje para viver melhor amanhã. Faça isso sem esforços. Apenas procure fazer o melhor em tudo que você fizer hoje. O progresso exige aprimoramentos. Lembre-se do Miguel Ângelo: “Na arte as insignificâncias causam a perfeição. E a perfeição não é uma insignificância.”
E nossa vida é uma obra de arte. E o que devemos é nos aprimorarmos no dia a dia, para que possamos ser melhores, no dia seguinte. E a arma mais poderosa e eficiente para o aprimoramento é o amor. Por isso ame sempre. E inicie a tarefa amando você mesmo ou mesma. Porque só quando nos amamos somos capazes de amar o próximo. Mantenha o amor sempre como o elemento mais forte no seu espírito.
Vamos procurar viver o dia de hoje como ele deve ser vivido. Faça sempre o melhor no que você faz, seja o que for. E você pode não estar fazendo o melhor da sua vida, se ficar perdendo tempo com coisas, assuntos e pensamentos negativos. Sempre que um pensamento negativo chegar à sua mente, descarte-o. jogue-o para o baú do esquecimento. Mire-se sempre no seu espelho interior. Porque é nele que você se vê no que você realmente é.
Vamos repetir o Emerson: “Você é tão pobre ou tão rico quanto o seu vizinho. Senão não seria vizinho dele.” Joel Cruz, sei que você é fã dessa frase do Emerson. Um abração pra você. E vamos em frente, com nosso papo. E pra termos um dia feliz, hoje, vamos manter nossas mentes longe de notícias negativas que não nos levam a não ser para o fundo do poço. Vamos viver um dia feliz, independentemente das desgraças que possam estar acontecendo mundo a fora. Toda a felicidade que desejamos e queremos, está dentro de nós mesmo. Não deixemos que sofrimentos nos invadam. Pense nisso.
*Articulista – Email: [email protected] – Telefone: 95-99121-1460