Opinião

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Nutrição adequada é aliada para reforçar a imunidade

*Por Joana Yamazaki

 

Há mais de um ano as atenções em todo o mundo estão direcionadas à saúde das pessoas. O enfrentamento à pandemia provocada pelo coronavírus está mudando hábitos de vida e reforçando a necessidade de cuidados especiais com a alimentação, o bem-estar e a higiene pessoal e dos espaços. Além das diversas ações que visam reduzir o contágio e aumentar a prevenção, as pessoas têm buscado formas de fortalecer o sistema imunológico.

Já é senso comum a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, rica em alimentos in natura e nutrientes variados, além da prática de atividades físicas para garantir uma boa saúde e reforçar a imunidade. Porém, o sistema imunológico é altamente complexo, depende de inúmeros fatores, incluindo uma flora intestinal saudável, por exemplo. Também possui demandas diferentes de acordo com características individuais como idade, estilo de vida, saúde geral, região onde a pessoa vive e os hábitos alimentares. Para atender a essas diversas particularidades é interessante contar com alguns aliados, como alimentos e bebidas fortificados para o dia a dia, além de suplementos dietéticos que ajudam na manutenção da saúde.

O uso de produtos de suporte imunológico tem sido bem-sucedido e já oferece um apoio mais amplo, que vai além dos suplementos de vitamina C e zinco, que são os mais conhecidos. Muitos nutrientes têm sido amplamente estudados pelo negócio de Nutrição e Saúde da BASF por sua relevância para o desenvolvimento, manutenção e funcionamento do sistema imunológico humano e a contribuição para uma vida mais saudável.

Entre o grupo de nutrientes, por exemplo, temos a Vitamina D que desempenha papel importante no metabolismo para uma resposta imunológica. Além de regular a absorção de cálcio junto com a Vitamina K2 e desempenhar um papel crucial na saúde dos ossos ao longo da vida, foi demonstrado que é fundamental para o mecanismo de defesa do organismo para a recuperação de doenças infecciosas, como as respiratórias, tuberculose, doenças inflamatórias como asma, alergias e doenças inflamatórias intestinais. A chamada “vitamina do sol” é produzida na pele, desde que exposta ao sol no período certo e por 10 a 20 minutos ao dia. Na alimentação, ela ocorre naturalmente apenas em alguns alimentos, como peixes gordurosos e gema de ovo. Já havia uma redução natural dessa vitamina com o estilo de vida mais urbano, mas o cenário acabou se agravando com a necessidade de isolamento social como forma de prevenção na pandemia e a consequente privação da exposição ao sol. A suplementação deve ser individual, com base na avaliação prévia e acompanhada por um médico com base na necessidade de cada organismo.

Já a Vitamina A é necessária para desenvolver a função imunológica saudável, mantendo as barreiras das células epiteliais. Ela apoia funções que garantem rápida resposta às agressões e ajusta a expressão gênica de células T reguladoras durante a resposta imune. A Vitamina E funciona como antioxidante, ajudando a prevenir o dano nas membranas celulares e no revestimento epitelial. A manutenção da membrana celular é essencial para uma resposta imunológica saudável.  Os carotenoides também agem como antioxidantes e são capazes de modular o processo inflamatório. Os betacarotenos estimulam os linfócitos e células de defesa naturais, melhorando assim a resposta imunológica mediada por células. A vitamina B2, por sua vez, é importantíssima no processo de desenvolvimento das células “killers”, responsáveis no ataque aos antígenos, como os vírus.

Licopeno, Luteína, Fitoesteróis e ácidos graxos ômega 3 também fazem parte do grupo de nutrientes que favorecem de forma importante os mecanismos imunológicos. Todos eles estão disponíveis em uma alimentação saudável e nutritiva e podem ser complementadas por alimentos fortificados e suplementos nutricionais para garantir os níveis adequados para proteção.

*Joana Yamazaki é diretora do negócio de Nutrição Humana da BASF América do Sul

 

O Brasil precisa de uma reforma administrativa

J.A.Puppio*

A máquina estatal brasileira está com gastos acima de qualquer país do mundo. Os números apresentados não são mais suportáveis. São 513 deputados federais, 81 senadores, cada um com seus 96 assessores, os quais país não aguenta pagar. Não é o povo que está errado, afinal, aqui no Brasil não temos que lidar com catástrofes que demandem gastos dos cofres públicos como tsunamis, nevadas e furacões.

Então, o que faz com que nossa reserva de dinheiro seja sugada dia após dia são os altos salários e gastos que os políticos têm, isso tudo aliado à quantidade desnecessária deles no congresso. Digo isso porque são 200 milhões de habitantes no Brasil, logo, a distribuição de cargos políticos deveria ser baseada na população, ou seja, a Câmara Federal não poderia ter mais do que 60 deputados, o Senado mais do que 20 senadores e o STF não poderia ter mais do que 3 Ministros. Essa quantidade de representantes administrando os poderes públicos pode ser observada na própria China, que tem 2 bilhões de habitantes.

Outro ponto oportuno de se mencionar é que a maior nação do mundo, os Estados Unidos, hoje tem um imposto único 6%. E eles têm metade da área agriculturável brasileira, o que é um ponto curioso visto que quem segura a estrutura da economia brasileira é o agronegócio. Aqui no nosso País, o imposto único não poderia passar de 8%, sendo distribuídos 4% para o governo federal, 3% para os governos estaduais e 1% para os municipais.

Além disso, o nosso salário mínimo no Brasil deveria ser ao menos 70% do salário mínimo americano. A conta é a seguinte: lá são 1500 dólares, então, os 70% são 1050 dólares, que atualmente equivalem a 5600 reais. Nesse total, o imposto cobrado deveria ser os 8% que venho mencionando.

Então, por exemplo, nessa lógica os salários dos políticos deveriam seguir a seguinte estimativa: O presidente da república não poderia ganhar mais do que 20 salários por mês. O governador, 12 salários. O senador, 15. O deputado, 13. O ministro do supremo tribunal, 11. E os demais servidores públicos, 8 salários mínimos.

E para começar a reverter essa tragédia administrativa na qual nos encontramos hoje é necessária uma reforma nessas lógicas expostas até aqui. Uma reforma que seja justa e coerente à sociedade e não para os políticos, que consomem bilhões dos cofres públicos todos os dias.

*J. A. Puppio é empresário e autor do livro Impossível é o que não se tentou

Abraços quebra-costelas

Afonso Rodrigues de Oliveira

“O homem é um sucesso se ele acorda de manhã e vai para a cama à noite e entre as duas coisas ele faz o que gosta de fazer”. (Bob Dylan)

Estou dançando nessa quase valsa do Bob Dylan desde o dia 11-04-2021. Foi quando a dona Salete me chamou: “Sinho… tem uma coisa aqui que deve ser sua”. Ela mostrou-me uma página do jornal, “A Gazeta de Roraima”, do dia 11-04-1993. E aqui está uma matéria do Fernando Quintella, com o título, “Essas ele não conta”. Na matéria o Quintella fala sobre minha experiência profissional, sobretudo sobre minha convivência com uma pessoa que seguiu o caminho errado, depois de ter trabalhado comigo, numa grande empresa paulista. Mas o assunto fica pra depois. Emocionei-me e quis ligar para o Quintella, mas deixei pra depois, pra não parecer um sentimentalista.

Ontem, lendo uma matéria do jornal “Folha de Boa Vista” do fenomenal Walber Aguiar, novamente senti emoção. Só eu sei o quanto admiro esses dois caras. Profissionais de altíssimo nível e que moram do lado esquerdo do meu velho e cansado peito. A matéria do Walber é: “Discursos das portas”, com uma frase maravilhosa, do Vinicius de Morais: “Eu sou feita de madeira, madeira, madeira morta”.

Depois de pequena pausa refleti sobre a vida. Como é gostoso a gente fazer o que gosta de fazer. É o que nos faz feliz e nos incentiva a transmitir a felicidade para as outras pessoas. Que é realmente o que nos traz a felicidade. Parei no tempo e caminhei por tempos passados e que permanecem em minha memória. O que me faz lembrar que só sente saudade quem foi feliz. E eu sou muito feliz por ter uma rede de amigos que me fazem sentir feliz.

Depois das reflexões, me veio à lembrança dos dias felizes de minha infância. Aí lembrei-me da frase que estava na subcapa do meu caderno na escola, quando eu ainda era criança: “A educação é como a plana: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. Novamente refleti sobre o grupo dos amigos que me orgulham. Todos, com certeza, são de uma madeira que não precisa ser melhorada, apenas aperfeiçoada como obra. Apenas aperfeiçoada. E os que se afastaram por terem tomado caminhos errados, continuam sendo respeitados, consideradas as diferenças.

Um abração “Quebra-costelas”, para os dois amigos que me proporcionaram um início de semana, feliz. Fernando Quintella e walber Aguiar. Lamento não poder encontrá-los para um abraço de quebrar costelas. Mas logo que essa pandemia nos libertar, com certeza os procurarei para um encontro de amigos. Um abraço firme e forte para os dois e suas famílias. Um dia nos encontraremos. Estou em Boa Vista. Pense nisso.

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