Opiniao 12 10 2016 3098

Conscientizar ou obrigar – Vera Sábio*Ninguém tem uma receita pronta de como fazer das crianças, adolescentes e jovens cidadãos de bem, de sucesso e de caráter. Porém, as tentativas são diversas. Visto que os pais várias vezes passam o dia trabalhando e os filhos encontram opções banais na internet, na educação precária e em papos com amigos, podendo entrar no caminho das  drogas com facilidade, tendo na  ociosidade uma alternativa de ficar em casa e nas futilidades sem limites, uma medida quando estiverem com vontade. Diálogo com os pais é algo muito  raro, se for pensado com a presença dos dois, tornando-se cada vez mais impossível, visto que é comum verificar que  crianças, adolescentes e jovens não moram com um dos progenitores, ou moram com os avós, tios, irmãos mais velhos, padrinhos e mesmo pessoas que nem são parentes próximos.Assim a obrigatoriedade é a maneira mais fácil a ser seguida, já que os pequenos são obrigados a fazer o que precisa ser feito. Por isso os pais ou responsáveis que conseguem impor esta condição mantêm os filhos em seu controle até eles crescerem, sem ter a certeza de, quando forem adultos, seguirão o que na infância era lhes imposto.Então, o amor deve ser sempre a ordem mais verdadeira e praticada, pois  se os filhos se sentirem amados, compreenderão que a obrigação que têm agora é a conscientização que precisam ter depois. Conscientizar requer bem mais do que obrigar, disciplinar, impor. Conscientizar faz pensar, faz acreditar que aquele caminho realmente é o melhor, exige argumentos convincentes e demanda tempo, dedicação e muito diálogo. E está aí o grande entrave para o fim de tantas loucuras cometidas por crianças, adolescentes e jovens que por vezes recebem ordens que não são cumpridas e muito menos conscientizadas da sua importância de existirem.

Pense nisto e dedique mais tempo aos filhos que estão sobre vossas responsabilidade, os conscientizando que o bem sempre é a melhor forma, que a preguiça não compensa e que precisam fazer bem feito até para economizar tempo e que estudar é a escolha certa. Façam com que eles os admirem pelas atitudes honestas, e não espertas, pois a mentira acaba sendo descoberta e o que se ganha fácil se perde com a mesma facilidade. Plantem boas sementes e colham uma futura geração.

*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e [email protected](95) 991687731————————————–Brinquedos sonoros: riscos para a audição dos “baixinhos” – Marcella Vidal*Telefones, guitarras, aviões, carrinhos com sirenes, dinossauros que rugem alto, jogos com explosões e tantos brinquedos outros emitem sons que podem ser muito perigosos. Os brinquedos sonoros encantam a criançada, mas, às vésperas do Dia das Crianças, é preciso que os pais redobrem a atenção na hora de comprar esse tipo de lembrança. A escolha do quê comprar não deve levar em conta só o desejo do filho, mas, principalmente, as condições de segurança. É importante observar se o brinquedo tem o selo do Inmetro como garantia de que o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação.Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa, é a televisão em alto volume; o liquidificador; o aspirador de pó e também os brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízo à audição das crianças. Os pais devem proteger seus filhos de danos auditivos causados por excesso de barulho e prestar atenção ao nível sonoro do brinquedo que vai comprar. Brinquedos sonoros do tipo made in China, comprados em camelôs, por exemplo, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode registrar até 120 decibéis de ruído. O que isso representa? Só para se ter uma ideia, o barulho de uma motosserra pode chegar a 100 decibéis, e o de uma britadeira alcança 110 decibéis!

As crianças também estão expostas a altos níveis de ruído ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, ouvir música com fones de ouvido em celulares e em aparelhagens de som. Em ambientes barulhentos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos, que são feitos sob medida e servem para os “baixinhos” – é preciso avaliar a idade da criança para o uso – e também para adultos que querem se proteger da poluição sonora diária a que somos submetidos.De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a danificar o mecanismo da audição. O manejo contínuo de um brinquedo com esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E se eles têm a audição comprometida, isso pode atrasar todo o seu desenvolvimento, tanto na área da fala e como no desempenho escolar. A exposição a níveis elevados de ruídos pode causar prejuízos irreversíveis. Mesmo breves exposições a sons elevados podem trazer riscos.

Portanto, esteja atento na hora de comprar brinquedos. Garantir a segurança dos filhos, com certeza, não tem preço. *Fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, especialista em audiologia————————————Não há sorriso feio – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais”. (Bob Marley)O sorriso é uma coisa que não nos custa nada. Mas nem mesmo conseguimos avaliar a importância que ele tem para nossa felicidade. Não custa nada e podemos, e devemos, distribuí-lo como felicidade. Logo, sorria, ria, cante, chore e viva. Viva a vida com intensidade. E você pode fazer isso independentemente do que possa estar infernizando sua vida. Não permita que os maus momentos façam com que você desperdice a felicidade que o sorriso pode lhe dar. E sabe de uma coisa? Somos muito mais inclinados ao desprazer. Reflita sobre isso por um momento, mesmo que seja questão de segundos, quando estiver se sentindo infeliz. É nesse momento que você deve sorrir para você mesma. Nada no mundo tem o poder de fazer você se sentir infeliz, a não ser você mesma. Seu valor está no valor que você se dá. E como você é um ser de origem racional, deve seguir o caminho da racionalidade. E ser racional é acreditar no seu potencial dentro da racionalidade. E tudo isso se sustenta no amor. Quando nos amamos não nos redemos ao desamor. Curta a felicidade com seu sorriso. Não há riqueza material que possa invalidar o valor do sorriso. Quando sentimos dificuldade em sorrir, não sabemos rir, e isso demonstra nossa fraqueza espiritual e racional. Aliás, não há espiritualidade sem racionalidade. Quando as duas virtudes não se unem é porque falta a semente da felicidade que pode estar enterrada no lamaçal do poder material. Demonstre sua beleza interior no seu sorriso. Ele pode durar apenas um ou dois segundos, mas, com certeza, vai durar uma eternidade na mente de quem o receber. Que é o que lhe traz felicidade. Porque nunca esquecemos um sorriso sincero de alguém, mesmo que não o conheçamos. Isso não importa. A importância está na felicidade que você pode transmitir com seu sorriso sincero. Mesmo porque se ele não for sincero não há por que você sorrir. Quando sorrimos transmitimos o sentimento de felicidade. O sorriso enriquece tanto o espírito de quem o dá como o de quem o recebe. É uma dádiva dupla. Uma troca de felicidade. E se é assim não há por que desperdiçar seu tempo com momentos e lembranças desagradáveis. A vida é pra ser vivida com intensidade no amor, na felicidade. Não permita que nada desagradável faça de você uma pessoa infeliz. O poder de que você necessita para ser feliz, sempre está em você. O poder de Deus está dentro de você. É só você acreditar e viver a vida que quer viver. Sorria sempre. A vulgaridade está em quem não entende o sorriso. Pense nisso.*[email protected]    99121-1460