Opinião

Opiniao 13 04 2017 3906

Não basta fechar a torneira para evitar o desperdício de água – Mario Fortunato*De acordo com dados recentes da Agência Nacional de Águas (ANA), os alertas de seca no país dispararam 409% nos últimos 13 anos. O Nordeste enfrenta a sua maior seca desde 1961: 835 municípios da região já decretaram estado de emergência e os reservatórios contam hoje com apenas 13,8% de sua capacidade.

O fato é que a situação é grave para muitos municípios e pede uma atenção especial, não somente dos governantes – que precisam criar sistemas capazes de aperfeiçoar o gerenciamento dos recursos hídricos -, mas também de toda a população brasileira. Isso porque grande parte das pessoas não faz ideia da quantidade de água desperdiçada em ações simples do cotidiano, como escovar os dentes, tomar banho, lavar calçadas, jardins e carros.

Nesse sentido, o mais importante é que todos contribuam e adotem práticas mais sustentáveis no dia a dia. O ponto de partida pode ser, por exemplo, buscar alternativas para a limpeza de calçadas, quintais e galpões sem que seja necessária a utilização de água. Muitas pessoas ainda utilizam mangueiras para essa tarefa, no entanto, um modelo comum, com três quartos de polegada, gasta cerca de 600 litros de água a cada 30 minutos de uso (número que representa mais de quatro vezes o que uma pessoa deveria consumir por dia).

Uma alternativa eficiente e que dispensa o uso de água é o soprador de folhas, uma solução de alta potência e de fácil manuseio, capaz de unir inovação tecnológica e respeito ao meio ambiente. O equipamento pode ser utilizado em quintais, ruas, pátios empresariais, jardins de condomínios, colheitadeiras e pátio de armazenamento de grãos, com a vantagem de reduzir o tempo de trabalho e, principalmente, evitar o desperdício.

Vale destacar ainda que essa é uma tecnologia indicada também para a higienização de colheitadeiras após as jornadas de trabalho, pois garante a retirada das palhas secas que ficam alojadas nos maquinários e evita a incidência de incêndios em lavouras.

O soprador é apenas um exemplo de como podemos reduzir o consumo de água em nossas atividades diárias. O objetivo é que, cada vez mais, tenhamos opções de tecnologias capazes de minimizar o desperdício dos recursos naturais. Afinal, além da preservação ambiental, adotar práticas mais sustentáveis contribui para o bem-estar das próximas gerações. Sempre é tempo de refletir sobre maneiras úteis de aproveitar com consciência as riquezas que a natureza oferece a todos.*Gerente de produtos da Husqvarna para a América Latina. A empresa é líder global no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes

Ressurreição: a vida do lado de lá do sol – Vera Sábio*O sol nasce para todos, pelo menos para todos que estão do lado de cá do sol. E aí podem me perguntar: Aonde fica o lado de lá do sol?

É complicado falar sobre o que ainda não se viveu; não se viu, não se sentiu o gosto, o cheiro, o sabor e a textura. Todavia é impossível dizer que parecido aos sentimentos: amor, raiva, medo etc., aquilo que não vemos ou tocamos, não existem mesmo?

Sabemos, através das sagradas escrituras, que precisamos ter fé a respeito do que não se vê. E está aí a importância primordial de valorizar a vida.

Compreendendo que tudo que se planta se colhe, tudo se renova, tudo volta a nascer; confirmando que a morte não é o fim; mas sim, uma passagem para o outro lado da vida.

Por que Cristo venceu a morte, ele nos convida a reviver nossas esperanças, nossas lutas, nossas atuações, nossos sonhos e nossas boas vontades de sermos melhores, para que possamos merecer a vida eterna.

Onde a traça não destrói e de nada adianta acumular riquezas sem transformar os bens, os talentos os dons em prol daquele “Cristo” que sofre e precisa da nossa ajuda.

É tempo de parar de deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, visto que amanhã é uma simples expectativa que talvez não se concretize.

É indispensável agir agora, precisamos ser feliz já, devemos fazer o bem na hora exata em que precisa acontecer sua realização.

Há pessoas que temos que perdoar hoje, que necessitamos ajudar agora, que carecem do nosso apoio, carinho, compreensão, diálogo, atenção e colaboração.

Jesus com sua ressurreição, sempre quer ressurgir dentro de cada um que o enxergue na face de seus semelhantes. Fazendo assim brilhar o sol da fraternidade, respeito e amor.

Tornando-nos pessoas melhores para nossa caminhada até o encontro com ele.* Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e [email protected](95) 991687731

Que semana esportiva! – Ranior Almeida Viana*    Essa semana além de ser sagrada para os cristãos é de muitas decisões entres as quatro linhas da quadra e do campo, iniciaram na segunda-feira os confrontos válidos pelas semifinais do 1º turno do Campeonato Roraimense 2017, no 1º jogo daquela noite o Colorado da Consolata (Baré) não tomou conhecimento do Atlético Roraima e venceu por 4 x 1. No jogo seguinte o Mundão (São Raimundo) goleou o Náutico por 4 x 0. Acompanhei ambos os jogos ocorridos no Estádio da Vila Olímpica, tomando um mate gelado e ouvindo pela Rádio Roraima 590 AM.

Uma indagação: cadê a finalização da reforma do Estádio Flamarion Vasconcelos, mais conhecido como Canarinho? Recordo que quando foi iniciada a reforma do mesmo era pra Roraima ser uma subsede (para alguma seleção realizar seus treinamentos) da Copa de 14 ocorrida no Brasil, quando iniciei os estudos na UERR em 2012, a reforma já estava em andamento. Costumava ficar numa parada de ônibus ali em frente do Canarinho aguardando a condução para casa, admirando o tamanho da obra. Quatro anos depois finalizo o curso na UERR e o Canarinho ainda não ficou pronto. Continuando a falar em recordações e o Estádio Ribeirão? Um verdadeiro alçapão (torcida próxima ao campo) que está desativado por falta de manutenção. E se não tivesse a Vila Olímpica? Que é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Boa Vista. Os jogos do campeonato de 2016 e o 2017 seriam realizados onde? Ressalto que o público está sempre presente nos jogos do Roraimense. E hoje (13/04) às 19 horas acontecerá a grande final do primeiro turno entre os nossos representantes no Campeonato Brasileiro série D, São Raimundo x Baré, entrada franca.

Aproveito o ensejo pra falar da grande final da Taça Roraima de Futsal (Adulto) que houve na terça (11/04) dessa grande rivalidade que vem crescendo a cada ano que é entre Constelação x Vivaz, confesso que fiquei sem saber por quem torcer, pois já fui treinado e tenho profundo apreço por ambos os treinadores. Osmar Júnior foi meu primeiro treinador na época da Escola (Camilo Dias) e também no sub-15 do Constelação, já o Olano Matos foi posteriormente no sub-17 e sub-19 do próprio Constelação. Um baita jogo, quem esteve no ginásio Hélio Campos não teve do que reclamar com relação ao espetáculo, um tempo para cada equipe o primeiro terminou o 4×1 para o Vivaz, e com recuperação do Constelação no segundo tempo, terminando em 8×4 a partida. Parabéns às equipes.              *Licenciado em Sociologia – UERR, Bacharelando em Ciências Sociais – [email protected]

Será que fui? – Afonso Rodrigues de Oliveira*“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. (Albert Einstein)Puxa vida, você não imagina o quanto me esforço para alcançar ideias novas. Corro pra dedéu. Mas ultimamente tenho ficado um tempão imaginando coisas que me acontecem; e aconteceram no decorrer do tempo, desde minha infância. Mesmo depois do meu casamento, e faz muito tempo, minha mãe costumava dizer pra dona Salete que sempre desconfiou que eu fosse um ET. E isso devido ao meu comportamento, bem diferente do dos meus irmãos. Não era à toa que eu era o único filho que ela fazia questão de levar à igreja, sempre que ela ia à missa. E a coisa pegou fogo naquela missa de ramos, em que o padre Suassuna chegou ao altar e falou sério para o pessoal:

– Com pandeiro ou sem pandeiro, hoje eu não dou cinza. Todo mundo pra casa!

Eu era um garotinho, mas dei uma risada dentro da igreja que chamou a atenção de todos os presentes. Mas maior foi o cocorote que minha mãe deu na minha cabeça, que ainda dói, até hoje, quando me lembro.

O tempo passou, casei-me e a dona Salete continua imaginando o que eu teria sido em outras encarnações. Recentemente ela me disse que acha que fui um cachorro. Confesso que acreditei. Aí comecei a observar o comportamento dos cachorros para comigo. Como me dou bem com eles e eles comigo. Temos dois deles aqui, e só agora observei como eles me tratam indiferentes às outras pessoas da família. É incrível.

Comecei a observar como os cachorros de ruas me olham de soslaio, sobretudo quando eu os cumprimento. Tempo desses, eu vinha do supermercado e passei por um cachorro que estava deitado na calçada.

Cumprimentei-o e ele ficou me olhando com o rabo do olho. Quando passei, ele levantou-se e aproximou-se de mansinho, mordeu meu bumbum, rasgou minha calça e arranhou minha pele. Virei-me e ele saiu correndo, entrou pelo portão da casa e ficou me olhando como se estivesse sorrindo. Não pude deixar de rir, e saí pensando: será que nós nos conhecemos em outra vida, e fomos o que fui nesta vida, quando criança? É muito provável.

Você já leu alguma coisa sobre a Cultura Racional? Leia. Você vai ter mais oportunidade de encarar esses acontecimentos com naturalidade e racionalidade. A Cultura racional nos diz o que somos o que fomos e o que seremos no que já fomos. E é aí que eu, os cachorros, nós e eles, vamos nos encontrar e rir muito do que fomos e como fomos por aqui. Mas vamos polir e fazer crescer nossas mentes para que não fiquemos irritados quando o cachorro morder nosso bumbum. Ruim é quando ele rasga nossa calça e ainda ri de nós. Pense nisso. *[email protected] 99121-1460