Que nos sirva de exemplo
A Ucrânia votou no Danilo Gentili deles
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é um humorista famoso que protagonizou uma série de TV onde um professor, acidentalmente, se tornava presidente do país.
A vida imita a arte? Não. A vida quase sempre imita um enlatado americano feito para TV.
Hoje os ucranianos se perguntam em uníssono: o stand up vai suportar a pressão da Rússia?
Por outro lado a América, cada vez mais infantilizada e frágil, escolhera como presidente um idoso já quase senil ou um maluco que alcançou um dos piores índices de aprovação da história do país.
Os EUA hoje estão mais preocupados em cumprir a agenda para reestruturar aquilo que foi desfeito, enquanto o mundo, especialmente o lado oriental, age com a maturidade política necessária.
Xi Jinping e Putin não têm Instagram ou Tik Tok, pois enxergam o mundo pela ótica de dois adultos treinados, frios e interessados em expandir poder e territórios, enquanto seus adversários brincam de “casinha” e acham que o mundo existe a partir das redes sociais.
Se homens fortes te causam medo, espere até ver do que são capazes os homens fracos. Esta é a herança americana de Trump e que resultou na eleição de Biden.
Macron, Boris Johnson, Trudeau, não passam de integrantes de uma nova boy band americana desafinada.
Putin tem uma trajetória política que o coloca num nível tão elevado frente à esta turma de amadores, que seria algo como Napoleão Bonaparte discutindo estratégia militar com o personagem cinematográfico Rambo.
Quem segura o russo agora?
Chapolin Colorado? Sargento Pincel? Batman?
Com a infantilização generalizada que dominou o ocidente, a partir do se tornou a América, sinceramente não duvido que boa parte da população esteja aguardando a ação dos Vingadores diante do vilão russo.
Quer saber?
Não há Rocky Balboa que segure este Ivan Drago, não no cenário (ou ringue) atual.
Temos uma briga entre um enxadrista contra adolescentes que discutem pelo poder do joystick, enquanto a mamãe foi preparar biscoitos e Toddynho.
A verdade é que o velho Senhor da Guerra continua não gostando de crianças, assim como Bill Gates, que se acha o dono do mundo, mas esqueceu que exército de vídeo game não é pareo para soldados reais e sedentos por sangue.
No que vai dar isto?
Não faço a menor ideia, já que diferente de 99% dos especialistas de Tik Tok, eu desconheço por completo o que se passa na cabeça de um homem que foi diretor da KGB e está no poder da Rússia há três décadas, e sem adversários, já que os poucos que se arriscaram, ficaram “doentes” e evaporaram.
O mundo não é um Meme.
Eu não sou solidário à Rússia e nem a seus adversários neste tabuleiro real de WAR.
Sou solidário às pessoas que, infelizmente, pagarão com suas vidas, por mais uma estúpida disputa de poder, desta vez entre adultos contra um bando de meninos mimados sob o comando de um personagem caricato, eleito graças ao poder da mídia e seus influenciadores.
Para tentar entender um pouco da mente de quem realmente está por trás de tudo isto, recomendo o livro “As entrevistas de Putin”, onde um americano bobalhão, representado pelo cineasta Oliver Stone, debate com um líder político que tem total desprezo pela “cultura” ocidental”.
O embate no livro (e também documentário) é o melhor exemplo do que talvez se torne a nova “Guerra Fria”, onde de um lado se tem o “comunista” rico, vaidoso, hipócrita e burro, enquanto do outro, um homem sério, calculista, inteligente, que mostra absoluto desprezo pelo real comunismo, que ele conheceu bem, e também por seu primo mimadinho: o conservadorismo caduco vestido de “direita vs esquerda”.
E este é o ponto.
Boa sorte a todos, pois a confusão é lá, vai respingar muita coisa aqui, queira você ou não, nobre professor de geopolítica formado pelo Facebook e pós graduado nos grupos de WhatsApp.
Paulo Linhares, ex-vereador de Boa Vista
A estatística da violência na contramão da realidade
Sebastião Pereira do Nascimento*
Esta semana o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou o número de mortes violentas no ano passado, foram 41,1 mil em todo Brasil, 3 mil a menos comparado com o número de mortes em 2020, ou 7% de queda. Os dados foram contabilizados a partir do número de vítimas dos crimes de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.
Aqui o Fórum não incluiu o número de mortes causadas por ação das forças de segurança públicas no país, mas como referência às mortes de 2020, onde em plena pandemia foram registradas 6.416 pessoas mortas pelas forças públicas de segurança — o maior número registrado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública desde que os dados passaram a ser coletados, em 2013 —, há de se aventar que o número de mortes em 2021 possa ser além dos 41,1 mil, segundo os próprios analistas do Fórum. É importante esclarecer que ainda que essas mortes não sejam de todas propositais, mas remetem à ações advindas da violência urbana no país, onde as forças policiais intervêm.
Em todo caso há uma notória tentativa do Estado brasileiro de descriminalizar ações praticadas por policiais que muitas vezes são provocadas por erros estratégicos, ou mesmo por ações isoladas de policiais, sem o endosso das corporações. Esses casos remetem a uma banalização da violência urbana, que antes até chegavam a engordar as estatísticas de crimes dolosos ou não, mas que hoje parecem não fazer parte das estatísticas oficiais, haja visto não serem divulgadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Sobre os números divulgados, segundo especialistas do FBSP e do NEV-USP, há uma série de fatores que contribuíram para a redução de mortes dolosas, incluindo: políticas públicas de segurança e sociais dos Estados; maior controle e influência dos governos sobre os criminosos; apaziguamento de conflitos entre facções; profissionalização do mercado de drogas brasileiro; e redução do número de jovens na população.
Contudo, esses demonstrativos vão ao contrário da realidade brasileira, principalmente quando se fala de políticas públicas de segurança e sociais, políticas que não existem efetivamente neste país, e quando existem são algo isolados de algum ente federativo, sem maior consistência o que torna a segurança urbana uma coisa intermitente, entre o pior e o razoável, nunca o suficiente.
Quanto ao fato de imputar a queda da violência em função da redução do número de jovens na população brasileira, ainda que seja evidente, é preciso dizer que na verdade esse grupo etário é vítima de um processo histórico de descaso e ausência de políticas públicas voltadas, sobretudo para essa faixa etária da população, que parece ser invisível diante dos olhos de todos, só aparecendo nas estatísticas da violência. Isso leva pensar numa triste realidade do Brasil —um país que era jovem, hoje um país adulto, em fase de transição para um país idoso até em 2050 —, onde a mudança no perfil da população vem sendo feita ao longo do tempo, principalmente pela redução dos jovens mortos pela violência brutal, sobretudo de jovens do sexo masculino, pobres e negros.
Quanto a violência avaliada por região, os dados mostram que em 21 Estados do país houve a redução de assassinatos no ano passado, apesar de Bolsonaro atrapalhar a segurança pública. Os dados divulgados mostram que o Norte foi a região do país que registrou maior alta de assassinatos (10%). Sendo o estado do Amazonas com a maior alta registrada (54%), seguido de Amapá, Rondônia e Roraima. Coincidência ou não, é a região do Brasil (junto com Centro-Oeste) de maior apoio popular a Jair Bolsonaro, segundo pesquisa do XP/Ipespe. Nessas regiões há movimentos populares que compactuam com a ideia do presidente de armar a população, além do fato de que a violência brutal atinge também as áreas rurais, numa profusão de conflitos fundiários e crimes ambientais que têm tomado as duas regiões.
Por outro lado, embora pareça que estou fazendo o papel de advogado do diabo, mas é difícil fazer ponderações quanto a queda do índice de violência, quando visualizamos o quadro da violência já a partir de janeiro deste ano, onde o número de mortes por causas violentas cresceu 81% em relação ao mês de janeiro do ano passado. Dados divulgados, em 14/02/2022, pelo Portal da Transparência do Registro Civil e Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/BR). Portanto, esse número dispara um alerta preocupante para 2022, visto o término do isolamento contra a covid-19, a atual política armamentista do presidente Bolsonaro e o histórico de violência no Brasil, uma herança maldita que nos condena.
Como citado antes, no país não há uma política contra a violência capaz de intervir de forma clara e permanente. O que há são políticas contingenciais, com nítidos interesses promocionais dos gestores públicos, que nada trazem de concreto para a sociedade. Não há uma profunda mudança de atitude dos tomadores de decisão, dos congressistas, do judiciário e nem mesmo da própria sociedade. Não se ver interesses de transversalizar os poderes da educação, da cultura, do esporte e da ciência, que aliados às boas condições de trabalho, moradia, lazer, etc, ascenderiam a qualidade de vida da população brasileira, sobretudo dos jovens que teriam outra perspectiva de vida, e não a alternativa angustiante que os leva à prática da violência.
Na mesma perspectiva, embora os próprios analistas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam que os decretos e mudanças na legislação promovidas pelo governo federal, não poderão interferir na queda do índice de homicídios, o que pode acontecer mesmo com a maior introdução de armas no país, onde, segundo Bruno Paes Manso (Núcleo de Estudos da Violência da USP), “…a liberação de armas tendem a aumentar os homicídios circunstanciais, em bares, boates e no trânsito, por exemplo, e os feminicídios. Mas não afetam necessariamente as dinâmicas criminais nos estados”.
Porém, ao contrários disso, o que percebemos é o aumento de mortes por arma de fogo, haja visto que não há eficiência no combate ao crime nem tão pouco instrumentos de controle de armas nas mão de pessoas despreparadas ou afetadas por danos existenciais, que na maioria das vezes evitam resolver seus conflitos a base do diálogo e tem na arma a solução, seja em casa ou em qualquer outro lugar. E não se trata apenas de pessoas celeradas, mas qualquer sujeito desequilibrado que usa a arma para consolidar o único objetivo para a qual ela foi inventada: matar!
*Filósofo, zoólogo e escritor. Autor dos livros: “Sonhador do Absoluto” e “Recado aos Humanos”. Editora CRV. Coautor de “Vertebrados Terrestres de Roraima”, publicado pela edição especial da BGE.
O Evangelho Bíblico, Segundo Jesus Cristo
Debhora Gondim
Por que não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como nosso Senhor. (2 Coríntios 4:5)
Muitos evangelhos têm surgido ao longo dos tempos, todos eles sendo atribuída a autoria de Jesus. Porém, a Bíblia deixa claro que só existe um evangelho e um só Jesus Cristo. Afinal, quando é difundido um evangelho diferente é descrito um Jesus diferente do Jesus Filho de Deus e que veio ao mundo, narrado na Bíblia. Encontramos o evangelho das minorias; da teologia da prosperidade, dos politicamente corretos; dos coach’s; dos legalistas, no qual Jesus se amolda a cada um destes padrões humanos e que não O tem como centro e sim o ser humano. Em Gálatas, Paulo nos alerta sobre este outro evangelho e nos aconselha a ficarmos atentos para não sermos enganados, pois não há outro evangelho além do que foi ensinado por Cristo (Gálatas 1: 6-10).
Quando há padronização humana na mensagem dita “evangelho”, e ou existem exposição de versículos fora de contextos para satisfazer seus desejos, recortes que tira o que confronta o seu pecado e mantêm o que massageia o ego, não é o Evangelho segundo Jesus Cristo. É apenas o helenismo em sincretismo com o cristianismo. Quando há tentativa de redefinir o evangelho ele fica vazio do seu conteúdo proposital. Ele é reduzido a alguns dos seus conceitos, como o “evangelho é amor” ou “o evangelho é Jesus”, limitando a um mero romantismo religioso, sem a compreensão da profu
ndidade do que realmente é o evangelho.
Como o missionário Ronaldo Lindorio trouxe em um dos seus textos: “Esse tipo de discurso pode soar “bonito”, mas gera confusão, além de ser perigoso. Porque, embora a prática das boas obras e o sentimento religioso sejam parte integrante da nossa relação com Deus, essas coisas têm os seus simulacros. Quando confundido com elas, não raramente, o Evangelho acaba substituído por eles. Dias atrás, eu vi a entrevista de um renomado pastor brasileiro, na qual ele dizia: “eu não sei o que é ortodoxia; sei o que é amar o próximo, repartir o pão, isso é Evangelho”. Ora, se é assim, são evangélicos [no sentido radical da Palavra] todos aqueles que, mesmo não conhecendo o Cristo das Escrituras, realizam boas ações ou tem o seu sentimento religioso.” E o evangelho é puro e único, ele não abre espaço para as misturas impuras deste mundo e nem para ser reduzido. Jesus veio viver e ensinar O evangelho, o único que aponta o caminho para Deus e sua vontade para a humanidade.
Então, se nenhum destes evangelhos citados a cima é o de Jesus, o que é o evangelho bíblico, segundo Jesus? O evangelho segundo Jesus Cristo é a mensagem do amor de Deus, contada na Bíblia. Começa na criação (Gênesis 1-2), depois relata a queda do homem (Gênesis 3), redenção em Jesus Cristo e a restauração (João 3:16). É onde o Deus trino planeja e executa a reconciliação e restauração da criação (Romanos 8:19-22) e da humanidade, que um dia foi distorcida pelo pecado, feita escrava de satanás e do pecado que passou a habitar em si, do seu ego e das consequência desta queda. Que agora é resgatada para um relacionamento com seu Criador, através de Jesus Cristo, em sua vida, morte e ressureição, pelo poder do Espírito Santo para a Glória de Deus. Vai de Gênesis a Apocalipse, pois toda a Bíblia aponta para Jesus, do inicio ao fim. E Jesus é o mistério do evangelho.
O evangelho é poder de Deus para a salvação para todo aquele que crê (Romanos 1:16). Nele é revelada a justiça de Deus, que é inteira pela fé. Sendo nós pecadores justificados pela fé em Jesus como nosso único e suficiente salvador (Romanos 1:17). O evangelho da Bíblia nos afirma que por meio da graça de Deus podemos ser justificados por Deus, por meio da nossa fé em Jesus como salvador. Isso foi possível porque Jesus foi oferecido como sacrifício, como propiciação, derramando o seu sangue na cruz, como ato de justiça. Pois a ira de Deus que deveria ter caído sobre mim e sobre você, por conta dos nossos pecados, caiu sobre Jesus. Toda a culpa dos nossos pecados estava sobre Ele. O seu castigo nos trouxe paz, salvação e perdão (Isaías 53: 4-10). E isto é a justificação em Jesus. No qual Sua ressureição foi suficiente para expiar os nossos pecado (cobrir a nossa culpa, nos purificar de nossos pecados) e abrir um novo e vivo caminho até Deus, nos dando a vida eterna (João 14:6).
“Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,” (1 Coríntios 15:1-4)
Este é o verdadeiro evangelho da Bíblia, e Jesus é o Senhor de toda criação, Senhor da sua vida. Você crendo ou não. Arrependam-se de seus maus caminhos, dos seus pecados e creiam neste evangelho, o de Jesus Cristo Filho de Deus, que lhes apresentei. Procurem-no enquanto Ele ainda pode ser achado (Isaías 55:6).
Teóloga e Professora
A correnteza continua
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Somos o único caso de democracia que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram”. (Ministro Joaquim Barbosa)
O lamaçal na política é mundial e escorrega numa correnteza avassaladora. No início da década dos cinquentas do século passado, tínhamos dois jornais pequenininhos, em São Paulo. Eles vendiam muito, nos dias chuvosos. A gente descia do trem, na estação do Brás, chovia e a gente comprava um jornalzinho para usá-lo como guarda-chuva. Naquele dia eu usei um dos jornaizinhos e li algo ridículo, mas muito divertido. O Marechal Teixeira Lot era candidato à Presidência da República.
No jornalzinho eu li que o Teixeira Lot fizera um comício em Fortaleza, no Ceará, onde falara essa maravilha: “Senhores, eu lhes prometo que vou fazer na vida pública o que sempre fiz na privada”. Desculpe-me por eu usar tal baixaria, mas foi o que li naquele jornalzinho. Que é o que ainda vemos hoje, na política. Então vamos acordar e sair do lamaçal. Mas cabe a cada um de nós se respeitar como cidadão, para que possamos ser cidadãos.
Vamos amar e viver mais o nosso querido Brasil. Temos tudo para ser um país desenvolvido, mas ainda continuamos escondidos detrás da porta, esperando que os outros façam, para que façamos. E por isso continuamos fazendo besteiras na política. O Gaston Bouthoul já disse: “Reconhece-se um país subdesenvolvido pelo fato de nele ser a política a maior fonte de riqueza”.
Eu ainda era criança quando li e decorei esta obra: “Brasil, esse colosso imenso. Gigante de coração de ouro e músculos de aço. Que apoia os pés nas regiões Antárticas, e que aquece a cabeleira flamejante, na fogueira dos Trópicos. Colosso que se estendesse um pouco mais os braços, iria buscar as neves dos Andes, para com elas brincar nas praias do Atlântico”. Infelizmente não sei qual o autor desta pérola. Quando a li ainda era criança e como tal, não me interessava o autor. Não ignorância, mas atitude infantil.
Mas o que importa mesmo é que nos eduquemos, educando nossos filhos, para que eles sejam realmente cidadãos no futuro. E só conseguiremos isso com Educação. Então vamos cuidar da educação dos nossos filhos. Porque podemos colaborar, na convivência com eles. E não nos esqueçamos de que “O bom exemplo é a melhor didática”. Então sejamos exemplares. Afinal, somos todos responsáveis pelos nossos atos. Somos nós que construímos o futuro com os nossos filhos. Vamos fazer deles cidadãos de fato e de direito. E isso só conseguiremos com uma educação de ba
se. E a política deve ser levada a sério para que sejamos respeitados como cidadãos. Pense nisso.
99121-1460