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O final dos tempos está chegando

Marlene de Andrade

“Neste mundo teremos aflições, contudo tenhamos bom ânimo”. (João 16:33)

 

Nos anos 40 e 50 Emilinha Borba e Marlene faziam sucesso como cantoras de rádio e todos gostavam delas. As duas eram artistas honradas e não usavam o corpo para fazer sucesso. Outro cantor muito querido pelo público era Nelson Goncalves, o qual foi muito prestigiado nos anos 50. Depois veio Roberto Carlos que estourou nas paradas do sucesso, visto ser um artista muito talentoso.  Nesse tempo as músicas traziam muita alegria ao coração dos fãs. 

Nos dias atuais cantora urina no palco, em cima de uma determinada pessoa, e artista pode beijar a nádega de um famoso seminu, tudo isso em pleno show, crime, salvo engano, previsto no artigo 233 do código penal brasileiro. Corrupção entre políticos? Não se ouvia falar, pois essa história começou no governo de esquerda com o mensalão. Aí depois veio o mensalinho, roubo na cueca e o rombo escandaloso que os esquerdistas deram na Petrobrás. Agora mais essa: o ator Will Smith esbofeteou o rosto do Chris Rock quando estava prestes a ganhar o Oscar quebrando a ética e os bons costumes. Nada disso havia antigamente. O que será que está acontecendo neste nosso planeta? Parece que o certo está se tornando errado e o errado certo. É tanta situação estranha nos dias atuais que chega dar medo pensar o que ocorrerá com as crianças do futuro próximo. 

Por sua vez, o Supremo Tribunal Federal, guardião da nossa Constituição Federal, legisla e executa. E o que falar do Macron, Presidente da França e banqueiro francês, querendo invadir a região amazônica para “protegê-la”? Não, eles estão morrendo é de ódio devido o Presidente Bolsonaro ter enviado as Forças Armadas para dentro da Amazônia, a qual tem inúmeras ONGs dentro dela “protegendo” a nossa amada floresta, mas essas ONGs não vão proteger o nordeste por quê? Eles acabaram com as florestas e mataram todos os índios da Europa e dos Estados Unidos e agora querem “proteger” a nossa Amazônia? Evidentemente que não, pois de fato, o que eles estão querendo mesmo é serem donos do Brasil,  país rico em água, minérios, florestas e terra boa para o cultivo de frutas, legumes, grãos e verduras.

Parece que o livro de Mateus, capítulo 24, está se cumprindo. É tanto ódio, desamor, falta de empatia, violência, assaltos, assassinatos, estupros que chega dar medo. É como se estivéssemos dentro de um túnel, o qual está se estreitando cada vez mais e se tornado um local sem saída e se não bastasse tudo isso, estamos à mercê da Nova Ordem Mundial, a famosa NOM.     

 

Marlene de Andrade 

Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANANT 

Perita em Tráfego/ABRAMET 

Perita em Perícias Médicas/UNIMED 

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI 

CRM-RR 339 RQE 341 

 

Portugal do meu amor

– Walber Aguiar*

Quem morre não sofre mais , mas quem parte é dor demais, é bem pior que morrer…

Antônio dos Santos Mascarenhas Barreto

O porto é sempre o lugar dos encontros e despedidas, dos começos e recomeços, dos encontros, desencontros e reencontros. Dizem que o porto é um lugar alimentado de sorrisos e lágrimas, de céu e chão, de dor e alívio. Que começamos a morrer exatamente ao nascermos, que os acenos de despedida nunca são eternos, que a figura da morte aparece a cada despedida.

Entretanto, na vida de retinas tão fatigadas, entendemos que os portos ficam pra trás e ressurgem. Que o Porto foi o lugar onde se deu o mais fascinante encontro de minha vida. Um avião, um pouso, uma espera.

Um dia pra se pensar todos os dias, todos os dias pra se sentir, todos os sentimentos pra se perceber, todas as percepções pra se tocar, todos os toques pra se sentir vivo, toda a vida pra esperar um recomeço. Aí temos o ciclo de tudo que é, do cachorro tentando morder o próprio rabo. Temos o desejo cumprido, o favor recebido, o coração entregue.

Assim acontece com quem conhece Portugal. Com quem se encanta com a geografia lusitana, com a casa de Fernando Pessoa, no velho poema em linha reta, cheio de curvas e tortuosidades da palavra poética. Assim ocorre com o romantismo de Garret, com a dramaticidade de Florbela Espanca, com a sonoridade eterna de Luís de Camões.

Assim acontece com quem se despede da paixão ibérica, das catedrais gigantescas e seus sinos que se dobram à poesia e ao sentimento, à celebração do existir e à transcendência do crer e do mirar a face de um Deus piedoso e santo, que, mesmo não habitando em templos feitos por mãos humanas, parece flutuar nas naves suntuosas que carregam obras de arte sacra, que portam mistérios feitos de concreto e concreção histórica.

Ora, não há despedida quando a alma carrega as mais profundas e significativas lembranças, não há despedidas entre o olhar e o objeto do desejo da retina, não acontece o adeus entre aqueles e aquilo que se ama. Entre arcos construídos e flechas retesadas, entre festas e brincantes, entre o que se come e o objeto da paixão gastronômica. Não se despede, pois da fé, da esperança e do amor. Não se desvencilha completamente daquilo que foi contemplado, vislumbrado, longamente visto, profundamente admirado.

Agora estou pronto pra ir, mas sem deixar, pronto pra deixar pra trás, mas sem desvincular do coração que deseja, da alma que se encanta.

Depois de Portugal a vida nunca mais será a mesma. Principalmente, porque, nesse Porto e nesses portos da dor e da distância, encontrei o amor e a proximidade…..

*Advogado, historiador, poeta, professor de filosofia, conselheiro de Cultura e membro da Academia Roraimense de Letras

  wd.aguiar @gmail.com

Na encruzilhada da vida

Afonso Rodrigues de Oliveira

“A humanidade acha-se numa encruzilhada. Tem de escolher entre a lei da selva e a lei da humanidade”. (Gandhi)

Sempre vivemos nas encruzilhadas da vida. E o pior é que ainda dependemos dos sapos para nos dizerem que caminho devemos tomar. Ainda não fomos capazes para o desenvolvimento. E ainda teremos que caminhar muito, pelas veredas tortuosas, tropeçando, caindo, e sem saber se levantar. E tudo porque ainda não confiamos em nós mesmos. E se você acha que estou falando tolice, pergunte-se por que você escolheu a camisa que está vestindo. Você a escolheu para você ou para as outras pessoas? Na verdade, você não está vestindo a camisa para seu gosto, mas para o que as outras pessoas vão achar do seu gosto. Você nem sabe se é o gosto ou a crítica que está preocupando-o. Ela só veste um vestido elegante para as outras pessoas a admirarem.

E é assim que vamos caminhando pelas veredas ínvias, tropeçando e caindo. E nem mesmo sabemos que o negativismo não está na queda, mas na impossibilidade de se levantar. E a maioria dos que caem não se levanta. Então vamos nos cuidar para sairmos do grupo dos incapazes. E cada um de nós tem o poder de se erguer e caminhar por caminhos certos. A queda não é um desastre, mas um aprendizado. E só os inteligentes aprendem com os trancos. Então vamos ser inteligentes.

Reflita mais sobre o que vai dizer. Falar muito não significa saber muito. Os inteligentes ouvem mais, do que falam. Mas não devemos fica mudos, com medo de errar. O importante é que tenhamos mente aberta para encarar a vida. E só conseguiremos isso quando nos conhecermos no que realmente somos e não sabemos ser. É quando entendemos que somos o que pensamos, mas nem sempre somos o que pensamos que somos. E a coisa não é tão complicada assim. O que mais nos atrapalha é exatamente a simplicidade. Somos inveterados apaixonados pela complicação. Nada simples nos agrada nem lhe damos valor.

Vamos simplificar a vida para que vivamos felizes. Vá pensando nisso enquanto se prepara para as próximas eleições. Principalmente você, jovem adolescente, com seu primeiro título de eleitor. Vá com calma, porque o santo é de barro. E seu título é o andor. Cabe a você saber carregá-lo sem sacrifício nem arrufos. Porque os arrufos sempre vêm dos desorientados que orientam. E é aí que você cai no curral dos sem rumo. E o pior é a tendência de permanecer encurralado a vida inteira. Somos nós, aprendizes de cidadãos, os responsáveis pelo nosso futuro. E como a responsabilidade é nossa, vamos ser responsáveis. Chega de fanfarras, blá-blá-blás, e tolices arrogantes. Pense nisso.

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