Herança maldita
Marlene de Andrade
“Felizes os puros de coração porque verão a Deus” (Mateus 5:8)
No Brasil em vez de ensinar as matérias da grade curricular, alguns professores das escolas estaduais, municipais e até mesmo particulares, doutrinam os alunos para se tornarem de esquerda, sendo assim, a Instituição Educacional do Brasil está indo de mal a pior, pois o que a esquerda quer é tornar os adolescentes e jovens, “idiotas úteis”, ou seja, pessoas que não conseguem sequer interpretar textos por mais fáceis sejam. Não fosse isso o suficiente, dentro das escolas falta material didático e conforto térmico dentro das salas de aula. Por sua vez as carteiras, dizem alguns alunos, são desproporcionais à estatura e ao peso deles.
Por sua vez, grande parte das crianças e adolescentes não respeitam os professores e por isso a violência nas escolas aumenta cada vez mais, porém alguns diriam: “por que o atual Presidente não acabou com essa impetuosidade e ódio dentro das escolas?” Ora, 16 anos de doutrinação de esquerda, como acabar com essa balbúrdia em menos de 4 anos
Nos anos 50, 60 e 70 os alunos respeitavam os professores, contudo hoje têm professores apanhando dentro das escolas, mas esperar o que de crianças e alunos que vivem com o celular na mão e não se sentem motivados para estudar? Quanto ao palavreado deles, cada vez se torna mais chulo, com uma quantidade enorme de gírias, muitas vezes, apimentadas por piadas pornográficas.
Alguns professores perderam o controle sobre os alunos, os quais não estão a fim de aprender os conteúdos programáticos curriculares. Desta forma, tudo isso foi gerando uma falange de analfabetos funcionais que não entendem nada do que leem, situação essa muito lamentável. Quanto aos meninos, gostam de usar a calça ou o short abaixo da cintura mostrando a cueca e as meninas só faltam andar, no meio das ruas, seminuas. O que é isso, senão uma confusão total?
Outro problema sério é que alguns adolescentes retornam das festas bem tarde onde beberam, fumaram tabaco e quem sabe até drogas ilícitas e enquanto isso os pais estão em outros locais distantes dos filhos, visto que muitos também perderam ou estão perdendo o controle sobre a prole. As meninas? Muitas delas estão se engravidando precocemente, às vezes, do próprio pai e praticando aborto na maior facilidade possível. Dessa forma, cadê a dignidade humana e os bons costumes de eras passadas? Para aonde estamos indo? Será que tudo isso tem jeito? Fica esta pergunta no ar.
Marlene de Andrade
Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANANT
Perita em Tráfego/ABRAMET
Perita em Perícias Médicas/UNIMED
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI
CRM-RR 339 RQE 341
Vamos construí-la
Afonso Rodrigues de Oliveira
“No Brasil só há um problema nacional: a educação do povo”. (Miguel Couto)
Quer saber de uma coisa? Vamos ser responsáveis por nós mesmos, buscando para nós o que não nos foi dado. A educação, por exemplo, vem da convivência. Quando somos cridos numa família educada, não há como não nos educarmos. E no caminho da educação devemos prestar atenção a desvios considerados naturais, dentro do conhecimento da evolução humana. E a evolução humana está ligada à origem do ser humano. Um dos exemplos mais notáveis como orientação, diz: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. Certos desvios no comportamento humano não estão ligados à educação.
Você se lembra de episódios e acontecimentos simples de sua infância que, independentemente de sua idade, fazem você rir de felicidade? Isso, queiramos ou não, faz parte da educação. É quando vivemos atentos a acontecimentos agradáveis que quase sempre passam despercebidos pelos desatentos. Já falei pra você, sobre a lição que aprendi de uma mulher norte-americana, nos anos quarentas. Uma lição simples que aprendi num exemplo simples e involuntário. Foi em 1947, quando os americanos estavam se retirando de Parnamirim, com o fim da Segunda Guerra. Eu era adolescente e estava na calçada de minha casa. Dois homens e uma mulher, norte-americanos, vinham pela rua. De repente a mulher tirou alguma coisa da bolsa, tirou o papel e ficou amassando-o e olhando para as calçadas. Não sei por quê, fiquei observando aquele gesto simples. Os três caminharam bastante, e a mulher continuava amassando o papel, mas sem atirá-lo ao chão. Quando chegaram perto de mim, a mulher olhou para o bar do outro lado da rua. Ela atravessou a rua, foi até ao bar e jogou o papel no depósito de lixo.
Um exemplo-lição que ficou na minha mente, permanece e permanecerá enquanto eu viver. Tantas décadas já se passaram, mas desde então, nunca mais alguém me viu atirar algo ao chão, mesmo que seja um papel de balinha. Cerca de trinta anos depois, eu ia saindo de um elevador, num hospital, no Rio de Janeiro. Quando a porta do elevador se abriu, eu tentei a saída. Fora do elevador estava um médico que iria entrar. Já na porta do elevador eu me afastei para o médico entrar. Ele levantou o braço e falou sorridente:
– Não, senhor… a saída sempre precede à entrada.
Sorrimos, eu saí e ele entrou no elevador. Outra lição simples que me enriqueceu educacionalmente. Mesmo que você se afaste para alguém sair e ele sair arrogantemente, não se perturbe. Você passou a lição. Ele é que está despreparado para a vida, seja ele quem for. Pense nisso.
99121-1460