Opinião

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O que há de polarização na campanha presidencial?

Cícero Maia

A medida que os meses vão acontecendo e a eleição vai se tornando uma realidade, muitos fatos curiosos vão se descortinado e a exposição dos candidatos vai ficando cada vez transparente para o eleitor.

Nesse espaço vou procurar alertar o eleitor sobre alguns fatos que podem fazer diferença na hora da solitária, porém consciente escolha o eleitor deve recomendar o que é melhor para todos uma vez que o voto é um investimento com consequências duradouras e, muitas vezes, de difícil reversibilidade.

Há quem tente mostrar que nessa corrida eleitoral há uma polaridade entre os candidatos que estão concorrendo ao posto maior da praça dos três poderes, qual seja, alcançar o topo do Poder Executivo que leva o título muito nobre de Presidente da República.

Como todos os candidatos são conhecidos, aqui nesse espaço vou trata-los como candidato A e o candidato B por apresentarem as maiores referências preferencias do eleitorado, especialmente traduzidas pelas intenções de votos se a eleição fosse no momento da pesquisa.

Como ambos os candidatos apresentam performances diferentes na vida e em suas passagens pela vida pública do Poder Executivo uma vez que um deles já esteva lá e o outro ainda lá se encontra e pretende continuar. Vamos lá:

Candidato A: Já passou pelo Palácio do Planalto deixou um rastro de ações nada elogiáveis, chegando até a ser levado aos porões do cárcere a fim de ser reeducado politicamente. Curiosamente, os números das pesquisas estão forçando a que esse seja o preferido dos eleitores. A rigor esse personagem nem deveria lá estar devido o princípio da Lei da Ficha Limpa. Mas enfim, é o que temos para o pleito! Esse candidato sai na capa da revista Time, mas não sai às ruas!

Candidato B: É um político com muitos anos de passagem pelo plenário da Câmara dos Deputados e como todas as decisões no Brasil passam tanto pelo plenário da Câmara dos Deputados como do Senado Federal, é um candidato que não oferece maior receio. A sua atuação como presidente da República, considerando como ele pegou o país, a infame pandemia que agitou o mundo; guerra que abalou especialmente o universo dos alimentos; mesmo assim deu para vacinar toda a população; amparar milhões de brasileiros com uma renda mínima; amparou empresas evitando desemprego e muitas outras atividades que foi feita, mas que só surgirá na campanha. 

Enfim, vemos que a suposta polarização é um delírio!

[email protected] – 30052022

Adm. Prof. Cícero Maia

O Batman é um homem muito rico

@FernandoRingel

Era uma vez um rapaz chamado Bruce Wayne. Um dia, ele decidiu livrar sua cidade da criminalidade e por isso criou o Batman, personagem que domina artes marciais, mas tem um único super poder: é herdeiro de uma multinacional.

Pode não ser igual, mas a história é parecida com a de John D. Rockfeller, que fez aniversário de morte na última terça, dia 23. Primeiro bilionário da história, sua fortuna equivalia a 1,8% do Produto interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Em valores atuais, seu patrimônio seria de US$ 420 bilhões, conquistados com muito trabalho e também… monopólio do mercado. O magnata do petróleo, por exemplo, comprava concorrentes para queimar bondinhos elétricos e substituí-los por ônibus a diesel.

De qualquer forma, se aposentou aos 57 anos, vivendo mais quatro décadas desfrutando do dinheiro e financiando pesquisas que levaram à descoberta de medicamentos. Talvez tenha feito isso para prolongar sua própria existência, mas os remédios desenvolvidos com suas doações estão nas farmácias e hospitais, salvando vidas diariamente.

A natureza do dinheiro

Os US$ 420 bilhões do Rockfeller são mais que o dobro da fortuna do sul-africano Elon Musk, que esteve no Brasil no último dia 20. Herdeiro de jazidas de esmeraldas, investiu em empresas de tecnologia, como a Space X, que envia suprimentos e turistas para o espaço. Dono da maior fortuna da atualidade, US$ 200 bilhões, talvez Musk aposte em energia limpa por ser uma tendência do mercado: o petróleo acaba após ser extraído, enquanto a eletricidade é renovável. Uma de suas empresas, por exemplo, é a Tesla, montadora de carros elétricos. Aliás, esse nome explica muita coisa: trata-se de uma homenagem a Nikola Tesla, autor de mais de 700 invenções, incluindo a lâmpada fluorescente. Entretanto, é como diz uma música dos Titãs, “riquezas são diferentes”. Enquanto Tesla morreu pobre, Musk entende mesmo é de dinheiro, que não é bom nem mau, depende apenas de como ele é gasto. No caso do Brasil, fica a expectativa de que a parceria do bilionário com o governo renda bons frutos para a população. É esperar para ver.

O moderno ultrapassado

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Em nosso tempo moderno, simplesmente não alcançaremos sucesso ou felicidade se não levarmos em consideração as outras pessoas”. (Les Giblin)

E essa coisa de levar as pessoas em consideração é complicada. Vai depender do que chamamos de consideração. Porque isso exige muita educação. E a educação é o maior tropeço para o ser humano. E é a simplicidade em educar que não conseguimos enxergar. Cegos por natureza não vemos o que está no nosso caminho, e acabamos tropeçando na ignorância. Simples pra dedéu.

Por que será que durante o período das eleições os administradores públicos correm nos atendimentos? A fala aqui está p
arecendo tola, mas é que estou sendo cauteloso. O que significa consideração, tanto com quem faz como com quem recebe. Mas, deixemos pra lá a política, e vamos cuidar do nosso comportamento sobre a consideração com o próximo. Les Giblin também já disse que “As relações humanas constituem a ciência de se proceder com as pessoas de tal maneira que nossa autoestima e a autoestima das pessoas permaneçam intactas”.

Para nos aprimorarmos no tratamento com as outras pessoas precisamos conhecer a importância das relações humanas. Que é quando sabemos que as relações são humanas e nem sempre pessoais. Que estamos nos relacionando com o ser humano e não com a pessoa específica. O que produz um respeito recíproco. É quando respeitamos o ser humano, independentemente da distância que nos separa, como nosso vizinho. Não precisamos nos conhecer pessoalmente para nos respeitarmos. E quando nos conhecemos não nos respeitaremos se não considerarmos a igualdade nas diferenças.

Vamos maneirar o papo. Busquemos a simplicidade como o elemento mais importante para nosso comportamento com as pessoas. Não devemos nos preocupar nem nos aborrecermos com os erros dos outros. O importante é que procuremos aprender com os erros deles. E quando aprendemos já somos beneficiados. Simples pra dedéu. Então vamos nos beneficiar com nossa inteligência. Ela existe para nos beneficiar e não para nos prejudicar. “Errar é humano, insistir no erro é estupidez”.

Estamos iniciando mais um mês de batalha. Porque por mais que sua vida seja simples, ela não é menos do que uma batalha que deve ser mantida até o término de validade do seu corpo. Porque é aí que ele se vai, e você vai dar um passeio pelo universo até o retorno para uma nova vida. E esta será tão boa ou tão ruim, dependendo da sua evolução racional na vida anterior. Vá refletindo sobre isso, e vivendo feliz cada minuto dos seus dias, independentemente dos aborrecimentos diários. Mesmo se forem fortes. Pense nisso.

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