Opinião

Opiniao 14 06 2017 4210

A Culpa é das Estrelas – Dolane Patrícia*

“Todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.” A frase é do filme A Culpa é das Estrelas, um dos filmes mais assistidos da história do cinema.

Nesta semana em que se comemora o Dia dos Namorados, nada mais oportuno do que escrever um artigo que retrata o momento em que muitos estão vivendo e a reflexão sobre a duração dos relacionamentos e seu destino jurídico.

No caso do filme, o romance tem duração determinada: “uma eternidade dentro dos seus dias numerados”. Na vida real, nem sempre o romance tem o desfecho do “feliz para sempre”, assim como no filme, onde o casal apaixonado não termina junto.

Na ficção, a protagonista do filme é diagnosticada com câncer. “A adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros; já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes uns para o outro”.

É um filme para os casais de namorados ou que tenham um relacionamento, seja ele qual for, refletirem sobre a essência e significado de uma relação amorosa.

Uma frase muito conhecida do livro O Pequeno Príncipe, diz: “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.  Por isso é tão séria essa questão de envolvimento emocional.

O que se vê hoje é uma paixão fulminante entre muitos casais, digno de um conto de fadas, alguns chegam ao casamento ou mesmo união estável. A dura realidade é que nem todos duram muito tempo e a separação às vezes dói mais do que se a outra pessoa tivesse morrido, como no caso do filme.  E muitas vezes “esse é o problema da  dor, ela  precisa ser sentida”.

Isso sem falar quando o casal já possui bens que precisam ser divididos. Chega aquele momento em que você se pergunta, mas para onde foi aquele amor todo?

De acordo com o site clicrbs.com.br, em 2012 o livro foi eleito o melhor livro de ficção pela revista americana, além de contar com mais de 1,2 milhão de livros vendidos só no Brasil, em 2012. E uma curiosidade é que, segundo John Green, autor do livro, o título foi inspirado em uma famosa cena da peça de Shakespeare:  Júlio César (Ato 1, cena 2). O nobre Cassius diz a Brutus: “A culpa, caro Brutus, não é de nossas estrelas, mas de nós mesmos, que somos subordinados.”

Foi um dos melhores filmes que já assisti, por mostrar o tamanho da responsabilidade que é amar. E com o passar do tempo esse amor não deveria chegar ao fim, nem pelo decurso do tempo, nem com o nascer dos filhos, nem com o desgaste impiedoso do tempo quando chega à velhice, uma vez que “você pode amar muito alguém, mas você nunca pode  amar uma pessoa tanto quanto pode sentir falta dela”.

O que acontece muito é aquele amor arrebatador que às vezes dura anos,  com o passar do tempo, o marido, namorado ou companheiro simplesmente substitui a sua parceira a qual fez promessas inesquecíveis, por alguém mais novo que possa levar o outro a se sentir “mais jovem” e se esquece de tudo que foi vivido na época do primeiro amor. Isto porque “as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo, no momento em que as fazem”.

Os relacionamentos nunca deveriam acabar e as promessas poderiam ser sempre cumpridas. Mesmo se do romance surgisse uma gravidez indesejada, o que chega a ser um problema que pode levar ao rompimento definitivo do relacionamento, até pela imaturidade dos envolvidos, levando em consideração que isso acontece em maior frequência entre os jovens e adolescentes. Mas é uma batalha que deveriam vencer juntos!

Talvez eu seja “uma escritora que nem saiba que você existe, mas que está falando da sua história” (sic), porque esta história é muito comum nos dias de hoje.

Quantos casais nem se falam após uma “eternidade de sonhos”, quantos namoros terminam em assassinatos ou após algum tipo de violência? Sem falar no momento que precisa lidar com a questão da guarda dos filhos ou da pensão alimentícia.

São diversas as situações em que os romances terminam, porque “alguns infinitos são maiores do que os outros” ou simplesmente trata-se de um infinito com os dias contados, dentro da matemática de Hazel Grace.

Dessa forma, esse infinito pode ser como “estrelas que não se consegue arrumar em constelação.” E as famílias, que na verdade são formadas de partículas de um sentimento que não é possível expressar em papel, foi perdendo o valor com o tempo. Mas isso ainda pode ser resgatado. Para isso, é necessária maturidade suficiente para arcar com as consequências de suas escolhas e levar adiante a promessa do “até que a morte os separe”.

Sonhar com um mundo onde se valoriza as famílias e se respeita o sentimento do outro, é possível, no entanto, “aparentemente o mundo não é uma fábrica de realização dos desejos”.

No mês em que se comemora o Dia dos Namorados, uma reflexão sobre a responsabilidade do namoro, do casamento ou da união estável, para que o que foi uma linda história de amor não termine nas salas de audiência de uma Vara da Família. Afinal, !a vida não precisa ser perfeita, para que o amor seja extraordinário.” Okay?

*Advogada, juíza arbitral, Personalidade da Amazônia e Personalidade Brasileira, mestranda em Desenvolvimento Regional da Amazônia. Youtube: Dolane Patrícia RR  Twitter: @dolanepatricia_ site: dolanepatricia.com.br

A felicidade é um resultado – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem pôr a culpa.” (Thomas Jones)E pra não se sentir culpado admita o seu erro quando alguma coisa não estiver dando certo. Se nós somos responsáveis pelos nossos pensamentos devemos aprender  usá-los de maneira racional. O dito popular já nos ensina que errar é humano, mas insistir no erro é estupidez. Então vamos reconhecer nossos erros, aprendendo com eles, para não cometê-los novamente.

Sabemos que o pior da vida é sair do mundo dos vivos antes de morrer. E estamos saindo de entre os vivos quando não sabemos respeitar e amar a vida. Quando fugimos da realidade, buscando sonhos onde eles não são mais do que ilusões. Sabemos que não há idealismo sem sonho. Só quando sonhamos idealizamos. Mesmo porque não há realização sem idealismo. E não precisamos ser filósofos para saber e reconhecer a importância dos sonhos. Porque sem eles não há como realizar.

Você acredita no azar? Sei não. Mas ele não é mais do que resultado do desequilíbrio mental. Mesmo porque podemos sofrer desequilíbrio mental sem sermos mentalmente desequilibrados. Então tome cuidado com seus pensamentos. São eles que dirigem seus desejos ao subconsciente. E é aí que você vai encontrar a solução. Tudo muito simples. Tão simples que pouquíssima gente acredita nisso. E é aí que a jiripoca pia. E nem sempre ouvimos o pio.

Seja uma pessoa determinada. Mas não confunda determinação com arrufo. São coisas distintas e que podem confundir os menos preparados. É preciso que haja determinação para que haja plano. E para que sejamos racionais é natural que estejamos o tempo todo, determinando. Sem determinação não há avanço. Então avance no caminho do progresso, elevando seus pensamentos na direção do sucesso. Porque é lá que você vai realizar seus sonhos. E enquanto você não alcançar o sucesso não vai ser feliz. O que indica que seu sucesso está na sua felicidade. E sua felicidade está no seu sucesso.

Seja uma pessoa feliz amando-se. Sem amor não há felicidade. O que nos leva a acreditar no amor como um processo de vida e não como um estardalhaço de prazer. Deu pra entender? Jogue no cadinho da vida os ingredientes que compõem a razão de viver: amor, sexo, paixão e ciúme. O quarteto inseparável, mas com ações distintas e que devem ser reconhecidas e controladas pela racionalidade. E quando não sabemos controlá-lo, não conseguimos ser feliz. Viva sua vida como ela deve ser vivida. E isso só é possível com racionalidade. Afinal de contas somos todos de origem racional. Todos iguais nas diferenças. Pense nisso.

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