Combate ao desmatamento, queimadas e caminho do Brasil rumo a um país verde
Avançando por 49,29% do território brasileiro, a Amazônia está no foco das atenções no que diz respeito às questões ambientais. Maior floresta tropical do mundo, ela abriga o maior bioma do planeta, com cerca de 40 mil espécies de plantas, 300 espécies de mamíferos, 1,3 mil espécies de aves.
Para proteger a Amazônia e outros biomas brasileiros, o Governo Federal implantou a Operação Guardiões do Bioma, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a participação do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Defesa.
Focada em combater o desmatamento ilegal nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Guardiões do Bioma conta em 2022 com investimentos da ordem de R$ 170 milhões e integra, de forma inédita, diversões órgãos em suas operações, entre eles a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Fundação Nacional do Índio (Funai), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), além de órgãos de fiscalização como Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Lançada em julho de 2021, a Operação Guardiões do Bioma, que contou com mais de seis mil profissionais, em apenas três meses combateu mais de 17 mil incêndios florestais em 11 estados dos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal. Foram mais de 3.460 ações preventivas e cerca de 1.550 multas aplicadas. A operação apreendeu 135 maquinários e mais de 5,6 mil metros cúbicos de madeira, além de ter resgatado mil animais.
Para este ano, no combate ao desmatamento, serão instaladas seis bases que, amparadas por alertas emitidos pelo Censipam, terão condições de oferecer uma pronta resposta por meio de policiamento ostensivo e intensa fiscalização ambiental. As ações visam, ainda, identificar e responsabilizar os financiadores e mandantes de crimes ambientais, bem como descapitalizar as organizações criminosas envolvidas.
A Operação Guardiões do Bioma representa apenas uma parte dos esforços do Governo Federal voltados à proteção do meio ambiente e ao fortalecimento de uma economia verde sustentável no país.
Em maio passado, o Governo Federal pôs fim a uma espera que se arrastava desde 2009 com a publicação do Decreto Nº 11.075, que estabelece os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas e institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa.
A medida cria um inovador mercado regulado de carbono, com foco em exportação de créditos. Trata-se de um campo com altíssimo potencial de geração de recursos, visto que o Brasil tem amplas condições de se tornar um exportador de créditos de carbono.
Nosso país detém o maior uso de fontes renováveis do mundo. Enquanto no resto do planeta a média de uso dessas fontes – solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica, biomassa, etc – é de 14%, no Brasil ela está em 46%. Dentro da matriz elétrica brasileira, por exemplo, as fontes hidráulicas ocupam 65,2% da produção. Outros 19,6% são provenientes de energia solar, eólica e biomassa. Ou seja: quase 85% de nossa matriz elétrica tem origem em fontes renováveis.
O Brasil também trabalha atualmente no desenvolvimento de um plano de hidrogênio verde, aquele produzido por meio de energia proveniente de processo que utilize fontes renováveis; na construção de uma política automobilística sustentável e no desenvolvimento de um modelo de eólica offshore, fonte de energia limpa e renovável que utiliza a força do vento que sopra em alto-mar.
Com quase 17 mil quilômetros de fronteiras e oito mil quilômetros de litoral, o Brasil é um gigante territorial. Isso se reflete em sua vocação para estar posicionado entre os líderes globais em temas ligados às questões ambientais. As ações em curso são revolucionárias e caminhamos em direção a um país sustentável e limpo e amparado em um crescimento verde que será modelo para as demais nações.
Anderson Torres Ministro da Justiça e Segurança Pública Joaquim Leite Ministro do Meio Ambiente Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira Ministro da Defesa
Pare de parar
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Amas a vida? Então não desperdices o tempo, pois é de tempo que a vida é feita”. (Benjamin Franklin)
Não é raro ficarmos a semana toda adiando a data para irmos ao oftalmologista. As desculpas particulares são sempre as mesmas. Desculpa particular é aquela que você dá pra você mesmo, ou mesma. É quando você olha para as nuvens, e se justifica: vai chover, deixa pra amanhã. Quando na verdade nenhuma nuvem está lhe mostrando chuva. E se você acha que estou falando tolice, procure se lembrar de quantas vezes você já adiou um compromisso, com desculpas esfarrapadas.
Benjamin Franklin e Bob Marley pensaram a mesma coisa, só se expressaram de maneira diferente. O Bob Marley disse: “A vida está para quem topa qualquer parada, e não para quem para em qualquer topada”. E nossa topada pode estar nas nossas mentes. Que é o que faz com que paremos, nos adiamentos. Nunca devemos deixar para amanhã o que podemos e devemos fazer hoje. Sempre que adiamos
estamos perdendo tempo. E tempo é uma coisa que não devemos desperdiçar.
A vida não para. E como vivemos a vida, não devemos parar. Porque ela continua, e nós ficamos esperando pelo que ela já levou. Quando vivemos racionalmente o dia de hoje, estamos nos preparando para o amanhã. E quando estamos preparados não temos por que perder tempo com adiamentos nas soluções. Simples pra dedéu. E se é simples não vamos deixar de lado o que podemos abraçar como modo de viver. Viver a vida é muito simples para quem sabe viver. Se você está tropeçando aqui e acolá, preste mais atenção onde você está pisando.
A humanidade tem vivido durante vinte e uma eternidades, sob as desgraças das guerras. E pelo que vemos, vamos continuar à mercê dos desmandos mentais dos que se julgam donos do mundo. E as guerras têm inúmeras máscaras. E pelo que vemos, uma das máscaras está nos desmandos na vida cotidiana nas grandes cidades, em todo o mundo. Quando será que iremos descobrir que somos nós, seres humanos, que temos a reponsabilidade de alinhar o viver. Quando será que iremos nos convencer que tudo depende da nossa maneira de ver e viver a vida. Vamos nos valorizar para sermos o que pensamos que somos, mas ainda não somos. Vamos aprender a viver nossas vidas como elas devem ser vividas. E só seremos capazes quando aprendermos que somos todos da mesma origem, mas em níveis diferentes de evolução racional.
Vamos nos unir, mas cada um no seu nível de evolução. O que só conseguiremos quando aprendermos a respeitar as diferenças que nos mantêm na condição de iguais, nas diferenças. E o certo é respeitar as diferenças. Vamos amar a vida. Pense nisso.
99121-1460