Opinião

Opiniao 14592

Igreja cristã não é boate

Marlene de Andrade

 

 “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.” (Cl 3.23) 

 

Igreja não é lugar de show e tudo que ocorre dentro do culto é para a Glória de Deus e não dos fiéis. O canto dentro da Igreja tem que ser harmônico e com um ritmo adequado ao culto solene. Temos que entender que a Igreja é o Corpo de Cristo e não de espectadores que entram dentro do culto para se divertir dançar e rebolar. Tais aberrações não aconteciam dentro das sinagogas. O templo cristão é lugar de adoração e não de diversão. E adoração a quem? À Santíssima Trindade. 

Igreja como espectadora e não participante do culto, desvirtua o propósito do culto, pois os músicos com suas calcinhas apertadas e as moças com roupas decotadas passam a ser artistas admirados e aplaudidos. É isso que tinha dentro das sinagogas? Evidentemente que não, visto que as reflexões acerca da Bíblia vão ser dispersas e o que estão cantando é para quem? Para o Senhor, nosso Deus ou para um público ainda não alcançado por Cristo? 

A igreja não é lugar de danças, gritarias acompanhadas de assovios. Igreja é lugar de reflexão e nesse raciocínio cabe uma pergunta: o que temos dado ao Senhor em troca das suas inúmeras bênçãos? O templo, é lugar de reverência a Deus e não ao povo.  Os fiéis se reúnem para conhecer mais de Deus, para adorá-lo, louvá-lo e aprender a lhe servir sempre e cada vez mais. Não podemos ir à Igreja para contemplar pastor de calcinha apertada e nem tampouco músicos e cantores levianos. Se os músicos e cantores querem mostrar suas capacidades musicais não há nenhum problema nisso, mas para tanto devem fazê-lo, por exemplo, no you tube.  

A igreja não tem público no culto e sim adoradores composto de equipe dirigente, pregador, músicos, cantores e irmãos que ali vão juntamente com toda equipe adorar ao Senhor numa solenidade comemoração onde somente Deus pode ser glorificado.  

E tem mais: não vale dizer que Davi dançou porque isso não procede. Davi não dançou durante um culto e sim numa festa de rua e a dança em si não é pecaminosa, errada ou imprópria para o cristão, a não ser aquelas danças sensuais, provocativas, eróticas ou, que despertem paixões e a lascívia. Vejamos o que nos diz a Bíblia a esse respeito: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31

Médica formada pela UFF 

Título em Medicina do Trabalho/ANANT 

Perita em Tráfego/ABRAMET 

Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED 

Especialização em Educação em Saúde Pública/UNAERP 

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL 

CRM-RR 339 RQE 341 

Um rei ambientalista

Marcellus Campêlo

Desde a semana passada (e pelos próximos dias) o tema dominante no noticiário mundial é a morte da rainha Elizabeth II e a posse de Charles III. Por conta da simpatia do novo rei britânico pelas causas ambientais, o assunto também está na ordem do dia.

Hoje com 73 anos, Charles tem se posicionado como defensor do meio ambiente desde a juventude e construiu uma atuação forte nesse segmento, com ações que reforçam essa sua disposição.

Como rei, não se sabe se continuará a expressar sua posição nessa área, já que as normas constitucionais o impedem, como soberano, de se posicionar sobre questões políticas e socioeconômicas. De qualquer forma, a expectativa é que venha a estimular boas iniciativas nesse campo e possa se tornar – talvez não pelo que irá expressar, mas pelo que faz no dia a dia – um porta-voz da causa ecológica.

Charles tem uma longa história de ações relacionadas à proteção ao meio ambiente, embora, é claro, há quem considere que ele poderia fazer muito mais. Há anos ele é engajado na luta contra as mudanças climáticas, pratica o cultivo orgânico na sua fazenda, no Ducado de Cornualha, e é adepto do uso de energias renováveis, nas casas e escritórios que possui. O carro que tem há mais de 50 anos, o DB5, da Aston Martin, é abastecido por biocombustível feito a partir do vinho e do queijo. Algo bem inusitado, inclusive.

O seu primeiro discurso abordando questões sobre o meio ambiente foi proferido quando tinha apenas 22 anos, em 1970, durante uma visita oficial à República de Palau, no Oceano Pacífico. Na ocasião, ele alertava para os perigos da proliferação de plásticos e os efeitos nocivos ao planeta.

A partir daí, várias iniciativas foram adotadas por Charles, construindo ao longo dos anos uma posição de defesa ao meio ambiente. Em 1990, por exemplo, ele lançou a etiqueta Duchy Originals, para promover a agricultura sem pesticidas. Em 2007, criou o Prince’s Rainforest Project, para discutir e encontrar soluções para a destruição das florestas tropicais, em conjunto com governos, empresários e associações. Em 2019, fundou a Sustainable Markets Initiative (SMI), entidade que reúne lideranças do setor público e privado, para trabalhar pela descarbonização da economia.

Em 2021, quando o Reino Unido sediou a cúpula do clima COP26, na Escócia, ele fez o discurso de abertura, durante o qual pediu aos líderes mundiais que redobrem seus esforços para combater o aquecimento global. Charles também lançou, no ano passado, o movimento Terra Carta, que reúne líderes e CEOs de grandes organizações, com o objetivo de priorizar a sustentabilidade nos negócios. Criou, ainda, o prêmio Earthshot, que reconhece projetos com soluções para a crise climática.

Por toda essa trajetória que construiu, já recebeu diversos prêmios internacionais, incluindo o Global Environmental Citizen da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Charles levou pelo mundo afora o discurso da defesa do meio ambiente e, nessa esteira, da preservação da Amazônia, assunto que destacou nas quatro passagens que fez pelo Brasil. Em todas essas ocasiões, em 1978, 1991, 2002 e 2009, ele fez questão de incluir no roteiro estados da região.

Em 1978, Charles esteve no Amazonas e Pará. Em 1991, foi à cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará. Em 2002, foi a Palmas, no Tocantins. Em 2009, visitou o Amazonas e Pará.

As viagens da realeza pelo mundo, mesmo que em muitas vezes tenham o caráter nobre de difundir a tese da defesa do meio ambiente, recebem também críticas dos ambientalistas. O impasse é com relação aos deslocamentos de avião e a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera que isso provoca.

As críticas, a lupa apontada para identificar contradições nos discursos proferidos, tudo isso tende a ganhar corpo agora, nessa nova fase, em que Charles III assume o trono do Reino Unido.

Espera-se, entretanto, que não sejam inibidores para que possa avançar nessa linha, atraindo a atenção dos líderes mundiais para o tema, ajudando a construir ações concretas em defesa da Amazônia, do meio ambiente e do planeta.

Marcellus Campêlo é engenheiro civil, especialista em saneamento básico; exerce, atualmente, o cargo de coordenador executivo da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas.

Só acredita quem tem fé

Afonso Rodrigues se Oliveira

“A fé devia começar dentro de nós. Se a pessoa não tiver fé em si, nunca terá fé em mais ninguém nem em coisa alguma. A fé em si é um imperativo absoluto para que se possa ter uma vida feliz, harmoniosa e digna”. (Samuel Dodson)

O poder da fé é tão grande que se torna difícil de entender. Ter fé em quê, ou em quem, e por quê? Claro que é uma questão de desenvolvimento racional, e não religioso. Porque não há como você ter realmente fé, se não acreditar em você mesmo, ou mesma. Você já está fazendo o milagre quando acredita que pode fazer o que pretende fazer. E todos nós temos esse poder. Só não acreditamos que temos. E não é nada fácil fazer você acreditar. Desde que você tenha que acreditar em você mesmo, no seu poder de alcançar. Tudo depende da nossa evolução. Só quando acreditarmos que podemos viver uma vida feliz, conseguiremos isso, mas não conseguimos acreditar no milagre que fizemos.

Tudo bem, não fique grilado com esse assunto. Não estou querendo que você pense que estou tentando criar uma religião. Corta essa. Só estou querendo conversar com você. E como sou, e estou interessado no desenvolvimento social, estou tentando tocar no assunto. Não estou esperando que todos acreditem, mas espero que algum dos m
embros do grupo da conversa abra a mente. E abrir a mente é acordar para o poder que cada um tem de ser feliz. É só acreditar nisso, e ser mais positivo nos pensamentos. Por que se aborrecer porque o amigo, lá da esquina, foi rude com você? Se estiver se sentindo incomodado porque o cara enganou você, calma. Vá até seu quarto, feche a porta, sente-se ou fique em pé. Feche os olhos e olhe-se no seu espelho interior. Respire, acalme-se e quando estiver se vendo no espelho, como você realmente é, pergunte a você mesmo ou mesma: ele me enganou, ou eu me enganei com ele? Se perceber que foi você que se enganou, verá que você deu uma de bobo ou boba. Então, porque se aborrecer com o cara? Acorde e seja mais positivo.

Na verdade, a vida só é ruim para quem não sabe viver. Então vamos aprender a viver para que sejamos felizes. E é simples pra dedéu. Quando nos valorizamos não deixamos que o negativo seja superior, a ponto de nos atingir. Ainda há quem ria quando dizemos que devemos dar bom dia ao dia, quando nos levamos, pela manhã. Mas tente fazer isso sempre. Sorria sempre para você mesmo. O Bob Marley já nos disse: “A vida é para quem topa qualquer parada, não para que para em qualquer topada”. Vá sempre em frente. O horizonte é inatingível, mas devemos ir sempre em direção a ele. É lá que está a felicidade que queremos e buscamos. Pense nisso.

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