Opinião

Opiniao 14593

Uma nova mobilidade urbana para o Brasil

O Governo Federal vem promovendo uma revolução em marcos regulatórios, impulsionando a modernização da infraestrutura por meio de parcerias com a iniciativa privada. Estamos demonstrando que investir no Brasil é um bom negócio, garantindo retorno aos parceiros, mas também a solução de problemas históricos para a população, colocando o país em um novo rumo. Os setores de saneamento básico, ferrovias, telecomunicações, energia, rodovias e portos são exemplos desta virada de página.  A nossa próxima missão é enfrentar os gargalos da mobilidade urbana, especialmente no transporte coletivo. Garantir a sustentabilidade e a qualificação dos serviços são um passo fundamental para a melhoria da vida dos cidadãos, mas também para o desenvolvimento econômico e social.

O Governo Federal vem fazendo o possível para desatar os nós da mobilidade urbana. Mesmo com restrições orçamentárias, repassamos, desde 2019, R$ 8 bilhões de investimentos federais diretos, além de R$ 4,5 bilhões em financiamentos com recursos do FGTS para que estados e municípios executassem obras de infraestrutura e mobilidade. No período, foram concluídas cerca de 12 mil obras, de diferentes portes.

Estamos falando desde pequenas e médias obras de pavimentação e de implantação de rotatórias ou ciclovias, mas também de grandes empreendimentos, que transportam diariamente milhares de usuários e contribuem com a redução do tempo de deslocamento dos trabalhadores. É o caso do Metrô de Salvador, das novas estações de trem da CBTU na Região Metropolitana de Natal, do VLT do Rio de Janeiro, do BRT de Belém, dos novos corredores de ônibus de São Paulo e do Terminal Isidória, em Goiânia.

Mas para continuarmos avançando, precisamos do investimento privado.

Essa já é a realidade no setor de saneamento. O novo Marco Legal, sancionado em 2020, possibilitou a captação de R$ 80 bilhões em investimentos e outorgas. De ‘patinho feio’ na infraestrutura nacional, o setor transformou-se no que mais arrecadou nas concessões públicas.  Somente nos primeiros leilões, cerca de 20 milhões de pessoas, em 220 municípios, serão beneficiadas com abastecimento de água e esgotamento sanitário. Pessoas que estavam abandonadas, sem perspectivas de avanços na área.

É esse o caminho que pretendemos seguir na mobilidade urbana. Historicamente, os sistemas de transportes dependem quase que 100% de recursos públicos – da União, estados e municípios. Sabemos que a capacidade de investimento dos governos é limitada e os problemas são muitos. Precisamos de novas soluções.

Nesta Semana da Mobilidade, estamos estabelecendo no debate para a construção de caminhos que levem a modernização da legislação, dos modelos negociais e operacionais, pensando na integração tarifária e em políticas de subsídios aos usuários mais vulneráveis, propondo um sistema de regulação em diversos níveis e regras para contratos de concessões, por exemplo. A ideia é uniformizar contratos, promover uso de receitas acessórias, melhorar padrões de qualidade, inclusive a estrutura de remuneração e a política tarifária.

Estamos em um momento que determinará o futuro da política de mobilidade. Com a participação ativa do setor e dos usuários, temos a chance de transformar crise em oportunidade de desenvolvimento. A mobilidade urbana muda a dinâmica das cidades, a economia, as relações familiares, a vida das pessoas. Vamos juntos continuar a mudança para melhor.

Ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira

Só há uma saída

Afonso Rodrigues de Oliveira

“O púnico meio de acelerar o advento do bem-estar geral é o levantamento do nível moral e mental da sociedade, pela educação, sem nenhum recurso à violência”. (Henrique Batista da Silva Oliveira)

A educação é a única saído para a humanidade, para sair do lamaçal do descontrole. Porque a humanidade, desde seu início, vem tentando sair do pantanal, sem uma solução. O Henrique Batista sita o Confúcio, com uma sugestão simples: “Que é humanidade? Amar os homens. Que é a ciência? Conhecer os homens”. E, na verdade, nem amamos nem conhecemos. Os exemplos mais simples e claros, estão nos eventos. Guerras e revoltas, não são mais claras do que as briguinhas nas torcidas do futebol. O que está fazendo a justiça escorregar para o abismo do absurdo.

Vá pensando nisso e analisando as novas leis que surgem do nada, para proibir o cidadão de chamar o outro, de negro. O que lembra o Rui Barbosa: “Quanto mais corrompida a República, mais leis”. Estamos nadando em águas turvas. Há 60 anos, aprendi que não devemos deixar de elogiar algo em alguém. Sempre fiz isso. O que faz com que você se prepare na educação, para poder saber elogiar. Mas, mesmo assim não está fácil fazer um elogio, por mais delicado e educado que seja. Ontem estive no supermercado. Já no caixa admirei-me com a beleza dos olhos da funcionária. Ia fazer um elogio à beleza dos olhos, quando o cara que fica sentado no meu ombro bateu na minha orelha. Isso significa que ele está me alertando para o risco. Aí fiquei na minha.

Infelizmente estamos vivendo um dos momentos que, a meu ver, é o mais ridículo no caminho da sociedade. Os clubes de futebol, por exemplo, não orientam seus jogadores que quando eles vão para o campo, vão competir e não disputar. Que o do outro time é um adversário, e não um inimigo. A truculência no futebol está caminhando para o ridículo. E tudo que falta é educação. E só teremos paz quando entendermos que nossa educação está no fundo do poço. E o mais perigoso é que estamos, pelo que vemos no comportamento das crianças atuais, num período e evolução racional. O que parece contraditório. Mas é o real. As crianças estão vindo mais evoluídas, e encontrando um mundo em decadência racional.

Senhores políticos, vamos abrir os olhos para o problema que os senhores vão enfrentar, na responsabilidade de administrar. Porque a administração não está só no fazer, mas também, no ser. O volume de maus exemplos que temo
s, em relação à deseducação que vem se arrastando há décadas e décadas, pesa muito. Mas vamos nos alertar e fazer o melhor que pudermos fazer para mudar o rumo do navio. Pense nisso.

[email protected]

99121-1460