Os benefícios do uso eficiente de carvão ativado para a despoluição das águas e rios brasileiros
J.A.Puppio*
É inegável que as duas maiores preocupações do planeta estão centradas na insegurança alimentar e no consumo de água. Além de alimentos, todos necessitam de água potável para sobreviver.
O Brasil é um país privilegiado, sendo um dos quatro maiores produtores de alimentos no mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Índia. Apesar desse importante índice, o Brasil fica atrás em relação às tecnologias aplicadas, em especial as que fazem a água se tornar limpa.
Hoje em dia, para a correta purificação da água, é comum a utilização da casca de coco, que após reaproveitamento energético, se transforma em carvão ativado, o que proporcionará esse excelente benefício. Bastante utilizado, aproveita-se cerca de 90% deste produto para filtrar a água e o ar.
O Brasil exporta as cascas de coco para os Estados Unidos, que detém todo o suporte e tecnologia para a transformação do carvão ativado antes de vender para o resto do mundo, incluindo o Brasil, que precisa atualizar suas tecnologias, industrializar o produto nacionalmente e gerar valor para exportação, além de purificar as águas e rios locais.
Nesse sentido, a cana-de-açúcar surge como uma alternativa fundamental na substituição das cascas de coco para o Brasil. Importante fonte de energia, o reaproveitamento do bagaço da cana, onde normalmente descarta-se 80%, passaria a ser utilizado para a fabricação do carvão ativo.
Maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil se beneficiaria pelo menor valor de matéria-prima e a não dependência da comercialização ser feita nos Estados Unidos, já que a produção passaria a ser no próprio território brasileiro.
Após o aproveitamento da cana para a produção de açúcar e álcool, a queima do bagaço da cana-de-açúcar, que também gera energia elétrica dentro dos processos de uma usina termelétrica, passa a ser uma matéria-prima de uso ainda mais eficiente e sustentável.
A transformação do bagaço da cana em carvão ativado, no intuito de gerar um novo método e recurso renovável de purificação e recuperação das águas, ajudará na preservação do meio ambiente e na criação de novos polos produtivos espalhados pelo país que sofrem com águas impróprias para uso e consumo, como a região nordeste, uma das mais afetadas pelo problema, que passariam a se tornar mais produtivos.
Com todos os problemas, o Brasil é a quinta maior reserva de água potável do mundo. A produção local do carvão ativo ajudará o país a garantir água e comida para sua população e o mundo, aumentando também significativamente a produção agrícola nacional.
*J.A.Puppio é empresário, diretor-presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.
Vamos educar com amor
Afonso Rodrigues de Oliveira
“O amor introduz a familiaridade, e na medida em que ela entra, a estima sai. Vale mais ser amado com respeito do que com ternura. Esse é o amor que os grandes homens requerem”. (Baltazar Gracian)
Educar é uma coisa tão séria que nossos administradores inda não entenderam. E continuam querendo educar com merendas, sacolinhas e coisas tais. Vamos educar nossos filhos para que tenhamos pais educados. E a educação de que necessitamos não está só nas escolas. Ou mais precisamente, está nos lares, com famílias educadas. O que nos alerta para a necessidade de prestarmos mais atenção à nossa maneira de educar. Porque enquanto não formos um povo educado não seremos uma democracia. E não é fácil você não ficar triste com o ritmo em que nossa educação está seguindo.
Sempre que caminho por aí, percebo a diferença que estamos vivendo em relação às crianças atuais. Fico encantado com o comportamento das criancinhas. É como se elas já tivessem recebido orientações para a educação. Mas, logo mais, minha alegria começa a pender, com certas reações de pais ou mães, em relação ao comportamento das crianças. Vamos prestar mais atenção a isso? Estamos com um dever gigantesco de educar nossos filhos para o futuro deles. E comecemos pensando que nós, pais avós, iremos viver o mundo deles, nossos filhos. E é aí que a jiripoca pia. Acabamos tentando dirigir a vida dos filhos quando deveríamos orientá-los, mas sem dirigi-los. Porque mesmo nos sentindo o dono da verdade, não nos atentamos que estamos vivendo um mundo que exige muita educação. E uma educação que não recebemos nesse modelo.
Vamos educar nossos filhos para que eles não tenham que viver os vexames que vivemos atualmente, na escolha dos nossos administradores políticos. Ainda não estamos preparados para sermos cidadãos. E enquanto não formos não sermos realmente respeitados como tal. Vamos com calma. Nada de ficar mostrando o que somos no que pensamos que somos: “Brasil, esse colosso imenso. Gigante de coração de ouro e músculos de aço. Que apoia os pés nas regiões Antárticas, e que aquece a cabeleira flamejante, na fogueira dos Trópicos. Colosso que se estendesse um pouco mais os braços, iria buscar as neves dos Andes, para com elas brincar nas praias do Atlântico”.
Precisamos conhecer e respeitar mais a imensidão do nosso Brasil, para que mereçamos ser realmente cidadãos dignos do País que temos. E só o conseguiremos com uma educação de verdade. Vamos parar de gritar feito tolos, e fazer nossa parte como ela deve ser feita. Vamos ser realmente cidadãos de verdade, com educação, amor e respeito. Pense nisso.
99121-1460