Fatos. Tragédias. Lamentos. Consternações. Vitórias e comemorações – Francisco De Assis Campos Saraiva*O mês de agosto pretérito foi marcado de fatos e acontecimentos, que ficaram bem nítidos na lembrança de todos que deles participaram. No dia 5 a natureza amanheceu alegre, sol vibrante e o céu azul bem mais anil, como dádivas perenes do Criador premiando a aniversariante do dia, que comemorava mais um ano de vida salutar junto a família que ajudou a construir no perpassar de seus 68 anos de majestosa existência.
Seu nome: Maria das Neves Madruga Saraiva, carinhosamente chamada de Nevinha, minha iluminada esposa, que o Criador me presenteou como dádiva sublime por toda minha existência. As comemorações foram festivamente aclamadas no lar, pelos familiares e amigos distantes pelo Facebook, WhatsApp, E-mail e mensagens telefônicas, que vieram de diferentes regiões do Brasil. Foi uma exaltação de amor e carinho a altura do merecimento da aniversariante. Na mesma data, que foi uma 6ª Feira, o Brasil se uniu vibrantemente para assistir a abertura dos Jogos Olímpicos 2016, que aconteceu na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Começou às 20h e encerrou à 0h, com o acendimento da Pira Olímpica. Foi uma solenidade empolgante, que fascinou o Brasil e o mundo pela beleza diversificada apresentada, elogiada pela crítica especializada e pela imprensa nacional e internacional.No dia 6 de agosto, a mídia nacional e internacional, divulgou com pesar e consternação, a morte do cirurgião plástico Ivo Hélcio Jardim de Campos Pitanguy, mais conhecido como Ivo Pitanguy, aos 90 anos, no Rio de Janeiro-RJ. Era natural de Belo Horizonte, onde nasceu a 5 de julho de 1926. O Brasil ficou mais pobre culturalmente. Como cirurgião plástico de renomado valor, jamais será esquecido pela gente de minha Pátria e pelas pessoas do Universo, que tiveram a felicidade de passar pelas mãos abençoadas desse profissional de valor imensurável para todos. Deixamos nossa mensagem “in-memorian” a esse brilhante profissional, que será lembrado para sempre. No dia 11 do corrente, a comunidade Boa-Vistense recebeu com comoção e indignação a fatídica notícia da morte do soldado Hélio Vieira Andrade, que pertencia aos quadros da Polícia Militar de Roraima, na noite dessa mesma data, na cidade do Rio de Janeiro. O soldado Hélio Vieira, de 35 anos, era casado e representava o Estado de Roraima na Força Nacional, responsável pela segurança das Olimpíadas Rio-2016 e perdeu a vida, quando foi atingido por tiros na cabeça, quando realizava uma ronda com a equipe da Força Nacional na comunidade conhecida como Vila do João, no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro. O comandante-geral da Polícia Militar de Roraima, coronel Dagoberto Gonçalves, comentou que o clima de pesar circulou em toda corporação, desde o momento em que foi oficializada a sua morte. Foi uma perda irreparável para a família do soldado Hélio, que era tido como um esteio de esperança para todos os seus membros, que choraram copiosamente a sua morte. Foi sepultado em Boa Vista no Cemitério Campo da Saudade, com as honras e homenagens fúnebres ao companheiro militar que nos deixou para sempre. Na sexta feira 12, o Presidente da República interino Michel Temer, decretou luto oficial em todo o País, pelo período de um dia. Na mesma data, a prefeita de Boa Vista, Teresa Surita, e a governadora do Estado, Suely Campos, emitiram notas oficiais lamentando o ocorrido e informando a decretação de luto oficial pelo período de três dias. No dia 14, data de comemoração ao Dia dos Pais, fui homenageado de forma vibrante de amor e carinho pela esposa Nevinha, filhos, netos, parentes e amigos, com mensagens afetuosas vindas pelo Facebook, WhatsApp, E-mail e telefone, se constituindo numa data especial de sublimação para mim e o agradecimento a Deus por tão linda e festiva comemoração. E no dia 16 do mês em evidência, a grande saudade foi marcada com a morte da inesquecível Elke Maravilha, que vibrantes alegrias deu ao povo de minha Pátria querida. Nasceu a 22 de fevereiro de 1945, em Lenigrado, União Soviética e morreu a 16 de agosto de 2016, no Rio de Janeiro, com 71 anos. Foi atriz, modelo, apresentadora e jurada. Deixará uma lacuna difícil de ser preenchida e a grande saudade que ficará para sempre em nossos corações. Na mesma data de 16 de agosto, também nos deixou para sempre Jean-Marie Faustin, mais conhecido como João Havelange, que nasceu a 8 de maio de 1916, no Rio de Janeiro, Distrito Federal e morreu a 16 de agosto de 2016, com 100 anos, no Rio de Janeiro. Era brasileiro e Dirigente de Futebol e teve a Presidência da FIFA como seu principal trabalho. Em 2010, foi eleito a “Personalidade do ano de 2009” no prêmio “Faz Diferença” do Jornal o Globo. No dia 21 – domingo, foi o encerramento das Olimpíadas 2016, com muita festividade, homenagem aos atletas e performance japonesa, próximo país a sediar os jogos. A solenidade se deu no Estádio Maracanã no horário de 20h as 22h20. Foi uma festividade esplendorosa, que empolgou o Brasil e o mundo que contemplava ativamente e os jornais do Brasil e do Universo fizeram referências elogiosas à grande festa e o apagar da Chama Olímpica carnavalesco. Que maravilha! Ficou em 13º lugar com sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze. O dia 29 de agosto, data de meu aniversário, foi de muita saudação, carinho e amor pela esposa Nevinha e toda a família e com mensagens calorosas de júbilo pelo Facebook, WhatsApp, E-mail e telefônicas que recebi de diferentes regiões de minha Pátria, que me deixaram sumamente feliz e agradeci a todos numa mensagem de gratidão pelas redes sociais. Obrigado, amigos e não tenho nem adjetivos a altura para agradecer tão calorosa manifestação de apreço e de cordialidade. Que Deus retribua a todos com bênçãos divinais e sem medida. Meu fraternal abraço e os votos ardentes de muitos anos de felicidade pela vida que prossegue, junto aos entes queridos e pessoas que lhe são caras. “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.” (Provérbios 21.23).*Oficial R1 do Exército, escritor, empresário e membro da ALB e ALLCHEE-mail: [email protected]—————————————
Não é ranzinzice – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Há duas maneiras de perder a liberdade: quando os bobos são ludibriados pelos patifes, e quando os fracos são subjugados pelos fortes”. (Voltaire)E em que circo nós estamos? Estamos sendo ludibriados, ou subjugados? Sempre fui repudiado pelos revoltosos. E, francamente, nunca me preocupei com isso. O que realmente me preocupa é, por que será que não paramos pra pensar em como e porque as coisas acontecem. Trabalhei trinta anos na indústria brasileira. E sempre nas maiores indústrias de São Paulo e nos grandes estaleiros no Rio de Janeiro. Empresas que foram verdadeira universidade para mim. O que eu sempre chamei de “Universidade do asfalto”. E sempre fui sindicalizado, em todas as empresas em que trabalhei. E considerando-se a época em que isso aconteceu, eu necessitaria de muito tempo para falar sobre isso. Na segunda metade da década de cinquenta e primeira da de sessenta, dificilmente se conseguia trabalhar uma semana inteira sem greves. Mesmo sindicalizado nunca participei delas. Porque sempre as considerei um ato anacrônico. Sempre frequentei os sindicatos, usei muito os benefícios que eles ofereciam aos sócios. Sempre considerei o sindicato como um órgão político com o dever de defender os direitos, não só dos seus associados, mas de toda a categoria. E o mais importante é que saibamos como nos defender. Uma das coisas mais insensatas, a meu ver, é fazer-se uma greve, prejudicando toda a sociedade que não tem nada a ver com os problemas da classe. Por exemplo: o problema que causa a má qualidade na nossa educação não é o ridículo salário do professor; é a má política na Educação, que mantém o salário ridículo do professor. O que indica que o problema está na política. E como queremos acabar com o problema quando até mesmo professores continuam mandando palhaços, analfabetos e corruptos para Brasília, para dirigir a Educação no País? E nunca teremos um país verdadeiramente educado e civilizado, que possa se considerar democrata, enquanto não entendermos de política para vê-la e mantê-la como o esteio do desenvolvimento. Por que não criamos uma política que mantenha partidos políticos realmente respeitáveis que parem de lançar candidatos incompetentes. A política exige competência. E nunca seremos politicamente competentes enquanto não formos cidadãos. E nunca seremos cidadãos enquanto não tivermos o voto facultativo.
Simples pra dedéu. Tão simples que os sindicatos não percebem e os políticos fingem não entender. E o “cidadão”, ingenuamente, paga a conta. “Quanto mais corrupta a República mais leis”. (Rui Barbosa). Pense nisso.*[email protected] 99121-1460