Opinião

Opiniao 15137

Unicórnio ou dinossauro?

Por João Fernando de Lima Parra*

Inovação. Essa é a palavra de ordem para absolutamente todas as empresas. Neste contexto, as startups ganham destaque, por estabelecerem uma conexão entre tecnologia e inovação. Enquanto as empresas tradicionais são intituladas como “dinossauros” – pela lentidão, burocracia e dificuldade de inovar – as startups surgem com a enorme capacidade de criar soluções em tempo recorde.

Fato é: existe a nítida impressão de que as grandes corporações ainda não conseguiram se adaptar a “era das startups”. O que não faz muito sentido, ao se levar em conta a enorme estrutura, quantidade de recursos e capital humano destas empresas. Por que seus executivos esperariam sentados enquanto as startups inovam constantemente e ganham mercado?

Ao estudar esta relação, comecei a entender que existe uma razão para que as empresas estejam cômodas e seguras na posição de “dinossauros”. Elas se apropriam do know-how das startups para absorver os riscos nos processos de inovação. Para elucidar, destaco a frase do responsável pela área de inovação da multinacional Accenture José Luis Sancho**: “quatro em cada cinco startups falham e grandes corporações não podem permitir que tantos projetos deem errado porque iríamos à falência.”

Entretanto, esta é uma tendência no mundo corporativo. As maiores empresas, mesmo que “dinossauros”, utilizam estratégias para fomentar o relacionamento com startups. Os programas criados, que variam entre desafios, hackathon e investimentos, são uma forma das empresas inovarem gastando menos e com menor risco. As startups entram com possibilidades menores de sucesso, uma vez que são apenas uma unidade em uma grande miríade de opções disponíveis.   

A condição de “dinossauro” não pode ser visualizada a partir de seu caráter negativo, pois esta posição é utilizada em benefício próprio. Já as startups, por sua vez, desenvolvem soluções para toda cadeia produtiva em uma lógica que os riscos e benefícios são assimetricamente colocados. Ou seja, um Jurassic Park e uma manada inteira de ‘Unicórnios’ à disposição.

*João Fernando de Lima Parra é mestre em Marketing e Ciências Sociais doutorando em Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina. Também é autor do livro Milícia.com: o crime organizado na era das startups.

Vivendo para o futuro

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida” (Bob Marley)

Não é raro você sentir saudade de alguém. A menos que você não tenha vivido. Porque, por incrível que pareça, ainda há pessoas que não vivem, apenas passam pela vida. Caras amarradas, aspecto de desânimo, e tudo que não justifica a vida que vivem. Quando na verdade a felicidade está à nossa volta, em todos os momentos, e onde quer que estejamos. É só ser uma pessoa. Porque embora ainda sejamos apelidados de animais racionais, ainda não aprendemos a ser racionais. O que é muito simples.

Procure sempre a felicidade em você mesmo, ou mesma. Nunca perca seu tempo com pensamentos e atitudes negativos. Faça com que sua presença seja sempre notada, mas sem exibicionismo nem exageros. Procure sempre ser agradável. E isso só se consegue com respeito e consideração. Não podemos ficar espertando que os outros nos agradem, quando não fazemos o que devemos, para agradar.

E tudo que queremos está na nossa simplicidade. Converse sempre com alguém. Respeite sempre os pensamentos das outras pessoas. Você pode até não concordar, mas não discuta. Porque é assim que aprendemos com os erros dos outros. Assim como eles estão aprendendo com o nosso comportamento, mesmo que lhes pareçam errados. É uma troca inteligente e benéfica. Não sei como será o seu dia, hoje. Mas sei que ele pode ser positivo se você souber vivê-lo.

Aproveite cada momento do seu dia para o aprimoramento no aperfeiçoamento da racionalidade. Somos todos de origem racional. Viemos todos do mesmo Universo Racional, para onde devemos, e iremos voltar. O tempo que passarmos por aqui, sobre a Terra, ainda em evolução, vai depender do nosso desenvolvimento racional. Coisa que ninguém, além de nós mesmos, pode fazer por nós. Então vamos cuidar do nosso desenvolvimento na racionalidade. O que exige de nós, um comportamento dentro da racionalidade. E o amor é o mais valioso que temos para sermos o que devemos ser.

Procure dentro de você, na sua mente, tudo de que você necessita para ser feliz. Seja dono do seu timão. Viva para que todos sintam a sua falta, quando você se afastar, na caminhada do eterno ir e vir, para o aprimoramento racional. E você nunca será feliz se não for capaz de fazer os outros se sentirem felizes. Faça isso com sua presença. Seja sempre o representante do Mundo Racional. E você tem todo o poder para isso, desde que se valorize, e não espere que os outros façam por você o que você mesmo deve fazer. E se você deve, pode. Então não desperdice seu valor, dentro da racionalidade. Pense nisso.

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